Blockchain – tecnologia une segurança e agilidade em transações

 

Foto por David McBee do Pexels.

Um conjunto de registros sobre um mesmo assunto armazenados em vários lugares e ainda com um forte esquema de segurança. Essa pode ser uma das analogias para explicar o que é blockchain (corrente de blocos em uma tradução literal), a tecnologia que deu origem às criptomoedas e que tem despertado cada vez mais interesse de empresas, bancos e dos governos. A tecnologia surgiu em 2008 para viabilizar transações com criptomoedas, como o bitcoin, mas recentemente, seu uso tem se expandido para outras aplicações, como por exemplo, a validação de documentos e o rastreamento de produtos.

A arquitetura em que a informação é armazenada e compartilhada é o grande diferencial da tecnologia blockchain: os dados são armazenados em blocos com uma assinatura digital criptografada que garante que as informações não serão violadas (essa assinatura é chamada de hash). Quando um novo bloco de dados é criado ele precisa de uma nova assinatura e, ao mesmo tempo, carrega a assinatura do bloco anterior. Com isso, as transações ficam mais seguras porque qualquer invasão depende de quebrar sucessivas chaves criptográficas. Além disso, o fato de a informação estar descentralizada torna toda a rede menos vulnerável a eventuais ataques.

É importante entender que o blockchain não é um banco de dados, mas um ambiente por meio do qual diversos computadores são conectados para realizar operações de forma rápida e segura.

Vantagens - As transações que utilizam a tecnologia blockchain têm menos intermediários, ou seja, duas partes conseguem realizar uma troca sem a necessidade de uma supervisão de terceiros. Além disso, esses usuários têm controle de todas as suas transações e informações. Outra vantagem da tecnologia é que sua aplicação resulta em processos de transações mais rápidos. Uma operação bancária, por exemplo, pode levar minutos, o que constitui uma revolução se pensarmos que hoje, bancos podem levar dias para concluir algumas movimentações. Em todas as transações, feitas exclusivamente em meio digital, os dados ficam disponíveis para checagens e conferências. Isso confere maior transparências às operações porque todas as mudanças são públicas e visíveis para todas as partes envolvidas.

Round Silver and Gold Coins
Foto por David McBee do Pexels.

Hoje, os Estados Unidos lideram o mercado de blockchain, mas a tecnologia tem aberto um novo cenário para empresas, tanto para as quem já atuam, quanto para as que desejam oferecer esse serviço, inclusive no Brasil. Aqui já existem iniciativas que apoiam e fomentam o desenvolvimento da tecnologia. A Blockchain Hub Brasil é uma entidade sem fins lucrativos que reúne algumas empresas para promover a aplicação da tecnologia e a descentralizaçãodos processos. A Blockchain Academy é uma rede colaborativa que busca formar profissionais para empreender em bitcoin, blockchain e afins.

Em Campinas, a Campinas Tech, também têm apoiado iniciativas em torno da tecnologia. A associação é um dos parceiros da segunda edição do fórum ExpoBlockchain que tem como objetivo apresentar a tecnologia blockchain para empresários, investidores, pesquisadores e conectá-los com as oportunidades de negócios no Brasil, Europa e Ásia.

Confira: 5 motivos para não perder o ExpoBlockchain 2019

O evento acontece no Hotel Royal Palm Tower Anhanguera, das 8h às 18h.

Saiba mais sobre o evento, clicando aqui.


Texto por:
Patricia Mariuzzo, com informações do Sebrae.



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5 motivos para não perder o ExpoBlockchain 2019

ExpoBlockchain 2018 | Foto: ExpoBlockchain/Divulgação.

No próximo sábado, 8 de junho, o ExpoBlockchain em sua 2ª edição desembarca na cidade de Campinas (SP). O evento, que teve sua primeira edição no ano passado, trouxe aos participantes uma experiência única e integrada ao mercado para aqueles interessados no tema e foi um sucesso. Por isso, para te convencer ainda mais a participar, trazemos aqui cinco (e bons) motivos para aproveitar o seu fim de semana marcando presença no evento:

1 - Não precisa saber o que é Blockchain para aproveitar o evento

É claro que um conhecimento prévio sobre a blockchain, cryptomoedas e afins é interessante e até bastante útil para aproveitar os conhecimentos e as oportunidades que poderão surgir. No entanto, o intuito do evento é justamente difundir a grande revolução tecnológica que já se iniciou, abordando os mais variados temas e assim trazer a oportunidade ao público de entender o que é e como a tecnologia blockchain pode impactar o mundo dos negócios e toda a sociedade.

Para empresários, investidores, executivos e pesquisadores o evento é fundamental. Agora, se você sempre teve curiosidade em saber, qual ambiente de aprendizado é melhor do que esse?

2 - O evento será em Campinas!

Eventos como o ExpoBlockchain - em porte e temáticas semelhantes - rotineiramente acontecem em grandes capitais, e isso não acontece à toa: essas cidades concentram o capital financeiro, cultural e humano.

O fato destes grandes eventos começarem a se dirigir ao interior mostra que esse cenário está mudando, e por essa razão é importante apoiar e prestigiar o ecossistema de Campinas.

3 - Os melhores especialistas no assunto compartilhando da melhor maneira possível

O ExpoBlockchain contará com quatro grandes temas relacionados ao assunto, mas que se conectam para trazerem a melhor experiência para o seu aprendizado e reconhecimento de oportunidades, sendo eles:

  • Blockchain - A internet do Valor, onde especialistas e convidados discutirão sobre o surgimento da blockchain, cases de sucesso e os potenciais da tecnologia;
  • Criptomoedas Plataformas e Investimentos, espaço no qual especialistas apresentarão as principais criptomoedas, tokens e plataformas de compra e venda de criptoativos;
  • Painéis de debates, onde especialistas vão debater os desafios tecnológicos e jurídicos das empresas e aplicações que utilizam blockchain e cryptoativos;
  • Painel Internacional com especialistas discutindo como acessar o Mercado Internacional utilizando blockchain e criptoativos.

O evento contará com vários palestrantes renomados, sendo desde CEOs que se utilizam da tecnologia blockchain, até advogados, pesquisadores e consultores. Confira a a lista completa na programação no site do evento.

O membro da comunidade Campinas Tech, Ítalo Borssatto, é um dos palestrantes e recentemente nos concedeu uma entrevista falando um pouco sobre sua carreira no blockchain e suas expectativas para o evento. Confira:

Bate-papo exclusivo com Ítalo Borssatto, um dos convidados do ExpoBlockchain 2019

4 - Se você tem um negócio, essa será uma oportunidade incrível

Se você leu até aqui, viu que o simples fato do evento ser em Campinas pode gerar várias oportunidades para negócios na cidade, mas essa não precisa ser a única vantagem que o ExpoBlockchain pode trazer. Em seu site, o evento coloca-se ao visitante como um Fórum Internacional que pretende quebrar a barreira de internacionalização, contemplando como a tecnologia blockchain pode acessar o Mercado internacional, com cases que já estão sendo desenvolvidos na Ásia e Europa.

ExpoBlockchain 2018 | Foto: ExpoBlockchain/Divulgação.

Seja o seu negócio de grande, médio ou pequeno porte, tradicional ou startup, essa é a melhor ocasião para pensar e refletir em como expandir suas operações nacional e internacionalmente, além de ampliar a sua rede.

5 - A Expoblockchain é parceira da Campinas Tech

A Campinas Tech reconhece todo o potencial do evento, e todo o impacto e fortalecimento que ele certamente trará para o nosso ecossistema. Por isso, somos parceiros oficiais da ExpoBlockchain! Durante o sábado, estaremos lá prestigiando o evento e também buscando oportunidades. Assim, você pode aproveitar para nos conhecer melhor, tirar suas dúvidas e quem sabe entrar para a nossa comunidade.

 



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Bate-papo exclusivo com Ítalo Borssatto, um dos convidados do ExpoBlockchain 2019

Após se formar em Ciência da Computação, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Ítalo Bastos Borssatto iniciou uma trajetória de sucesso na indústria de software. Fundador da Mobart, empresa desenvolvedora do Velis (plataforma de vendas para atacadistas), Borssatto também integra o corpo de especialistas em Blockchain da ConsenSys. Tanto conhecimento na área o levou a ser convidado para participar do ExpoBlockchain, evento que será realizado em Campinas (SP), no dia 08 de junho, e conta com o apoio do Campinas Tech. Na entrevista abaixo, Borssatto conta um pouco mais sobre este e outros assuntos. Confira!

Ítalo Borssatto, fundador da Mobart e convidado do ExpoBlockchain 2019 | Foto: Ítalo Borssatto/Divulgação.

Você poderia começar nos contanto um pouco sobre a trajetória profissional?

Ítalo: Claro. Sou um empreendedor com mais de 20 anos na indústria de software. Após me formar na UFMG, em Ciência da Computação, fundei minha primeira empresa e desde então não parei mais. Foram três negócios até fundar a Mobart, empresa desenvolvedora do Velis – plataforma de vendas para atacadistas. Além disso, tive experiências profissionais na França, Dubai e Índia e pude trabalhar com pessoas renomadas. Por exemplo: já trabalhei em um projeto liderado por Ben Goertzel, fundador e CEO da SingularityNET, e tive experiência em Recuperação de Informação junto ao Nívio Ziviani, renomado pesquisador brasileiro. Agora, tenho orgulho de fazer parte da ConsenSys, empresa norte-americana de tecnologia de software Blockchain.

Quando e como você começou a se especializar em Blockchain?

Ítalo: em 2013, meu sócio, Daniel Novy, saiu da Mobart para fundar a Exchange BaseBit. Foi quando comecei a dar atenção ao assunto. Neste mesmo ano ele me convenceu a fazer as primeiras negociações em bitcoin. Em 2015, recebi o primeiro convite da ConsenSys, participando como voluntário no desenvolvimento de uma wallet (carteira digital) e fazendo parte dos canais de slack (conjunto americano de ferramentas e serviços proprietários de colaboração em equipe) da empresa. Em 2017, a ConsenSys iniciou sua atuação em Dubai e fui convidado a me juntar ao time. A ConsenSys é uma empresa de vanguarda, especializada em Blockchain, principalmente no Ethereum, que está empenhada em oferecer soluções para um mundo decentralizado.

Como será a sua participação no ExpoBlockchain?

Ítalo: vou participar de um painel, discutindo as tendências atuais e aplicações do Blockchain na prática. Na ConsenSys tenho o privilégio de acompanhar as tendências e a adoção do Blockchain pelo mundo, bem como participo de algumas iniciativas relacionadas à gerência de identidade e Supply Chain, sobre as quais poderei passar mais informações durante o evento.

Qual a importância deste evento para o ecossistema empreendedor da Região Metropolitana de Campinas?

Ítalo: o Blockchain é uma tecnologia que permite a criação de soluções inovadoras e disruptivas. Por esse motivo, é importante começarmos a entender melhor as possibilidades de aplicação da tecnologia, principalmente as aplicações que vão além das criptomoedas.
Disseminar este conhecimento pode fazer com que empreendedores comecem a pensar na tecnologia como uma solução para seus desafios.

Qual é a sua relação com a Campinas Tech?

Ítalo: entrei para a Associação Campinas Startups (ACS) em 2014, como fã e participante assíduo das mentorias pareadas. Minha atuação no Campinas Tech atualmente é como um membro, através do Velis, um dos produtos da Mobart.

Como você enxerga o apoio do Campinas Tech ao ExpoBlockchain?

Ítalo: As discussões que ocorrerão no ExpoBlockchain podem trazer insights para grande parte dos membros da Campinas Tech. Nada mais natural do que existir este apoio por parte da associação!


Redação por:

Há Propósito Comunicação, membro da comunidade Campinas Tech.



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Da ciência da Química para catalisador do empreendedorismo

Azarite compartilha sua trajetória profissional e os indicadores da Venture Hub

José Eduardo Azarite - vice-presidente de Corporate Innovation da Venture Hub | Foto: Ariela Maier/Campinas Tech.

José Eduardo Azarite é vice-presidente de Corporate Innovation da Venture Hub, um hub de aceleração de startups e inovação corporativa que desenvolve e opera programas de aceleração e inúmeras ações de fomento ao ecossistema de inovação e empreendedorismo na Região Metropolitana de Campinas. Conheça um pouco mais sobre a história da Venture Hub e o que ela está fazendo para trazer mais inovação à nossa área:

Por que a Venture Hub foi criada?

O cenário econômico e de negócios atual no Brasil apresenta forte projeção para o surgimento e crescimento de startups e além disso oportunidades de trabalho serão cada vez mais geradas através do empreendedorismo. Empresas de todos os tamanhos cada vez mais percebem que a cultura de inovação interna e também a inovação aberta são fortes vetores de crescimento sustentável. Diante desse cenário, uma aceleradora de startups e inovação corporativa pode se posicionar e essa foi a oportunidade que a Venture Hub vislumbrou.

Por que Campinas foi escolhida como cidade de implantação?

Campinas/região é um forte polo com uma boa infraestrutura na área de educação, com a presença de importantes instituições de ensino e pesquisa, apresentando ativos intelectuais de alta qualidade e nível global. Da mesma forma, grandes empresas estão localizadas na região, com acesso a tecnologias competitivas a nível mundial.

Além disso, enxergamos como matéria-prima para nós, os empreendedores, e temos que estar em um lugar com pessoas querendo empreender e, preferencialmente, em negócios que possam ser escaláveis em uma visão global. Acreditamos que o ecossistema de Campinas é uma área extremamente fértil para geração de pessoas com mindset empreendedor, além de ser um celeiro de profissionais na área tecnológica.

O que a Venture Hub tem feito para promoção da inovação e empreendedorismo?

A Venture Hub apoia a realização de todas e quaisquer iniciativas que possam promover o amadurecimento do ecossistema de inovação e empreendedorismo. Por exemplo, promoção de eventos e meetups com temáticas tecnológicas em sua maioria, tais como, como Biotech, Blockchain, Investimento (em conjunto com a CampinasTech), Agtech, Inteligência Artificial, dentre outras iniciativas em parceria com outras instituições, comunidades ou empresas. Esses eventos acontecem de maneira a atrair os olhos das pessoas que gostam dessas áreas, aproximando investidores, pesquisadores e corporações que buscam por inovação e pessoas empreendedoras.

Também operamos e desenvolvemos programas de aceleração onde passam mais de 70 startups por ano. Um ótimo exemplo que ilustra esse cenário é o Founder Institute, maior aceleradora de StartUps em fase inicial do mundo, que é dirigido em Campinas pelos sócios fundadores da Venture Hub. Em adição a isso, temos outros programas de aceleração para estágios mais avançados na jornada de uma Startup.

Quantas empresas já passaram pela Venture para aceleração?

Ao todo, mais de 120 Startups já foram aceleradas desde a criação da empresa. Começamos como uma Venture Builder em 2016, num modelo mais customizado “caso a caso”, até que os sócios entenderam e aplicaram um modelo de escala. A partir daí os números cresceram substancialmente, com cerca de 30 Startups aceleradas em 2017, 50 em 2018 e estimadas 70 para 2019.

Quais são os parceiros da Venture Hub, e como vocês atuam em sinergia/parceria? Pode nos dar um exemplo?

Como atuamos de forma neutra em relação aos diferentes atores do ecossistema, as parcerias e a colaboração são fundamentais para o desenvolvimento do nosso negócio. Destaco como alianças institucionais principalmente a Fundação Fórum Campinas Inovadora e Campinas Tech.

No que tange educação, temos diversas parcerias com instituições de ensino, com destaque para Inova Business School, onde atuamos de forma conjunta na curadoria de Masters de extensão e pós graduação; PUC-Campinas, oferecendo cursos de extensão focados em ecossistema e empreendedorismo; Unicamp, com apoio aos programas de empreendedorismo focados em Inovação, como por exemplo o Desafio Unicamp. Além de outras instituições parceiras como Facamp, UFSCar, Mackenzie, etc.

Também temos parcerias relevantes com Institutos de Ciência e Tecnologia, tais como CPqD, atuando no fomento a áreas tecnológicas como Blockchain, IoT, AI, etc; Embrapa, com atuação forte em tecnologia para o Agronegócio; ICTS do qual somos parceiros em programas de aceleração de startups de base tecnológica, com ênfase em automação bancária e de processos industriais. Outros ICTs como Venturus, IAC, ITAL, etc., também estão em nossa rede de maneira bem ativa.

Existem planos de expansão para outras cidades?

A Venture Hub já está presente em San José, no Vale do Silício na Califórnia, onde já exercemos a conexão com ecossistemas locais e mundiais por meio de um spot proporcionado por um investidor da empresa. Temos intenção de expandir para outros ecossistemas "férteis" do país. Possuímos um modelo de Hub de Inovação que pode ser replicável e escalável para outros locais, já em avaliação.

Lendo um pouco sobre sua trajetória profissional, por que da formação em Química você quis seguir para a área de marketing e inovação?

Depois da minha formação em Química na Unicamp em 1983, fui pesquisador na área em uma instituição governamental, que foi privatizada em 1998. Foi então necessário a criação de uma área comercial, para a qual eu me preparei fazendo um MBA em Marketing e uma formação em “Processo Criativo”, as bases para o que atualmente denominam “Design Thinking”. Desta forma, me candidatei e acabei responsável pelo desenvolvimento de negócios, vendas e marketing da Fundação CPqD.

Em 2014, além de vice-presidente no CPqD, passei a ser presidente da Fundação Fórum Campinas Inovadora, que é uma instituição que busca promover o desenvolvimento regional através da inovação e do empreendedorismo. Foi nesse período que digo que “fui picado por um bichinho” que me fez perceber o poder do ecossistema organizado, enxergando em Campinas e região um território com forte vocação para o desenvolvimento baseado no conhecimento.

Comecei então a atuar institucionalmente para colaborar com o aprimoramento desse ecossistema. Vi que havia uma oportunidade forte para o futuro em me posicionar e estar presente e atuante com base em inovação aberta e empreendedorismo. Saí do CPqD em Janeiro de 2018, me tornando sócio na Venture Hub-Corp, onde sou um dos responsáveis pelas ações de inovação corporativa e da conexão do mundo das startups com as grandes empresas que veem nesse contexto a possibilidade de desenvolvimento de negócios, parcerias e investimentos.

A Química é a ciência das interações, pois todos os compostos químicos estáveis fazem boas “combinações” entre moléculas e átomos, e gosto de aplicar essa analogia ao atual mundo dos negócios e do trabalho, em que um ecossistema virtuoso é como se fosse resultado da “boa química” das interações entre as pessoas que estão nesse ecossistema.

Eu trouxe da Química a metáfora das boas interações, de modo que enxergo o networking como a química perfeita.

Quais foram e quais estão sendo os principais desafios da Venture Hub, seja na hora de acelerar empresas ou em outras ações?

Um desafio importante que temos é atrair bons empreendedores. Dizemos que uma boa ideia na mão de um mau empreendedor não vai resultar em bons negócios, mas uma ideia não tão boa nas mãos de um empreendedor de bom perfil, focado, assertivo e resiliente certamente tem maiores chances de sucesso. Queremos nos tornar o principal lugar onde bons empreendedores querem estar!

Outro desafio, é que o Brasil passa por um momento interessante. Muitos investidores têm olhado para nossos empreendedores com bons olhos, mas ainda temos um ambiente de negócios um pouco conturbado. Estamos sendo insistentes, em permitir que esses bons empreendedores “surfem” nesse ambiente conturbado, mostrando para eles que qualquer empreendimento que passe por aqui, tem que possuir uma visão exponencial e de internacionalização.

Quais os próximos passos da Venture Hub? Serão diferentes frentes das citadas anteriormente?

O nosso DNA tem a ver com startups e empreendedorismo, mas para chegar nessa relação com perfeição, temos que fazer a conexão desse mundo com o ambiente de negócios. Por isso, estamos agindo fortemente com inovação corporativa e metodologias ágeis, levando para as grandes empresas o jeito de pensar das startups, com programas de transformação cultural até a aproximação dessas empresas com startups para investimentos ou parcerias. Alguns dos nossos clientes são a L’Oréal, Philip Morris, AGV Logística, Scholle IPN, dentre outras.

Tem algum ponto importante e que deseja falar nessa entrevista que não foi abordado?

Acreditamos muito no papel que a Campinas Tech tem para turbinar a cultura empreendedora na região. Precisamos de uma instituição que atue na base da pirâmide, com ênfase nas boas práticas de ecossistemas em que a colaboração e a cultura do risco e da tolerância ao erro sejam pilares quase que “doutrinários”, abrindo espaço para o surgimento de muitos e muitos empreendedores. Por isso, 100% das ações da Campinas Tech são apoiadas pela Venture Hub, pois boas comunidades geram ambientes para geração de negócios.


Entrevista e texto por:

Por Ariela Maier – Redação do Campinas Tech.

Faculdade Anhanguera recebe Talk Show Empreendedor

Convidados durante o Talk Show Empreendedor na FAC IV | Foto: Há Propósito Comunicação/Campinas Tech.

O Talk Show Empreendedor foi recebido pelos alunos da Faculdade Anhanguera – Unidade IV (FAC IV) no dia 22 de maio, quarta-feira. Promovido pelo Campinas Tech, o vento é realizado em faculdades, universidades, escolas técnicas e de Ensino Médio da cidade. A iniciativa objetiva proporcionar um encontro com diversos empreendedores e especialistas, com o intuito de incentivar os estudantes a planejarem e empreenderem em suas carreiras.

Em sua quarta edição deste ano, realizada durante a Semana de Engenharia e TI da FAC IV, o Talk Show Empreendedor proporcionou um bate-papo com Douglas Akassaka, Diego Dascenzio, do Escritório de Engenharia Dascenzio, Marcelo Magalhães, da Montadora de Móveis Magalhães e ex-aluno da FAC, Rafael Collado, da Imobiliária Jazz e Wlademir Guilherme Jr., que são empreendedores na cidade de Campinas. O evento começou às 20h15 no anfiteatro da faculdade e foi aberto ao público.

As edições anteriores do Talk Show Empreendedor em 2019 já aconteceram na Unicamp, na PUC-Campinas e no Anglo Paulínia.


Redação por:

Há Propósito Comunicação, membro da comunidade Campinas Tech.

Vale da Eletrônica: breve relato sobre o procedimento de visitação técnica

Comitiva Campinas Tech e IRG na usina fotovoltaica, em Santa Rita do Sapucaí (SRS) | Foto: Campinas Tech/Divulgação.

 

No dia 14 de maio, houve a participação na comitiva organizada pela Campinas Tech para a visita técnica em Santa Rita do Sapucaí (SRS), com o objetivo de construir um projeto de feira de startups dentro do Hacktown , evento anual que acontecerá em setembro de 2019 e que tem como previsão receber de 6 a 7 mil pessoas em 2019.

A programação da visita iniciou com um café da manhã oferecido no Centro de Empreendedorismo e Inovação do Instituto Nacional de Telecomunicações (INATEL). Junto com a turma de Campinas, também participaram pessoas de São José dos Campos, ligadas ao Instituto Regeneração Global (IRG).O grupo foi recebido pelo Prefeito, Secretário de Cultura, professores do Instituto e organizadores do Hacktown.

O anfitrião Marcos David, após dar as boas-vindas, fez uma rápida introdução e logo em seguida, o Prefeito Wander W. Chaves, professor do INATEL, fez uma apresentação sobre a cidade e as principais políticas públicas que a levaram ao atual patamar de cidade criativa, tendo o Hacktown como um dos principais casos de sucesso.

Desta forma, Wander W. Chaves apresentou um pouco da história da cidade, que, a partir de seu passado cafeeiro, tornou-se o Vale da Eletrônica. O início dessa narrativa ocorreu na década de 1950, quando a visionária Sinhá Moreira, após ter viajado por diversos países e ter assistido uma palestra de Albert Einstein, decidiu investir sua fortuna e inaugurou a primeira escola técnica de eletrônica do Brasil, sendo esta a sexta do mundo na época. A partir dessa iniciativa, o governo federal construiu o INATEL na década de 1960, levando ao município o primeiro curso de Engenharia de Telecomunicações do Brasil. Em seguida, houve investimento municipal em uma faculdade com o curso de gestão voltada para micro e pequenas empresas de base tecnológica. Com essa formação, criou-se o "Vale da Eletrônica”, uma política pública para fomento do empreendedorismo em empresas e indústrias eletrônicas.

No momento seguinte, a cidade criou um arranjo produtivo local (APL), estimulando a cadeia produtiva do Vale da Eletrônica. Este arranjo adquiriu o destaque de uma das mais significativas experiências de APL do Estado de Minas Gerais. Há cerca de 7 anos, foi criado o programa Cidade Criativa, Cidade Feliz, uma espécie de incubadora para fomentar a economia criativa no município, uma política da criação e da invenção. Entre os objetivos do programa, estavam o crescimento das potencialidades da cidade, a mistura de culturas para gerar uma nova cultura mais dinâmica e contemporânea e a promoção da colaboração e da cooperação entre empresas, voluntários e poder público, sendo que a Prefeitura faz parte dos elos, porém, não se coloca como “dona do programa”.

O programa Cidade Criativa, Cidade Feliz, incentivou a criação de diversos outros projetos, sempre com a política da criação e da invenção, por meio da mistura entre cultura e tecnologia, tendo 4 eixos principais: tecnologia, empreendedorismo, cultura e ética e cidadania. Questões ligadas à autoestima e autoconfiança foram trabalhadas com a população em busca de outras formas de geração de riqueza e desenvolvimento local, para além da economia cafeeira e das indústrias.

Na sequência da apresentação do Prefeito, foi a vez do professor Antonio M. Alberti apresentar o projeto NovaGênesis sobre a internet do futuro e a economia das coisas e dos dados, trazendo conceitos e estudos que são feitos no INATEL. Após o almoço, o grupo conheceu a Escola Técnica de Eletrônica (ETE FMC), fundada por Sinhá Moreira e que hoje é administrada pelos jesuítas. Quem os recepcionou foi Eduardo Abranches, coordenador dos cursos técnicos, que apresentou a escola, passando pelo local onde será o evento da feira que será promovida em conjunto pela Campinas Tech e pela IRG, e seguindo para a usina fotovoltaica. O professor falou sobre as diversas feiras que acontecem ali há muitos anos, com destaque para a Projete, que neste ano ocorrerá em sua 39ª edição.

Comitiva Campinas Tech durante visita a ETE, em Santa Rita do Sapucaí | Foto: Campinas Tech/Divulgação.

Depois de percorrer grande parte dos prédios das escolas, houve uma reunião com mais apresentações e com mediação feita pelo Marcos David. Raul Cardoso, presidente do Campinas Tech, apresentou a organização e Fabiano de Paula Porto, presidente da IRG, também fez sua apresentação e falou sobre os 8 pilares de atuação da instituição: energia, água, alimentação, transporte, moradia, medicina, consciência e sistema.

Comitiva Campinas Tech em Santa Rita do Sapucaí (SRS) | Foto: Campinas Tech/Divulgação.

A feira de startups será realizada em uma parceria entre as duas entidades, sendo que caberá ao Campinas Tech a organização do evento e ao IRG a curadoria, dentro dos seus 8 eixos de atuação. A partir disso, serão criados grupos de trabalho colaborativos, para planejamento e divulgação. Os próximos passos serão anunciados em breve.

Atualização:
Saiba mais sobre a feira de startups do Hack Town que tem o apoio da Campinas Tech, a <Hello World/> Trade Show

Não deixe de inscrever a sua startup, é só clicar AQUI?


Texto por:
Maria Cecília Pires de Campos | Pâmela Santos (Edição).


Quer fazer parte dessa jornada no Hacktown conosco? Veja como em nossa campanha de patrocínio.

Entenda a LGPD (Lei Geral da Proteção de Dados)

Imagem: Every System | Divulgação.

A nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), foi sancionada pelo governo Brasileiro e tem como objetivo aumentar a privacidade dos dados pessoais e o poder das entidades reguladoras para fiscalizar as organizações.

Nos últimos anos vem ocorrendo vários casos de vazamento de dados pessoais ou uso indevido de informações. Um exemplo disso, aconteceu em 2018 com a empresa britânica Cambridge Analytica, onde o Facebook admitiu ter fornecido dados de usuários para a empresa que era contratada pela campanha de Donald Trump, fazendo com o que o uso desses dados pudesse influenciar as eleições americanas.

Após esse incidente, a Europa criou uma lei que regulamentasse como as empresas podem utilizar e armazenar os dados dos clientes, funcionários e usuários. Então, em maio de 2018 foi criado o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR), sendo bem aceito, fez com que outros países pensassem sobre a proteção de dados dos cidadãos. A partir disso, esse documento passou a ter aplicabilidade extraterritorial, fazendo com quem muitas empresas se adequassem a esta nova realidade.

Aplicação da LGPD

Mas o que são os Dados Pessoais? De acordo com a LGPD, dado pessoal, é qualquer informação que possa levar a identificação de uma pessoa, de maneira direta ou indireta.

Onde a LGPD é aplicada? Alguns exemplos são em relações trabalhistas, consumeristas, entre usuários e serviços de internet e negócios B2B que utilizam dados pessoais de parceiros/representantes. Resumindo, aplica às empresas que possuem pelo menos um dos requisitos, sendo eles, ter estabelecimento no Brasil, oferecer serviços ao consumidor brasileiro, coletar e tratar de dados localizados no país.

Dados pessoais e a LGPD

O principal foco da lei é garantir a privacidade dos dados pessoais das pessoas e ter mais controle sobre eles. Além disso, há regras claras sobre o processo de coleta, armazenamento e compartilhamento desses dados. Sendo assim, algumas medidas para proteger esses dados, podem ser de segurança, técnicas e administrativas, o importante é que combatam ou minimize a perda, ou indisponibilidade de dados.

A lei vai dividir os dados em duas classificações, os pessoais e sensíveis. Os pessoais são informações que permite que você identifique uma pessoa ou descreva um comportamento. Já os sensíveis, tratam de características que podem fazer com que haja uma discriminação dos donos desses dados (como, por exemplo: raça, religião, opção sexual).

Quem precisa de adequar?

A partir de agora, todas as empresas que prestam serviços no Brasil precisam se adequar as novas regras e deverão ter um profissional exclusivo para a proteção de dados e responsável pela execução da nova lei, podendo ser próprio ou terceiro.

Com a LGPD em vigor, as empresas têm até o segundo semestre de 2020 para se adaptarem. A fiscalização será feita pela Agência Nacional de Proteção de Dados e caso não haja a adequação dos requisitos das obrigações, pode gerar consequências, como a cobrança de uma multa de 2% do faturamento anual, limitada a R$ 50 milhões por infração.

É importante ressaltar, que de acordo com essa lei a companhia deve ter o consentimento do usuário para coletar seus dados. Além disso, o cidadão pode solicitar a exclusão de suas informações da base de dados de uma empresa.

Princípios para o tratamento de dados pessoais:

  • Finalidade: ter um propósito informado;
  • Adequação: tem que ser compatível com a finalidade;
  • Necessidade: utilizar apenas os dados estritamente necessários;
  • Livre acesso: acesso ao tratamento e integridade dos dados;
  • Qualidade dos dados: haver dados exatos, claros e atualizados;
  • Transparência: informações claras e precisas;
  • Segurança: medidas aptas a proteger os dados pessoais;
  • Prevenção: medida para evitar danos aos titulares;
  • Não discriminação: não utilizar para fins discriminatórios, ilícitos ou abusivos;
  • Responsabilização e prestação de contas: demonstrar adoção de medidas eficazes ao cumprimento das normas.

Áreas e encarregados afetados pelo LGPD

As áreas afetas em uma empresa serão as de análise de dados, marketing, desenvolvimento de software e TI, gerenciamento de produtos, jurídico, Compliance, recursos humanos, serviços e logística, segurança da informação.

O encarregado por cuidar desses dados e seguir a lei deve se reportar ao nível mais alto da direção, ter estabilidade orçamentária e suas atividades serão destinadas a recepcionar e atender as demandas dos titulares dos dados, interagir com a Autoridade Nacional de Proteção de Dados, orientar funcionários e contratados quanto a práticas de proteção de dados.

Direitos do titular dos dados

O titular dos dados pessoais tem como direito ter uma confirmação da existência de tratamento, acesso às informações, corrigir dados incompletos e eliminação dos que não forem necessários, excessivos. Além disso, ele pode ter uma portabilidade dos dados a outro fornecedor de serviço ou produto, sabendo que existe uma possibilidade de não fornecer os dados sem seu consentimento, revogar esse consentimento e reclamar a Autoridade Nacional.

Conclusão

Como essa lei é uma novidade, é difícil lidar com essa situação sozinho e administrar o negócio junto. Sendo assim, é importante que haja um parceiro especializado que pode auxiliar nesse período de transição, oferecendo mais conhecimento e aplicação de medidas eficientes para o cumprimento da lei.


Texto por:
Every System, associado da Campinas Tech. Originalmente publicado no blog da empresa.

Da ficção para a vida real, conheça a história do fundador da Pipehline

Desde a infância, Tercio Dias Pereira se encantava com filmes de personagens que começavam sua trajetória profissional do zero e, ao final, conseguiam construir grandes empresas. Inspirado por essas histórias, Tercio resolveu trilhar o seu próprio caminho dentro do empreendedorismo ainda na juventude. Atualmente, ele é o fundador e diretor executivo de Novos Negócios da Pipehline, empresa especializada em consultoria de Vendas e Marketing. Conheça um pouco mais sobre a carreira dele:

Tercio Dias Pereira | Foto: Divulgação

Poderia começar contando um pouco sobre a sua trajetória empreendedora?

Com esta maturidade de consciência que tenho hoje, comecei por volta de 2000. Na época, eu deva aula na Pós-Graduação da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em Jundiaí, e vários professores também trabalhavam como consultores independentes e/ou eram empresários. Com isso, trocávamos experiências sobre casos de sucesso e fracasso no
mundo empreendedor. Me lembro que ficava angustiado com o tempo que eles tinham para viver seus negócios, enquanto eu nunca tinha tempo de pensar em uma vida destas para mim. Sempre trabalhei muito para as empresas como funcionário e me sentia sufocado.

Quando este cenário mudou?

Eu trabalhava em uma grande empresa de tecnologia como Gerente de Filial e, em certa ocasião, um de nossos clientes me perguntou se eu poderia ajudá-lo a estruturar a sua área comercial. Daí eu pirei! Agradeci e recusei o convite, pois havia choque de interesses profissionais naquele caso, mas aquilo me inspirou e senti que era o momento de mudar minha vida. Coincidentemente acabei saindo da empresa pouco tempo depois e fui rapidamente assessorar este cliente. Foi nesta época que montei a Pipehline. Sozinho, inicialmente. Apanhei muito no começo e entendi que precisaria entender melhor o mercado de startups e novos modelos de negócios. Foi quando comecei a conhecer vários cursos na área e também a Associação Campinas Startups (ACS), hoje conhecida como Campinas Tech.

Houve algum momento de virada na construção do seu negócio?

Sim. Em um destes workshops acabei conhecendo meu sócio Rodnei Albuquerque. A partir de então, focamos na consultoria de Marketing e Vendas. Notamos que os empreendedores tinham muita dificuldade em decolar suas vendas, pois o mercado estava mudando rapidamente e eles não percebiam. Então entramos neste nicho e acertamos em cheio!

Quais foram os principais desafios que você precisou vencer ao longo desta trajetória?

Inicialmente, o desafio foi achar um modelo consistente e padronizado de implantação e sucesso. Iniciamos com Inbound Marketing puro, método que sempre fazia muito sentido para o mercado na época, mas no qual os resultados demoravam muito para chegar. Fomos pesquisando outros modelos de negócio e aprendendo coisas novas, chegada de novos parceiros, até acharmos o caminho certo. Outro desafio foi passar pelo ano de 2018, que afetou muito os negócios. A retração econômica foi muito forte em uma fase que estávamos com todas as turbinas ligadas. Sobrevivemos, mas foi complicado.

Tercio Dias Pereira | Foto: Divulgação

Como os desafios citados anteriormente foram enfrentados?

Com muita comunicação e humildade para escutar os clientes, comunicar internamente tudo o que estava acontecendo na empresa, trocar muita ideia e estabelecer métricas fáceis de extrair. Além de muita confiança e coragem de que
conseguiríamos passar por estes desafios!

Quais dicas você dá para quem deseja iniciar um novo negócio?

Conheça profundamente seu mercado, teste e pesquise muito sobre ele para entender se você realmente consegue resolver a dor deste segmento. Além disso, use métricas para entender os limites de suas capacidades e competências. Tenha humildade de pivotar e de buscar ajuda, afinal, ninguém nasce sabendo, bem como coragem e perseverança, pois ser empresário no Brasil é uma tarefa para heróis. Por fim, vá para a rua e venda! Sem cliente, você não tem uma empresa.

Você considera a região de Campinas é um bom lugar para os que desejam iniciar um novo negócio?

Sim. Se não fosse o ecossistema empreendedor de Campinas, a Pipehline nem teria nascido! Tem muita gente porreta, trabalhando muito para o sucesso da vida empreendedora. Sou muito grato a todos que conheci e que me ajudaram muito.

Na sua visão, o que a região oferece ou deveria oferecer como atrativo aos empreendedores?

O empresário precisa ter acesso a informações de muitas áreas empresariais diferentes e conseguir dividir suas dúvidas, problemas, etc... Na minha opinião, organizações como o Campinas Tech, bem como os coworkings e aceleradoras, estão se destacando justamente por atender estas demandas. Acredito que a região esteja no caminho certo!

 


Gostou desta entrevista? Confira também alguns conteúdos que o Tercio já compartilhou com o blog da Campinas Tech clicando aqui.

Maior evento de tecnologia, hacking e segurança da América Latina chega a Campinas (SP)

Engenheira de Segurança do Spotify, Aloria (Kelly Lum), é uma das palestrantes de destaque do Roadsec 2019

Imagem: Divulgação

O Roadsec, maior evento itinerante de tecnologia, hacking e segurança do continente, passará por Campinas (SP) no dia 13 de abril. Com uma programação que prevê mais de oito horas de palestras divididas em duas trilhas de conteúdo, oficinas que vão desde atividades como pilotar um drone até experimentar a realidade virtual, e um campeonato estilo Capture The Flag, intitulado Hackflag, o evento promete reunir hackers e profissionais de segurança da informação em um único lugar: o Espaço Guanabara.

Entre as convidadas do evento, o destaque fica por conta da Engenharia de Segurança do Spotify, Aloria (Kelly Lum). Com uma palestra intitulada “Erros foram cometidos: o que funciona em um programa de segurança”, Aloria compartilhará experiências de uma década e meia trabalhando para ajudar empresas a criarem aplicativos seguros, a partir de falhas cometidas e vitórias épicas. Sua apresentação está prevista para acontecer às 16h20.

A Campinas Tech, ecossistema de empreendedorismo de alto impacto da cidade, é uma das apoiadoras do Roadsec Campinas. Usando o código TECH-CAMPINAS19 na compra do ingresso, é possível ganhar 15% de desconto. Para garantir a sua vaga, acesse: http://bit.ly/2Y5RmDg.


Serviço - Roadsec Campinas 

Data: 13 de Abril de 2019
Horário: das 9:00 às 18:00 horas
Local: Espaço Guanabara
Endereço: Rua Doutor Oswaldo Cruz, 300, Jardim Nossa Senhora Auxiliadora.
Ingressos: Eventbritte

“Somando, Multiplicamos”: confira o Ebook de entrevistas lançado pela Campinas Tech

A associação Campinas Tech lançou hoje, 8 de abril, mais um Ebook e que já está disponível gratuitamente. "Somando, Multiplicamos" retrata, através de entrevistas, histórias de pessoas que começaram suas jornadas de sucesso empreendendo no ecossistema de Campinas (SP).

Sob a condução de Juliana Ewers e realização de entrevistas feitas por protagonistas desse cenário, o livro, que é uma iniciativa do movimento "Aqui é o lugar", busca mostrar os motivos pelos quais Campinas é apelidada carinhosamente de "Vale do Silício brasileiro" e é considerada uma das melhores cidades do país para se empreender.

Ao longo de suas páginas, o leitor terá a chance de conhecer a trajetória de seis grandes empreendedores que, em algum momento de grande importância para seus negócios, tiveram seus caminhos cruzados com os da cidade. Por isso, é uma oportunidade incrível na qual Carlos Wizard, Fabrício Bloisi, César Gon, Marcos Ferretti, Silvia Brandalise, Fábio Póvoa e Samuel Goto compartilham as suas histórias, os desafios que enfrentaram nesse percurso, os pontos altos desse processo e as lições aprendidas até aqui.

Faça o download agora mesmo!