Inovação , Negócios , Tecnologia
Você sabia que as fintechs, empresas de tecnologia voltadas para o mercado financeiro, estão se tornando as preferidas das PMEs? Elas vêm despontando como algumas das principais soluções financeiras do mercado, atendendo a diversas frentes, principalmente no setor de pagamentos.
Uma pesquisa recente da Capterra revelou que as pequenas e médias empresas (PMEs) brasileiras, que adotam fintechs em sua gestão, têm mais confiança nos serviços financeiros prestados do que aquelas que continuam usando apenas os serviços de corporações tradicionais.
Para o levantamento, o Capterra ouviu 349 gerentes responsáveis pelas áreas financeira e de contabilidade ou envolvidos diretamente na tarefa nas empresas em que trabalham.
Segundo o estudo, 71% das PMEs que utilizam fintechs têm um nível de confiança alto (55%) ou muito alto (16%) nos serviços contratados; já entre as empresas que usam instituições financeiras tradicionais, como bancos, esse índice cai para 28% e 4%, respectivamente.
O nível de satisfação dos clientes também é maior entre aqueles que adotam fintechs: 57% dizem estar satisfeitos com os serviços contratados, em relação a 14% satisfeitos com o sistema tradicional.
Mas afinal, por que as fintechs caíram no gosto das pessoas e das empresas e despontam como as melhores soluções financeiras do presente? E qual a sua definição? Vamos explicar a seguir. Boa leitura!
As fintechs são empresas de inovação no ramo financeiro, que surgiram fora do sistema tradicional, para gerar soluções mais desburocratizadas e acessíveis quando se trata de finanças. Muitas delas nasceram como startups, e depois se consolidaram no mercado.
O termo “fin-tech” vem do inglês e quer dizer “tecnologia financeira”, o que já denota sua essência: são soluções geradas pela tecnologia para a área financeira de pessoas e negócios.
Os mais conhecidos são os bancos digitais. Mas, por “área financeira”, podemos entender diversas aplicações além de contas bancárias: controle de finanças pessoais ou empresariais, cartões, pagamentos, seguros (insurtechs), investimentos, empréstimos, crowdfunding e muitas outras categorias.
Existem hoje, no Brasil, mais de 742 fintechs, divididas em 14 setores, segundo dados do Distrito Fintech Report, realizado pela empresa Distrito. Houve um crescimento de 34,1% na comparação com primeiro estudo realizado pela empresa, no ano passado.
Os setores de fintechs que estão em maior crescimento no país são as de meios de pagamento, crédito e backoffice (softwares para gerenciamento financeiro de empresas).
Elas nasceram com o propósito de simplificar. Tradicionalmente, no cenário brasileiro, muitas pessoas e empreendedores podem ter dificuldade em entender as letras miúdas de contratos com bancos, gerando diversas dúvidas e inseguranças, como:
As fintechs nasceram a partir de dores como essas, buscando trazer soluções mais intuitivas e descomplicadas para seu público, atuando alternativamente ao eixo: bancos, seguradoras e corretoras.
Uma das principais características das fintechs é sua operação 100% digital: geralmente não existe uma agência ou um local presencial de atendimento aberto ao público. Elas atuam por meio de seus aplicativos e/ou plataformas próprias, onde são operados os serviços e resolvidas todas as necessidades a que se propõem. Assim, reduzem muito seus custos operacionais.
Por oferecer toda essa praticidade, somada a menores custos e atendimento mais personalizado, as fintechs caíram no gosto das pessoas e empresas, e vieram para ficar.
Como vimos, existem diversas categorias de fintechs, e algumas das mais conhecidas são as que podem ser usadas por pessoas físicas, como Nubank, PagSeguro, Neon, C6 Bank, PicPay.
Porém, mais de 55% das fintechs são B2B, ou seja, voltadas para outros negócios, principalmente PMEs, em todo o país. Conheça algumas delas:
Há 7 anos no mercado, a Vindi é uma plataforma de pagamentos voltada a atender, principalmente, empresas com modelo de receita recorrente, que necessitam de eficiência operacional e escalabilidade.
Ela oferece uma estrutura completa de cobrança, para as empresas receberem de seus clientes de forma automatizada, segura e diversificada.
Além de poder realizar cobranças avulsas e variáveis, a plataforma permite automatizar um ciclo de cobranças para assinaturas, planos e mensalidades, e opera com diversas formas de pagamentos, desde cartões, boletos, até o link de pagamento.
Tudo para facilitar a vida financeira dos negócios e fornecer total controle de recebíveis e clientes, fomentando o crescimento sustentável das empresas.
A fintech Contabilizei é focada em pequenas e micro empresas e busca democratizar a contabilidade, sendo uma plataforma voltada à abertura de empresas e ajuda com toda a parte burocrática do processo.
Funciona, basicamente, como um escritório de contabilidade online, que pode ser contratada mensalmente para ajudar em todo o processo contábil das empresas: notas fiscais, guias de impostos e relatórios contábeis como balanço, DRE e outros.
Vale a pena contar com esse tipo de serviço para manter as obrigações do negócio em dia.
A Konkero é um guia de serviços voltado a ajudar as pessoas e negócios a encontrarem as melhores soluções de empréstimos, consórcios, seguros e muito mais.
Voltada a informar e ajudar na educação e consciência financeira, o site pode ser usado gratuitamente pelo público.
A Creditas é uma fintech de empréstimos, com taxas de juros mais baixas e mais facilidade. Todo o empréstimo é feito online, desde a solicitação até o recebimento, o que possibilita menores custos operacionais repassados ao cliente. Pode ser uma opção para pequenas empresas que estão começando e só precisam de um pequeno capital de giro.
Para empréstimos específicos para empresas, a TuTu Digital é uma fintech especializada para micro e pequenas empresas. O empréstimo é financiado por investidores, através do sistema peer-to-peer lending, que conecta as duas pontas, dando oportunidade de grandes negócios acontecerem.
Há algumas outras fintechs nessa categoria de empréstimo peer-to-peer, como:
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Redação por:
Daniela Leite, redatora da Vindi.
20 . 04 . 2021
Redação Campinas Tech