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Design Thinking , Empreendedorismo , Inovação

Compreendendo o Design Thinking por meio da história do design

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Redação Campinas Tech
Por Redação Campinas Tech,

Publicado em 19 de junho de 2019
selective focus photography of woman holding clear glass ball
Foto por Anika Huizinga no Unplash.

Design Thinking é uma buzzword que se tornou muito popular após ser adotada por Tim Brown, da IDEO. Mas ele não foi o primeiro na história do design a utilizar o termo. O tema já é explorado por pesquisadores da área de design desde a década de 80, como Nigel Cross e Bryan Lawson. Nesse meio tempo, muitos modelos de Design Thinking surgiram graças a modos amplamente diferentes de perceber as situações de design e graças às teorias e metodologias desta e de outras áreas, como psicologia e educação. Simultaneamente, isso gerou um vasto arsenal de ideias e metodologias, mas também causou confusão sobre o conceito, já que muitos conteúdos por trás das definições não foram difundidos da mesma maneira.

Como será possível ter um entendimento mais claro sobre Design Thinking? Nós temos uma possibilidade: compreender o assunto por meio de uma viagem pela história do design! Descubra, em uma série de três capítulos, como aconteceram as mudanças de paradigma na história do design, como elas moldaram os pilares do Design Thinking, o que designers e teóricos pensam sobre o conceito e, finalmente, como a Caiena enxerga e utiliza o método.

Capítulo 1: História do design – do foco no consumo para o foco no usuário

Vamos começar resumindo uma das principais mudanças de paradigma da história do design. O design começou a ser mais explorado no século XIX. Ele se desenvolveu em resposta à Revolução Industrial que substituia a produção artesã pela produção em larga escala. Designers observaram a tentativa frustrada de industriais em manter a mesma lógica de produção no novo contexto – reproduzir os produtos feitos à mão e personalizados nas máquinas – e lançaram uma ideia revolucionária. Ao perceber que o centro das atenções devia ser a capacidade da indústria, eles sugeriram que os produtos se adaptassem a ela. Assim, desenharam novas versões dos objetos, em sua forma mais simples, a partir do que as máquinas eram capazes de fabricar e com o objetivo de otimizar a produção.

Com o desenvolvimento da indústria – e toda a história que já conhecemos – o design ainda manteve seu papel de auxiliar a lógica de consumo. Continuou sendo disciplina empregada, principalmente, na criação de aspectos estéticos-formais que tornassem os produtos mais atrativos para o mercado consumidor crescente.

É por isso que dizemos que o design, naquele contexto, era centrado no consumo e/ou na indústria.

Com o passar dos anos, já na época pós revolução industrial, muita coisa mudou. No decorrer de sua atuação, designers enxergaram novas maneiras de pensar a prática. Assim, o design como profissão teve seu viés estratégico aflorado.

“Design has historically been a tangible medium, one where we can clearly see or touch the output of the creative process. (...) But design also generates output that is less apparent. The design of a workspace includes more than just the physical arrangement of a building. The processes used, the working and operating hours, employee titles, corporate hierarchy, and compensation structure – these have all been designed (...).” (Jon Kolko, The divisiveness of design thinking).

“O design tem sido um meio tangível historicamente, em que podemos ver claramente ou tocar no resultado do processo criativo. (...) Mas o design também gera resultados menos aparentes. O design de um espaço de trabalho inclui mais do que apenas o arranjo físico de um edifício. Os processos utilizados, as horas de trabalho e de operação, os títulos dos funcionários, a hierarquia corporativa e a estrutura de remuneração - tudo isso foi desenhado (...).” (tradução livre)

Na transição, o foco deixou de ser o produto e passou a ser as pessoas e os problemas que elas querem/precisam resolver. Ou seja, o design passou a ser centrado nas pessoas.

No desenvolvimento dessa ideia, se configura a lógica do Human-centered Design, de onde surgem ou se relacionam diversas abordagens de projetos, entre elas o Metadesign, o Design Driven Innovation e o Design Thinking.

No próximo post dessa série, vamos explicar de maneira mais detalhada como as mudanças no foco do design foram constituindo os pilares do Design Thinking! Além disso, também apresentaremos a visão de alguns teóricos e profissionais sobre a utilização do método no mundo dos negócios. Não perca!


Texto por:
Rebeca Bissoli Silvestre e originalmente publicado no Caiena Blog.

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