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Startup lança plataforma de ensino para capacitar jogadores de futebol de base

O caminho para se tornar um jogador de futebol de sucesso pode ser longo e difícil. Quando este sonho não se torna possível, o que estes jovens podem ser ou fazer após anos de muito treinamento físico, que pode não ser mais tão útil em uma carreira fora dos campos? Para sanar esse déficit de formação, bem como valorizar as negociações dos clubes com atletas mais bem capacitados, a BizHub, a Universidade do Futebol e o Alvarez & Marsal (A&M) se uniram para desenvolver o Footschool.

A startup propõe colocar o atleta no centro dos negócios. Para isso, utiliza uma metodologia híbrida, com plataforma de ensino digital e acompanhamento profissional de um tutor. Na prática, além de preparar o físico, a empresa promete desenvolver outros aspectos, como o emocional, o cidadão, a educação financeira, a relação com a mídia, entre outros. O plano é iniciar a fase de testes no primeiro trimestre de 2023 com dois grandes clubes brasileiros.

“A ideia é oferecer trilhas educacionais em áreas que os jovens não costumam ter acesso no clube, na escola e nem na família”, explica Luis Camisasca, fundador do BizHub. “A plataforma vai interligar serviços que auxiliem o atleta em toda a sua carreira, da base até a aposentadoria, como também na transição do pós-carreira."

A metodologia do Footschool consiste em realizar, inicialmente, um mapeamento dos objetivos dos clubes e dos atletas (individual e coletivamente), a fim de traçar as trilhas que serão percorridas, para somente depois trabalhar no desenvolvimento das ferramentas necessárias para tornar os atletas “mais completos” – além de atingir as metas dos parceiros.

“Fazemos um diagnóstico dos objetivos dos clubes, tanto de mercado, de impacto social, como de destinação, futuro e desenvolvimento desses atletas”, detalha Heloisa Rios, CEO da Universidade do Futebol. “É um clube desenvolvedor que vai mandar para clube-vitrine? É um clube que vai mandar para a Europa, para a China? Então nós temos um ponto focal e trabalhamos com a equipe, envolvendo também as famílias desses atletas.”

Por meio dessa mudança de cultura formativa, a startup promete aumentar o percentual de jogadores negociados, bem como o valor das transações. “Além de toda a competência técnica, que normalmente é o que se investe no Brasil, os clubes terão atletas com decisões mais estratégicas, com melhor trato social e preparação de cidadania, com a língua que vai precisar falar, sabendo a qual cultura será submetido”, aprofunda Rios.

Para os atletas, a proposta é que, mesmo que não se tornem jogadores profissionais, estejam mais bem preparados para o mercado de trabalho, sendo capazes de integrar, por exemplo, o corpo de gestão técnica, desportiva ou administrativa dos clubes.

“O foco final é o atleta, mas se o clube não tiver a visão alinhada, o projeto não terá toda a potencialidade que pode ter”, observa Fred Luz, sócio-diretor da A&M. “É muito importante que a filosofia esteja bem alinhada no sentido de elevar a vida dessa turma, da qual a maioria, no final do dia, não vira jogador de futebol”, acrescenta Luz.

Ao longo de 2022, o projeto já recebeu investimento superior a R$ 1 milhão, e os executivos garantem que mais dinheiro será investido. Já as perspectivas de rentabilidade estão apontadas para o longo prazo.

Fonte: https://revistapegn-globo-com.cdn.ampproject.org/c/s/revistapegn.globo.com/google/amp/startups/noticia/2022/12/startup-lanca-plataforma-de-ensino-para-capacitar-jogadores-de-futebol-de-base.ghtml