Hub de pagamento: porquê é importante para sua empresa

Foto por Racool_studio no Freepik.

Nos dias de hoje, o que todo mundo procura é praticidade para fazer qualquer coisa. Por isso, as compras online só aumentam, pela facilidade de receber tudo no conforto do lar e as preocupações serem mínimas. Para acompanhar essa transformação, sua empresa precisa oferecer diversas formas de pagamento e integrações para vender online e contar com um hub de pagamento é essencial pra isso.

Explicando o hub de pagamento

Para realizar as vendas online e gerenciar os recebíveis é preciso de um sistema que centralize todas as necessidades que existem no processo da cobrança. Sejam integrações com adquirentes, subadquirentes, antifraudes, bancos, plataformas de e-commerce e tudo mais.

Um hub de pagamento é um sistema em cloud, ou seja, na nuvem, onde é possível controlar tudo de uma única plataforma integrada com diversas soluções.

Veja o exemplo da plataforma da Vindi:

Imagem: Vindi

Conhecendo as principais vantagens

Bom, você entendeu o que é um hub de pagamento, mas quais as vantagens que sua empresa tem ao contratar um?

 

Gestão financeira completa

Quanto tempo você perde ao ter que fazer uma gestão financeira que está distribuída em diversos sistemas? Bancos, ERPs, adquirentes, sistemas de prefeituras para realizar a emissão de notas fiscais e todas. Provavelmente, muito tempo e a probabilidade de acontecer algum erro é muito maior.

Contratar um hub que realiza todas essas integrações e disponibiliza em um único sistema faz com que sua gestão seja mais eficiente, completa e segura.

Você consegue controlar os clientes que estão inadimplentes, realizar a emissão de boletos e aplicar multas de forma automática, oferecer diversas formas de pagamento, realizar estorno e tudo mais em um só lugar.

 

Tudo de forma automática

Como você leu acima, com um hub de pagamento é possível realizar as cobranças de forma automatizada, o que é uma grande facilidade, principalmente, para quem vende de forma recorrente. Ou seja, clubes de assinatura, serviços de streaming, empresas de telefonia, entre outros.

Mas, se você tem um e-commerce ou vende de forma pontual, é importante automatizar todo o processo também, economiza tempo e diminui erros que podem acontecer.

 

Flexibilidade para vender

Ao usar um hub de pagamento você consegue uma flexibilidade para aceitar diversas bandeiras, integrar com diversas adquirentes e oferecer vários métodos de pagamento para seus clientes.

Ou seja, essa flexibilidade permite que você venda mais, por oferecer mais opções e facilitar a venda. Além de poder escolher qual bandeira você vai oferecer por adquirente, afinal, sabemos que as taxas mudam de empresa para empresa e através de uma plataforma completa é possível realizar esse estudo de taxas e otimizar as vendas.

Agora você já conhece o que é um hub de pagamentos e porquê ele é importante para sua empresa. Otimize sua cobrança e aumente suas vendas.

Leia também: "O que é e como funciona uma API de pagamento?"


Redação por:
Mariana Cremonesi, redatora na Vindi.

3 desafios da inovação para o Brasil em 2020

Foto por Burak K from Pexels

O mundo continuará mudando. Na verdade, continuará mudando por anos. A transformação digital está apenas começando.

A geração dos nativos digitais começará a consumir em escala. Junto com eles estão vindo novos comportamentos, novas atitudes e novos valores.

Tecnologias disruptivas começam a escalar e maturar.

Inteligência artificial, robótica, impressora 3D, IOT, drones, dados. Muitos dados. Uma infinitude de dados.

Nunca tivemos tanto poder. Nunca tivemos tantos desafios.

O ritmo das mudanças no mundo acelerou dramaticamente e vai aumentar mais ainda, e para o Brasil não é diferente.

E para apresentar uma perspectiva de desafios e oportunidades potenciais para o Brasil em 2020, a McKinsey lançou um relatório super completo chamado “Brazil 2020: Opportunity Tree”.

De todos os temas abordados no relatório escolhi três desafios, que acredito serem essenciais para profissionais e empresas que queiram se transformar e liderar a transformação em 2020. São eles: Consumer Centricity, Cultura de inovação e Ambidestria. Quer saber do que se trata?

Vou falar sobre cada um deles a seguir:

1) Consumer Centricity: empresas centradas no cliente

Quando analisamos o cenário global fica claro que as empresas mais inovadoras do mundo tem uma característica em comum: suas decisões são tomadas a partir da análise de dados de seus clientes.

Vamos aos dados:

  • 71% dos mais de 200 milhões de brasileiros têm um smartphone;
  • Em média, os brasileiros gastam 9,5% do seu tempo no celular - dado que nos coloca em segundo do mundo;
  • 76% da classe média baixa tem acesso à internet. Em 2015, esse dado era de apenas 53%;
  • Pagamento por QR code 24 horas será lançado em 2020.

Os dados acima confirmam uma tendência descrita há anos. O brasileiro está conectado e tem mobilidade. E estamos falando de uma grande parcela da população.

Diante dessa realidade algumas empresas tiveram sucesso em adaptar sua estratégia, enquanto outras ainda estão sofrendo com essa nova realidade. Muitas não vão sobreviver e as que ficarem não poderão parar de se adaptar.

Um dos setores em que mais podemos perceber essa mudança é o varejo. As compras online não param de crescer. A grande referência de mudança seguramente é a Magazine Luiza que viu seu valor de mercado mais que duplicar nos últimos anos.

Outro movimento impressionante no Brasil nos ajuda a validar e a compreender o sucesso de empresas centradas no cliente.

As startups de tecnologia estão disruptando diversos setores, construindo e implementando estratégias com o cliente no centro de tudo.

Elas estão transformando a jornada do consumidor brasileiro. Abaixo veremos algumas das principais startups:

  • Transporte: 99, Uber e Grow;
  • Delivery: iFood, Uber Eats e Loggi;
  • Fintech: Stone, Neon e PagSeguro.
Imagem: Escola Conquer

Graças a essa mudança, começamos a conhecer também os primeiros unicórnios brasileiros, as startups que apresentam um valor de mercado superior a 1 bilhão de dólares.

Rappi, Nubank, Gympass, Quinto andar, entre outros.

Outro fator que comprova o sucesso das empresas consumer centric é a relação entre sua avaliação de satisfação do consumidor com a lucratividade por consumidor.

Quanto maior o NPS (Net Promote Score), maior a lucratividade da empresa. Empresas com NPS próximo de 8 apresentam lucratividade 120% maior que empresas de NPS baixo!

Imagem: Escola Conquer

O termo customer centricity tem se tornado tão importante que Jeff Bezos, o CEO da Amazon, mudar a missão da empresa para “queremos ser a empresa mais customer centric do planeta”.

Esses indicadores positivos e a pressão do mercado têm influenciado gigantes da era analógica a se adaptarem de maneira rápida. Vemos fortes movimentos de empresas como Itaú, Nike, Porto Seguro e Grupo Pão de Açúcar implementando ações para se adaptar à nova realidade.

Imagem: Escola Conquer

As oportunidades de implementar o modelo customer centric são imensas, mas existem 4 fatores essenciais para serem implementados.

  1. Oferecer serviços frequentes e diversos que preencham as necessidades diárias de seus clientes.
  2. Monetize a sua base de usuários, conduzindo os clientes na jornada de compra por meio de serviços de baixo valor até serviços de mais alto valor.
  3. Estruture a jornada do consumidor de ponta a ponta mapeando as ações e medindo cada fase com indicadores claros e objetivos.
  4. Desenvolva seu time internamente para que todos tenham o mindset customer centric.

2) Cultura de inovação: o desafio dos ambientes tradicionais

As comprovações já foram entregues. A cultura de inovação e o modelo de negócio de startups estão validados no mundo e também no Brasil.

É provável que até 2025 o Brasil tenha mais de 50 unicórnios. Mais de 50 empresas que valem mais de de 1 bilhão de dólares. E a maioria delas está começando exatamente agora.

O que existe por trás de tudo isso?

Qual a cultura, comportamento ou modelo de negócio que tem possibilitado essa enorme transformação e crescimento rápido?

Considero que três fatores apontados no estudo da McKinsey podem nos ajudar a tirar essa conclusão.

  • Fator 1: o mercado bilionário de inovação e startups no país.
  • Fator 2: os profissionais brasileiros querem inovar e se sentem preparados para isso.
  • Fator 3: São Paulo está se tornando um Hub Global de Inovação.

Fator 1:

Nos últimos anos, houve um forte crescimento de ventures capital - modalidade de investimento focada em empresas de médio porte com alto potencial de crescimento, mas que são novas e com baixo faturamento - no país, permitindo um maior investimento em empresas de bases tecnológica.

Também já vimos que o brasileiro está conectado à rede e com mobilidade. A população brasileira já é a sétima mais conectada do planeta.

Somado a esses dois fatores, mais alguns dados mostram como o Brasil já atingiu uma cultura digital madura.

  • 39% da população brasileira é considerada early adopter na utilização de novos apps;
  • 5.7MM de downloads foram feitos no aplicativo do DETRAN de São Paulo para usar a carteira de motorista digital. Os dados mostram que os serviços públicos digitais vão reduzir custos do governo em torno de 750 MM de reais por ano;
  • Os brasileiros ficam em média 3 horas e 45 minutos por dia nas redes sociais;
  • 78% dos brasileiros conectados a internet usam Netflix. O segundo país da empresa no mundo;
  • Nos últimos dois anos, os pedidos de comida pelo aplicativo IFood cresceram 4x.

A pergunta que fica é: o que as empresas tradicionais que ainda não entraram na era digital precisam fazer para entrar e participar desse jogo?

Fator 2:

Pelo segundo ano consecutivo o Brasil apresenta resultados acima da média global em relação a aprendizado de inovação e capacidade de adaptação.

Imagem: Escola Conquer

A motivação dos profissionais brasileiros está relacionada a três grandes fatores:

  1. Senso de dono: os profissionais brasileiros sentem uma enorme motivação quando se colocam como donos da organização.
  2. Liderança desafiadora: os líderes desafiam seus times a superar desafios e fazer mais do que todos acreditam que seja possível.
  3. Transparência na performance: foco em resultados e no atingimento de metas, com uma competitividade interna saudável.

Esses três fatores culturais têm mostrado resultados significativos na capacidade das empresas e startups brasileiras inovarem.

Fator 3:

A cidade de São Paulo se transformou em um Hub de Inovação Global. 4 fatores são essenciais para que isso tenha acontecido:

  1. Capacidade intelectual: a cidade tem uma alta formação de talentos com uma estrutura educacional relevante;
  2. Serviços de alto padrão: apresenta infraestrutura adequada aos melhores níveis globais quando falamos de saúde e logística, por exemplo;
  3. Vida cultural e lazer vibrante: concentra atividades de lazer, culinária, turismo, vida noturna e prática esportiva;
  4. Sistema de inovação consolidado: base de empresas de investimento e startups.

Outros dados importantes sobre a cidade demonstram seu poder econômico, social e de inovação:

  • 70% das 20 maiores empresas do país estão baseadas em São Paulo;
  • São mais de 3.300 startups, mais de 20 incubadoras e mais de 20 aceleradoras;
  • O valor do ecossistema ultrapassou 21 bilhões de reais.

A diversidade de São Paulo também impressiona:

  • Mais de 10 mil estudantes estrangeiros;
  • 196 países do mundo reconhecem que têm pelo menos um cidadão vivendo em São Paulo;
  • A parada LGBTQI+ de São Paulo é a maior do mundo com mais de 3 MM de participantes.

Todos os fatores citados acima transformaram São Paulo em um Hub Global de Inovação. E graças a sua representatividade no país, essa cultura de inovação está se espalhando criando novos hubs nacionais como Curitiba, Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro, Florianópolis, entre outras cidades.

A pergunta que fica é: por que ainda vemos tantas empresas negando essa cultura de inovação?

3) Ambidestria: fortalecendo o negócio atual e desenvolvendo o negócio do futuro

O tema ambidestria não é novo, mas parece ter entrado no dicionário do mundo da inovação. Uma empresa não consegue mais funcionar somente com 1 motor.

O motor atual está gerando faturamento, valor e negócios para a realidade atual. Porém com uma transformação tão rápida no mundo todo, as empresas precisam encontrar seu motor 2.

Podemos chamar o Motor 1 dessa maneira do motor de INOVAÇÃO INCREMENTAL.

Quais são as características do motor 1?

  1. Pesquisa estruturada para entender o seu cliente interno ou foque no mapeamento dos processos da sua área;
  2. Startups mais maduras são atalhos para melhorias operacionais;
  3. Crie um fast track para se relacionar com startups ou para aprovações de ações de inovação, evitando que o processo fique “emperrado” em alguma área;
  4. Comece pequeno, utilize métodos ágeis de trabalho, faça testes e experimentações.

O motor 2 é aquele que iniciará com um faturamento bem menor mas que estará totalmente adaptado a realidade de negócios digitais.

Temos vistos diversas empresas investirem no motor 1 e 2 e se tornarem ambidestras.

Itaú digitalizando todos os serviços e processos e ao mesmo tempo investindo em centros de inovação como o Cubo e criando apps como o ITI, a plataforma de transferência de valor digital do Itaú.

Ambev que mantém seu desenvolvimento de novos produtos, digitalização de processos e ao mesmo tempo investe em programas de aceleração de startups.

Cinemark que mantém seu negócio focado em uma melhor experiência do consumidor e desenvolve novos formatos digitais.

Podemos chamar o Motor 2 dessa maneira do motor de INOVAÇÃO DISRUPTIVA

Para implementar o motor 2 você deve:

  1. Estudar seu cliente final e focar em pontos que não estão sendo atendidos;
  2. Desenvolver uma solução internamente através de parceiros estratégicos que utilizam metodologias de inovação como o Design Sprint;
  3. Criar conexão com startups early stage, que têm expertise no assunto a ser desenvolvido e flexibilidade de desenvolver algo personalizado e exclusivo;
  4. Focar no resultado a longo prazo;
  5. Alocar uma equipe full time e apartada da operação organizacional existente.

A pergunta que fica é: com qual velocidade será necessário implementar o motor 2?

A resposta que eu posso dar com a própria experiência é…

Ninguém (ninguém mesmo!) cria inovação disruptiva com o tempo que sobra!

E, se você quer entender melhor como ser um profissional mais inovador e acelerar a inovação na sua empresa, conheça a especialização em Inovação e Transformação Digital da Conquer. Você vai aprender a colocar em prática ferramentas e estratégias de profissionais de referência do mercado para utilizar a inovação a seu favor.


Redação por:
Eduardo Albuquerque, Head de Inovação da Conquer.

(originalmente publicado no blog da Escola Conquer, associada Campinas Tech)


Corporate Innovation Forum 2020 ?
O evento que trouxe grandes nomes da Inovação Corporativa o ano passado a Campinas está de volta e com convidados de peso!

Saiba mais e participe!

Tecnologia no mercado de seguros

Foto por rawpixel.com, no Freepik.

Estamos vivendo um período de transformação digital em todos os setores da economia. E com o mercado de seguros não é diferente!

Se antes as empresas não precisavam se preocupar tanto com os impactos da sua reputação social, hoje é fundamental que todas as relações sejam revistas e que estratégias sejam adotadas para que essa transformação seja orgânica e contínua.

Entendendo o mercado

Em 2018, o mercado de seguros faturou R$ 154 bilhões. Atualmente, existem aproximadamente 120 seguradoras, divididas em 80 grupos e integrando quase 100 mil corretores na área.

Mesmo com o crescimento exponencial do mercado, é importante destacar que o mercado de seguros ainda é muito tradicional, dominado por grandes corporações e processos que despertam várias dores nos consumidores.

Você já perdeu a paciência ao enfrentar as burocracias impostas pelos planos de saúde? E no momento de contratar seu seguro de carro, já se perguntou o que eram todas aquelas letrinhas pequenas do contrato, com medo de assinar e depois se arrepender?

Portanto, foi pensando nessas dores que as insurtechs começaram a se apresentar no mercado.

Seguradoras vs. Insurtechs

Segundo a base de dados da Insurtech Brasil, existem no país aproximadamente 100 startups no mercado de seguros. A junção das palavras insurance, que significa “seguro” e technology, que significa “tecnologia” promete digitalizar e manter o foco no relacionamento.

As insurtechs já nasceram digitais, com o propósito de entregar os serviços mais procurados sem a burocracia que os clientes tanto reclamavam.

Além disso, outro foco importante dessas startups é a oferta de personalização, de acordo com as necessidades dos contratantes.

Dessa forma, com todos os processos digitalizados, burocracias minimizadas, acordos claros e sem letras pequenas, relacionamento com o cliente em primeiro lugar e braços de inovação em todas as áreas, a busca pelas insurtechs continua crescendo exponencialmente.

Quais caminhos o mercado de seguros está tomando?

Dentro do mercado, 82% dos executivos de seguros concordam que a revolução digital vai modificar a estrutura econômica das corporações.

Isso quer dizer que a união entre a força das seguradoras tradicionais e o frescor trazido pelas insurtechs será fundamental.

Entre as maiores apostas para esse ano, vemos que o setor previdenciário continuará crescendo, mas vale destacar que os impactos da Reforma da Previdência serão decisivos para influenciar o comportamento de consumo dos brasileiros com esse modelo de contratação.

Da mesma forma, seguros marítimos e aeronáuticos cresceram 52,5%, créditos e garantias cresceram 38,4%, bens patrimoniais 16,1% e planos de risco em cobertura de pessoas quase bateu a marca dos 15%.

É impossível desvincular esse setor da transformação digital, e é importante que os diálogos sejam abertos para que o mercado continue crescendo em 2020.

Um e-book com tudo o que você precisa saber

Foi pensando em todos esses dados e insights que o e-book Transformação Digital de Seguros nasceu. Baixando esse conteúdo, você terá acesso a temas como:

  • Pesquisas e dados atualizados sobre o mercado de seguros
  • Como as insurtechs estão trabalhando para ganhar força nesse mercado
  • Principais erros cometidos pelas empresas na transformação digital
  • Insights de como as seguradoras podem ser disruptivas
  • Concentração das seguradoras no mercado
  • Cases de sucesso
  • Os maiores players
  • Faturamento detalhado do setor

E muito mais!

Baixe o e-book produzido pela Vindi clicando aqui e mantenha-se atualizado com o que há de melhor no mercado financeiro!


Redação:
Andressa Rosa, redatora e roteirista na Vindi.

Qual a melhor plataforma para montar meu e-commerce?

Foto por snowing no Freepik

Se você quer expandir seu negócio para o e-commerce, saiba que existem muitas plataformas no mercado para atender às necessidades da sua empresa.

As tendências para o mercado e-commerce são muito animadoras. Em 2019, por exemplo, estima-se que mais de 14% de todas as vendas ao redor do mundo foram finalizadas virtualmente.

Nesse post, falaremos sobre duas plataformas consolidadas neste segmento: o Magento e a Woocommerce.

Magento

Muito conhecida pelos desenvolvedores desse mercado, o Magento atende a todos os portes de empresa.

Não importa se você é pequeno, médio ou grande: o software é desenvolvido na linguagem PHP e é considerado em sistema Open Source.

Além disso, o Magento também permite a integração completa com vários sistemas. A plataforma da VINDI, que gerencia transações e tem o maior gateway de pagamento independente do país é uma delas.

Da mesma forma, integrações com ERP’s, WMS, CRM, ferramentas de e-mail marketing e muitos outros recursos exclusivos estão disponíveis pela Magento com alta performance de gestão.

Em contrapartida, é necessário ter um bom provedor de hospedagem para garantir que o software funcione em sua capacidade máxima. Também é necessário ter conhecimentos avançados em programação para conseguir customizar o ambiente digital, que é robusto, completo e customizável.

Vale destacar também que o Magento foi construído em módulos independentes. Essa configuração permite que desenvolvedores criem novas funcionalidades de acordo com as necessidades do mercado e da própria empresa que prestam serviço.

A Magento já contabiliza mais de 250 mil lojistas usando a plataforma. Entre os clientes mais conhecidos, podemos citar a Coca-Cola, Nike, Samsung e Ford.

Woocommerce

Diferente da Magento, O Woocommerce é uma solução de comércio eletrônico flexível e de código aberto criada com WordPress.

Na prática, é um plug-in gratuito que o WordPress disponibiliza aos assinantes da plataforma, o que significa que seja um bom ponto de partida para você que quer começar um negócio online agora.

Com o Woocommerce você pode criar páginas de produto, carrinho e finalização de compra, integrar pagamentos seguros por cartão de crédito e outros métodos usando plataformas seguras como a da VINDI.

Além disso, ainda pode incluir opções de envio, taxas fixas, impressão de etiquetas, cálculos automatizados e automatizar integrações com Google Analytics, MailChimp e Facebook.

Como pontos contra, é necessário falar que a base de dados pode ser insuficiente para conseguir estudar seu público-alvo, já que a ferramenta do WordPress não nasceu com foco para e-commerce. Ainda assim, o Woocommerce já possui mais de 5 milhões de ativações.

Meus clientes poderão comprar pelo celular?

Se você tem ou quer ter um e-commerce, essa informação precisa ser um ponto de destaque na construção do negócio.

Segundo a National Retail Federation, 63% dos consumidores indicaram que os avanços da tecnologia de varejo para dispositivos móveis melhoraram suas experiências de compra online.

Tanto o Magento quanto Woocommerce funcionam muito bem no mobile, então pode se tranquilizar.

Agora que você já conhece um pouco mais dessas plataforma, está esperando o quê para tirar sua empresa do papel? O ano de 2020 promete ser o melhor dos últimos tempos para entrar na onda do e-commerce e deixar seu negócio ainda mais omnichannel.

Escolha a opção que mais se adequa às suas necessidades e lembre-se de falar com a VINDI para te ajudar a vender mais e sempre com nossas soluções em pagamentos.


Redação:
Andressa Rosa, redatora e roteirista na Vindi.

Como o design pode solucionar o problema da sua empresa

Foto por bonneval sebastien em Unsplash

“Pensar sobre design é difícil, mas não fazê-lo pode ser desastroso.”

Essa frase, traduzida livremente de uma citação em um ótimo artigo da Interaction Design Foundation, reflete uma das principais dificuldades de empresas que ainda não se abriram à cultura do design. Essa dificuldade em pensar sobre a disciplina faz com que, na prática, marcas e empresas deixem de ser mais lucrativas e de impactar a experiência do cliente. Para além da ideia de “deixar algo bonito”, o design existe para resolver problemas. E, sim, muito provavelmente resolver problemas da sua empresa.

Você pode pensar: “-mas eu não trabalho com nada que seja impactado pelo design ou pela falta dele..não parece ser assim tão importante olhar para isso”.

A verdade é que o design está - ou deveria estar - presente em cada estratégia da sua marca, porque é ele que influencia a percepção das pessoas sobre o seu serviço ou produto. O bom design, que tem o ser humano no centro do processo, é estratégico e começa no processo de observação, passando pela ideação, prototipação e por testes, que garantem a aderência da solução oferecida pela empresa às reais necessidades de quem vai utilizá-la. Você pode conferir mais no nosso artigo: Reduza os riscos no lançamento do seu produto digital investindo em experiência do usuário.

Mas, vamos lá! Como o design pode ajudar a sua empresa?

Se pararmos para listar possíveis problemas que podem acontecer em um negócio atualmente, alguns deles vão passar por:

Website não gera leads suficientes:

Foto por JESHOOTS.COM no Unsplash

Às vezes o seu website não estar gerando leads suficientes pode ser sintoma de algo anterior, que é sua marca não estar bem posicionada e se comunicando com o público errado. Ou ainda: não há conversões porque um simples botão de "compre agora" está mal posicionado e prejudicando a navegação da pessoa que está no seu site naquele momento. Esse é o tipo de problema que um processo básico de design focado na usabilidade pode resolver.

Você pode fazer um teste do seu site ou aplicativo com empresas como a Testr. Garanto que o investimento vale a pena! E se seus testadores não encontrarem nada de errado com o site/aplicativo, você sabe que o erro está em outro lugar e pode focar suas forças no problema correto.

Poucas pessoas consomem seu produto/serviço:

Foto por David Clarke no Unsplash

Será que você conhece as pessoas que usam ou que você gostaria que utilizassem seu produto/serviço? Você ouviu essas pessoas antes de desenvolver a solução? Continuou a ouvi-las enquanto a solução estava sendo desenvolvida? Identificar a aderência do produto/serviço às necessidades das pessoas é um ponto chave da função de um bom designer, e fará a diferença na adoção da sua solução pelo público.

Aliás, isso serve tanto antes como para depois que você lançar sua ideia. Já pensou você lançar um produto super inovador achando que ele vai resolver um problema global - e ele vai! - mas as pessoas não conseguirem usá-lo por dificuldades de usabilidade ou mesmo por não entenderem o produto por falta de um processo de onboarding ou por ser extremamente complicado? Algum concorrente pode ter a mesma ideia e criar um produto fácil de usar. (E não, ninguém vai roubar sua ideia num teste de usabilidade!)

Você tem uma ideia, mas não consegue colocar ela no papel ou ninguém entende:

Foto por Green Chameleon no Unsplash

O design pode te ajudar a traduzir seu processo de ideação por meio de protótipos e testes, que vão garantir a eficiência da sua mensagem e o remodelamento do discurso e da identidade da sua marca caso seja necessário. Com tantas marcas no mundo querendo ecoar sua voz, é essencial que a sua empresa tenha uma identidade própria que consiga se comunicar com eficiência ao público-alvo - e o design também auxilia nessa frente.

Em todas essas situações é possível enxergar que o design age no problema raiz para eliminá-lo de uma vez com base em testes reais, considerando experiências reais com pessoas reais. Isso evita que você apenas solucione um sintoma e veja a causa raiz do problema ressurgir lá na frente.

É por isso (e por outras razões que vamos falar mais adiante) que contar com a disciplina de design na sua empresa ajuda, na prática, a tornar seu negócio mais lucrativo: é o que vai te direcionar para impactar as pessoas certas, no momento certo, com uma experiência de sucesso. (Claro que se você curtir perder dinheiro e acha que tudo isso é uma teoria da conspiração, a gente entende também. Sem crise por aqui!).

Mas, e aí? Tem alguma experiência que você vive hoje no seu negócio e que se encaixa nesses exemplos acima? Ainda tem dúvidas sobre outros problemas que o design pode resolver na sua empresa? Compartilha com a gente e vamos manter esse espaço de diálogo aberto!


Redação por:
Murillo Zerbinatto, co-fundador da Mastery, agência de Branding para Startups (originalmente publicado aqui).


Participe do próximo Startup Talk, no dia 11 de fevereiro ?
No encontro vamos debater sobre Branding para startups, com o cofundador e diretor criativo da Mastery Design
Alexandre Ferreira, e sobre Propriedade Intelectual de marcas e patentes, com Marcelo Brandão da VILAGE.

Não perca, é GRATUITO! Vagas LIMITADAS.

 

Inteligência Artificial transformando negócios

Nascida literalmente dentro da Unicamp, a NeuralMind vem se destacando no mercado de inteligência artificial com o desenvolvimento de soluções para problemas complexos do setor, como o processamento de imagens e vídeos, análise de textos, detecção de fraudes, garantia de compliance e reconhecimento de padrões.

Patricia Magalhães de Toledo e Roberto Lotufo, CEO e CTO da NeuralMind, respectivamente | Foto: Divulgação/PEGN.

A empresa, que tem em sua fundação um pesquisador e professor titular da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC) e uma ex-diretora da Agência de Inovação da Unicamp, recentemente tem atraído olhares para o ecossistema empreendedor campineiro graças aos reconhecimentos e títulos que vem recebendo. Hoje, saberemos um pouco mais dessa trajetória nesta entrevista concedida para a Campinas Tech.

1. Antes de mais nada, como nasceu a NeuralMind?

É fácil observar que algumas empresas ainda pecam em celeridade em determinados processos, pois ainda não passaram totalmente ou mesmo parcialmente por uma transformação digital. Isso não significa reestruturar toda a companhia de uma vez, mas passa por adotar soluções que rapidamente comprovam seu valor, com economia de tempo, de gastos, redução de erros e demonstram maior eficiência.

Dito isso, aplicações usando inteligência artificial se mostraram disruptivas em vários setores, como: jurídico, financeiro, compliance. A NeuralMind, alinhando pesquisa de ponta e um forte viés para negócios, como são as competências dos sócios, nasceu para fornecer essa tecnologia e atuar sempre na fronteira do conhecimento.

2. Qual tipo de solução a NeuralMind desenvolve para o mercado jurídico brasileiro?

A NeuralMind desenvolve soluções de análise de texto e imagens para o mercado jurídico, automatizando, reduzindo erros, dando subsídios a tomada de decisão ágil e precisa e facilitando processos. Nesse segmento há um grande volume de documentos para serem analisados, e sabemos que a capacidade humana de leitura contínua de diversos documentos é bem limitada. Nossa tecnologia é capaz de fazer o reconhecimento automático de documentos diversos, extrair essas informações de interesse, fazer buscas em bases públicas (diário oficial, por exemplo), classificá-las e fazer análises. No caso de uma publicação de andamento de processos, podemos ajudar os escritórios no monitoramento dos seus casos, identificando informações que identifiquem facilmente para os advogados em que casos eles precisam tomar alguma ação.

3. Vocês são, atualmente, uma das “Empresas Filhas” da Unicamp mais reconhecidas. Hoje, residem no Polo Tecnológico da Universidade. Como é a relação de vocês com a Unicamp e qual o impacto que estar inserido nesse meio, inclusive fisicamente, tem para o negócio?

Temos um relacionamento muito próximo com a universidade, pois vemos muito valor nessa interação. Nosso CTO, Roberto Lotufo, é professor aposentado da Unicamp e continua como professor colaborador, ministrando uma disciplina de deep learning. Não à toa, quase 100% dos nossos profissionais são mestrandos, mestres, doutores e pós-docs advindos da Unicamp. Estamos também engajados em firmas cooperações com os docentes da faculdade, que fazem pesquisa de ponta e podem nos ajudar a avançar ainda mais rápido.

Estar dentro do Parque Científico e Tecnológico da Unicamp também é um grande diferencial, porque além de respirar esse ambiente de pesquisa e inovação, estamos em permanente contato com outras empresas, o que nos permite fazer mais parcerias e negócios.

Além disso, a Inova Unicamp, gestora do Parque, nos dá um apoio ímpar e muito profissional em nossa trajetória empreendedora.

Time da NeuralMind | Foto: NeuralMind/Divulgação.

4. Inteligência Artificial e Deep Learning, no geral, são áreas em desenvolvimento e crescimento exponencial, sem dúvidas. Como vocês se enxergam hoje nesse meio?

Somos uma empresa que trabalha na fronteira do conhecimento para conseguir entregar ao mercado as melhores soluções em aplicações de Machine Learning e Deep Learning. O mercado está muito atento a esse tipo de solução, pois aplicações dessas tecnologias têm causado disrupções em vários segmentos. A NeuralMind se propõe a cooperar com essas áreas, trazendo soluções de impacto para o mercado.

Recentemente, conseguimos traduzir o mais recente algorítimo do Google, BERT, para o Português. Fomos os pioneiros a conseguir essa difícil conquista, que vai ajudar a comunidade acadêmica e empresarial nacional. Com isso, o reconhecimento tem vindo do mercado: triplicamos nosso faturamento em 2019, recebemos vários prêmios e estamos no ranking top 10 em computer vision da 100 Open Startups.

5. Como vocês destacaram, a NeuralMind tem se destacado e sendo reconhecida em diversos prêmios e rankings de startups ( Top 100 da 100 Open Startups, Amcham Arena, LivDet e dentre outros). Que importância esses reconhecimentos têm para o negócio e qual o aprendizado que eles trazem para o dia a dia da startup?

Esses reconhecimentos mostram que estamos no caminho certo. Comprovam que academia e mercado devem andar juntos para que soluções mais inovadoras sejam incorporadas diariamente às empresas. Isso também nos traz muita visibilidade, pois é um selo que reafirma nosso bom trabalho.

6. No começo de dezembro, a NeuralMind foi a selecionada na área de Legal Print na 3ª edição da Thomson Reuters Accelerator Day no Brasil. Pode nos contar como foi esse processo?

Nos candidatamos ao desafio e passamos por etapas de entrevista. Apresentamos nossa solução de análise de dados jurídicos, capaz de gerar insights e ampliar a inteligência no processo de decisão. Selecionados na categoria de software jurídico. Fomos os únicos dentre 70 startups inscritas validados para PoC (prova de conceito, sigla que vem do inglês Proof of Concept) no setor jurídico , e caso seja bem sucedida já seremos fornecedores da Thomson.

Atualmente estamos realizando a PoC, acompanhados proximamente pelo time da Thomson. É um programa muito bem estruturado. Estar próximo a grandes empresas nos permite exposição a desafios mais complexos, ganhar escala e levar nosso produto a mais clientes.

Troféu recebido pela NeuralMind, finalista do Accelerator Day 2019 da Thomson Reuters

7. Quais as expectativas a partir de agora com a NeuralMind sendo uma das selecionadas para o programa?

Nossas expectativas são muito positivas. Temos grande confiança de que essa será uma parceria que renderá muitos frutos. Como startup, desenvolver projetos em colaboração com grandes empresas nos permite aprender muito e escalar nossas soluções. Para elas, nós levamos a agilidade de uma startup no desenvolvimento de novas soluções.

8. A NeuralMind nasceu e continua residindo em Campinas. Vocês consideram que a cidade é um bom lugar para os que desejam iniciar um novo negócio?

Sim, sem dúvida. O ecossistema empreendedor de Campinas é um dos mais fortes do Brasil, e Roberto e Patricia têm orgulho de estar nesse ecossistema que ajudaram a criar. Campinas alinha uma série de fatores que são destacáveis: centros universitários de excelência, cinco parques tecnológicos, grandes empresas atentas à inovação e um berço de startups que cresce a cada dia. Isso, sem dúvida, faz da cidade um ecossistema pujante.

9. Pela experiência com a NeuralMind, o que a cidade oferece ou deveria oferecer como atrativo aos empreendedores?

Mão de obra qualificada é algo que salta aos olhos em Campinas. Com tantas universidades de ponta, conseguimos recrutar novos talentos com grande potencial e muito orientados à pesquisa e inovação. E com a grande excelência técnica do nosso CTO, conseguimos formá-los com excelência, mais rapidamente.

10. A NeuralMind faz parte da comunidade Campinas Tech. De que forma vocês veem iniciativas como a Campinas Tech no fortalecimento do empreendedorismo nas cidades?

O desenvolvimento de comunidade é imprescindível para fazer o ecossistema prosperar através da cooperação. O ecossistema de Campinas tem se desenvolvido muito e mostrado seu valor a nível nacional e internacional. As startups que aqui estão instaladas se beneficiam muito disso, à medida que mais ações são feitas, potencializando negócios locais.


Entrevista e Revisão:
Felipe, da Campinas Tech.