VOIX na Singularity University

Marcos Linhares e Peter Diamondis, cofundador da Singularity University | Foto: Arquivo pessoal do Marco Linhares.

Criada pelo Google e pela NASA, a Singularity University é o sonho dos mais respeitados cientistas, professores e mentes criativas do mundo. A universidade foi fundada em 2009, por Peter Diamandis e Ray Kurzweil, e rapidamente tornou-se sinônimo de educação executiva inovadora, ao oferecer cursos e palestras sobre a "transformação digital" e o futuro de várias áreas.

Uma das iniciativas da Singularity University é o Global Startup Program (GSP), que foi totalmente repaginado em 2018 e apresentado em 2019 como um programa para startups que buscam impactar globalmente com ideias radicais. Esta edição conta com 47 participantes de 19 países, sendo 14 brasileiros. Entre eles está Marco Antônio Linhares, fundador e CEO da VOIX.

Por meio de jogos e realidade virtual, a VOIX ajuda educadores a trabalhar temas sobre a aceitação da diversidade, como racismo, igualdade de gênero, cyberbullying e obesidade, desenvolvendo nos alunos as competências do futuro: autoconhecimento, autogestão, comunicação, empatia, dentre outras. O objetivo é combater preconceitos e reduzir a incidência de bullying. Na entrevista abaixo, Marco Linhares conta um pouco mais sobre o assunto. Confira!

Prédio da Singularity University dentro da NASA | Foto: Arquivo pessoal do Marco Linhares.

Poderia contar um pouco sobre sua formação e trajetória profissionais?

Sou formado em engenharia e ciência da computação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Fui professor de matemática durante quase três anos, quando dei aulas em um projeto de extensão da Unicamp.

Você vivenciou alguma experiência de bullying ou preconceito, seja na infância ou na vida adulta? Se sim, como ela contribuiu com a criação da VOIX?

Sim, sofri bullying quando era novo e vi o quanto de estrago isso pode fazer na vida de uma pessoa. Porém, o maior motivo de inspiração na criação da startup foram as aulas de matemática que dei em um projeto de extensão da Unicamp por quase três anos. Eram aulas de reforço para alunos de colégios públicos. Desta vivência pude notar que parte desses alunos sofria pressão pela condição social deles.

Baixa autoestima, pressão dos pais para passar no vestibular rápido e trazer alguma renda para a família e a própria condição social limitava os seus sonhos e aonde acreditavam que poderiam chegar. Todo esse contexto acabava tendo grande peso nas decisões deles de curto prazo. Comecei, então, a estudar metodologias para aumentar a autoestima dos alunos e desenvolver o seu propósito. Comecei então o que eu chamei de “aulas para sonhar grande”. Essas aulas acabaram transformando-se em um projeto para combater preconceitos, bullying e despertar o potencial dos alunos para terem uma vida extraordinária.

E como foi esse insight que resultou na VOIX?

O insight veio quando eu participei do programa Apple Developer Academy. Durante o programa, eles fizeram uma parceria com um Instituto de Pesquisas na Suíça e eu fui selecionado para passar 3 semanas lá estudando a igualdade de gênero em empresas de tecnologia. Nesse período, desenvolvi um aplicativo para empresas que queriam contratar mais mulheres. O app consistia em um teste para entender o perfil dos colaboradores em relação à diversidade.

O teste acabou não dando muito certo pois as pessoas acabavam respondendo o que era mais socialmente aceito, independente da sua opinião. Saí do programa com a ideia de aplicar esse teste em uma fase de vida em que as pessoas ainda estão construindo os seus valores. E daí veio a ideia de trabalhar com escolas. E para trabalhar os temas do teste, tive a ideia de criar um jogo e então começou o processo de pensar em como seria o jogo: competitivo ou colaborativo e qual era a melhor mecânica para a partida. Depois de testar mais de 50 jogos, fui percebendo o que fazia mais sentido e desenvolvi uma mecânica que estimula a discussão utilizando um tabuleiro, cartas e um aplicativo.

O que percebo é uma tendência do ser humano de estar em grupos, mas a gente não sabe que ao fazer brincadeiras pode estar gerando o mal. A ideia do jogo é criar empatia, aumentando a tolerância dos alunos e diminuindo a incidência de bullying, para gerar mais consciência e respeito ao próximo.

Por que você decidiu se aplicar para participar do Global Startup Program na Singularity University?

Eu conheci uma pessoa de Campinas que fez o programa e decidi pesquisar mais a respeito. Achei sensacional a ideia de juntar várias pessoas do mundo inteiro para resolver os maiores problemas da humanidade, ainda por cima fazendo isso dentro da NASA! Por isso, resolvi me candidatar, mesmo achando que não tinha chance alguma.

Como foi o processo de seleção para a VOIX participar do programa?

Fiz a inscrição em novembro do ano passado, respondendo a uma série de perguntas e gravando um áudio. Tive que falar sobre o estágio atual da empresa, experiências anteriores com outras startups, se eu já tinha conseguido captar dinheiro para algum projeto e o porquê de eu querer participar do programa.

O resultado saiu em janeiro deste ano. Mesmo hoje, ainda é difícil acreditar como me escolheram dentre tantas pessoas com projetos tão incríveis. Acredito que passei por conta do meu histórico trabalhando no desenvolvimento de comunidades e porque quero levar a VOIX para outro patamar, colocando nossa solução em todos os cantos do planeta. E também, porque de alguma maneira perceberam que eu estaria disposto a fazer o que fosse necessário para alcançar esse objetivo.

Como você conseguiu o valor de USD 30mil para participar desse programa?

No momento da inscrição, ficamos sabendo que o programa tem um custo de 30 mil dólares. Eles nos perguntam quanto temos para pagar. Eu disse que ia vender o carro e poderia pagar $5mil do programa com esse valor. Ao receber a carta de aprovação, fiquei muito feliz, mas também começou o maior desafio da minha vida até então: eles não aceitaram o que propus e me cobraram o valor inteiro. Além disso, eu teria que pagar $10mil dólares em 5 dias e mais $20mil dólares apenas 20 dias depois.

A primeira coisa que fiz foi colocar o carro à venda. Depois, usei minha rede de 7 anos de empreendedorismo da Liga Empreendedora e consegui muita gente da comunidade divulgando e fazendo conexões, mas nada de dinheiro.

Eu achei que seria mais fácil fazer essa captação, que eu iria falar da Singularity University para as empresas e o valor viria facilmente. Mas não foi o que aconteceu. Durante as 3 semanas para o prazo do pagamento, conversei com mais de 80 empresas.

Depois da primeira semana, eu vi que estava mais difícil do que imaginei e abri o crowdfunding. Coloquei o jogo à venda no site da campanha e outros cursos online que tinha a intenção de criar. Fiz uma divulgação bem maior e consegui R$4mil por lá. Na última semana, eu fui em uma escola em São Paulo e consegui R$20mil para desenvolver um jogo para eles, semelhante ao VOIX.

Também peguei parte do valor emprestado com amigos e familiares e “chorei” muito por um desconto com a Singularity. No fim, consegui 5 mil dólares de desconto, diminuindo o valor total para 25 mil dólares.

A única coisa que pensava era: se eu tenho uma chance maior de fazer a VOIX gerar mais impacto por conta da Singularity, vale a pena qualquer sacrifício. Por isso me empenhei tanto para conseguir o valor. Consegui pagar o valor um dia antes do término do prazo. E quase todo o dinheiro só chegou no final da última semana. Foi tudo muito intenso até o dia de pagar.

Leia também: Startup campineira é aprovada na Singularity University

O que aconteceu durante o tempo que você passou na Dinamarca? Quais pontos foram abordados pela Singularity?

O programa é sensacional. Ele é composto de 3 fases, sendo duas presenciais. Em Copenhagen aconteceu a primeira fase presencial. São 4 semanas, com aulas e atividades individuais e em grupo, de segunda a sexta, das 07:30 às 20:00 horas. Nas primeiras duas semanas, aprendemos com os maiores especialistas do mundo a respeito das tecnologias exponenciais e em como o mundo está mudando rapidamente. Tivemos workshops sobre robótica, blockchain, realidade virtual, etc.

O objetivo era desenvolver um moonshot, ou seja, o nosso tiro para a lua: o que queremos ver de melhoria no nosso planeta, focando em impactar 1 bilhão de pessoas nos próximos 10 anos, quantidade essa equivalente a 10% da população global em 2029.

Nas últimas duas semanas, desenvolvemos um plano de ação pensando em como será o futuro e o que teremos desenvolvido em 2029. Com isso, fazemos um trabalho de trás para frente, ou seja, de 2029 até 2019, planejando os próximos passos de curto e médio prazo.

Entrada da Nasa Research Park | Foto: Arquivo pessoal do Marco Linhares.

Quais os próximos passos do programa?

A próxima fase do programa acontece dentro da NASA, no Vale do Silício. Lá será uma fase mais prática. Irei me conectar com mais pessoas e investidores para fazer as parcerias certas para colocar o moonshot em ação. Serão mais 30 dias por lá. Depois dessa fase, teremos mais 9 meses de acompanhamento pela plataforma, com acesso à toda a rede de mais de 60.000 pessoas da Singularity University.

Após o término do programa, o que você espera que aconteça com a VOIX?

Em um ano espero que a VOIX esteja em processo de expansão para o exterior e com o desenvolvimento de produtos mais tecnológicos.

Vista de dentro da NASA | Foto: Arquivo pessoal do Marco Linhares.

Como o ecossistema Campinas Tech tem colaborado com a VOIX?

Em fevereiro, logo após ter saído o resultado da aprovação na Singularity, o Campinas Tech abriu espaço para eu falar sobre a VOIX na reunião geral do ecossistema. Por causa disso, várias portas se abriram e consegui me conectar com muita gente interessada em me ajudar. A primeira reportagem sobre a VOIX foi da própria Campinas Tech e depois saíram outras reportagens pela Globo, Band, TV Unicamp e a revista Pequenas Empresas Grandes Negócios.

A Campinas Tech é um ambiente colaborativo em que as pessoas se ajudam e assim há muito mais chances de as coisas darem certo. Essa é a importância de fortalecer o ecossistema.

A campanha continua aberta e quem tiver interesse em conhecer mais, ajudar financeiramente ou caso conheça escolas que queiram implementar programas para combater o bullying, podem acessar o link da campanha.


Entrevista e texto por:
Ariela Maier, voluntária no Grupo de Trabalho de Comunicação da Campinas Tech.

 

Campinas Tech no Superlógica Xperience 2019

Campinas sediou nos últimos 06 e 07 de junho a 3ª edição do Superlógica Xperience, o maior evento da economia da recorrência da América Latina. E a Campinas Tech esteve lá, expondo as iniciativas das frentes de trabalho da comunidade empreendedora de alto impacto e apoiando o evento.

Superlógica Xperience 2019 | Foto: Divulgação.

O Superlógica Xperience 2019 contou com 35 horas de conteúdo, 50 expositores, mais de 4000 participantes, mentoria, networking regado à muito chopp e um encerramento apoteótico com show de rock.

Em 5 palcos temáticos – Gestão e SaaS, SaaS, Deep Dive, Imobiliárias e Condomínios – os mais de 85 palestrantes discorreram sobre como a transformação digital das empresas está gerando disrupção nos negócios e criando novos e reais valores para as
pessoas, empresas e sociedade.

Giovanna Vallin, Gerente de Marketing do Superlógica Xperience | Foto: Divulgação.

A abertura do evento foi realizada pela Amanda Camasmie, Head de Marketing e Giovanna Vallin, Gerente de Marketing da Superlógica Xperience, que deram as boas vindas aos participantes e receberam no palco da plenária André Baldini – CEO da Superlógica para apresentar o Panorama da Transformação Digital no Brasil. Na sequência, Douglas Tokuno, Fabricio Bloisi, Lais Ribeiro e Mario Kaphan concluíram as apresentações da primeira manhã do evento. Durante a tarde, mais de 20 palestras foram realizadas com destaque para o painel ‘Como liderar pessoas para a transformação’ mediado pelo Luiz Drouet – Managing Partner da Share RH e Vice-Presidente de Ecossistema da Campinas Tech. Os trabalhos do 1º dia de evento foram concluídos com um show da Banda Oficial da Superlógica.

Dan Tyre, Sales Director da HubSpot | Foto: Divulgação.

A manhã do 2º dia do evento também foi marcada pela realização de mais de 20 palestras. Já na parte da tarde Dan Tyre, Marc Tawil, Lars Silberbauer e Sandra Miller, marcaram presença no palco da plenária e o destaque foi a palestra ‘Superlógica: Culture Code é para os fracos: como a Superlógica criou sua cultura usando memética e peer-pressure’ do Emerson Rodrigues – Head de Cultura da Superlógica e Líder da frente de trabalho de Mapeamento do Ecossistema da Campinas Tech. O evento foi encerrado apoteoticamente com show de rock regado a muito chopp.

Os preparativos para a 4ª edição do Superlógica Xperience já começaram e estão a todo vapor. A expectativa para 2020 é a de receber um público participante ainda maior, e continuar destacando a cidade de Campinas no cenário internacional, como referência nas áreas de tecnologia e empreendedorismo de alto impacto. Mais informações estão disponíveis no xperience.superlogica.com.

E a Campinas Tech estará lá, apoiando e fazendo de Campinas a melhor cidade, não capital, para empreender do Brasil.

Campinas Aqui é o Lugar!

Bate-papo exclusivo com Ítalo Borssatto, um dos convidados do ExpoBlockchain 2019

Após se formar em Ciência da Computação, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Ítalo Bastos Borssatto iniciou uma trajetória de sucesso na indústria de software. Fundador da Mobart, empresa desenvolvedora do Velis (plataforma de vendas para atacadistas), Borssatto também integra o corpo de especialistas em Blockchain da ConsenSys. Tanto conhecimento na área o levou a ser convidado para participar do ExpoBlockchain, evento que será realizado em Campinas (SP), no dia 08 de junho, e conta com o apoio do Campinas Tech. Na entrevista abaixo, Borssatto conta um pouco mais sobre este e outros assuntos. Confira!

Ítalo Borssatto, fundador da Mobart e convidado do ExpoBlockchain 2019 | Foto: Ítalo Borssatto/Divulgação.

Você poderia começar nos contanto um pouco sobre a trajetória profissional?

Ítalo: Claro. Sou um empreendedor com mais de 20 anos na indústria de software. Após me formar na UFMG, em Ciência da Computação, fundei minha primeira empresa e desde então não parei mais. Foram três negócios até fundar a Mobart, empresa desenvolvedora do Velis – plataforma de vendas para atacadistas. Além disso, tive experiências profissionais na França, Dubai e Índia e pude trabalhar com pessoas renomadas. Por exemplo: já trabalhei em um projeto liderado por Ben Goertzel, fundador e CEO da SingularityNET, e tive experiência em Recuperação de Informação junto ao Nívio Ziviani, renomado pesquisador brasileiro. Agora, tenho orgulho de fazer parte da ConsenSys, empresa norte-americana de tecnologia de software Blockchain.

Quando e como você começou a se especializar em Blockchain?

Ítalo: em 2013, meu sócio, Daniel Novy, saiu da Mobart para fundar a Exchange BaseBit. Foi quando comecei a dar atenção ao assunto. Neste mesmo ano ele me convenceu a fazer as primeiras negociações em bitcoin. Em 2015, recebi o primeiro convite da ConsenSys, participando como voluntário no desenvolvimento de uma wallet (carteira digital) e fazendo parte dos canais de slack (conjunto americano de ferramentas e serviços proprietários de colaboração em equipe) da empresa. Em 2017, a ConsenSys iniciou sua atuação em Dubai e fui convidado a me juntar ao time. A ConsenSys é uma empresa de vanguarda, especializada em Blockchain, principalmente no Ethereum, que está empenhada em oferecer soluções para um mundo decentralizado.

Como será a sua participação no ExpoBlockchain?

Ítalo: vou participar de um painel, discutindo as tendências atuais e aplicações do Blockchain na prática. Na ConsenSys tenho o privilégio de acompanhar as tendências e a adoção do Blockchain pelo mundo, bem como participo de algumas iniciativas relacionadas à gerência de identidade e Supply Chain, sobre as quais poderei passar mais informações durante o evento.

Qual a importância deste evento para o ecossistema empreendedor da Região Metropolitana de Campinas?

Ítalo: o Blockchain é uma tecnologia que permite a criação de soluções inovadoras e disruptivas. Por esse motivo, é importante começarmos a entender melhor as possibilidades de aplicação da tecnologia, principalmente as aplicações que vão além das criptomoedas.
Disseminar este conhecimento pode fazer com que empreendedores comecem a pensar na tecnologia como uma solução para seus desafios.

Qual é a sua relação com a Campinas Tech?

Ítalo: entrei para a Associação Campinas Startups (ACS) em 2014, como fã e participante assíduo das mentorias pareadas. Minha atuação no Campinas Tech atualmente é como um membro, através do Velis, um dos produtos da Mobart.

Como você enxerga o apoio do Campinas Tech ao ExpoBlockchain?

Ítalo: As discussões que ocorrerão no ExpoBlockchain podem trazer insights para grande parte dos membros da Campinas Tech. Nada mais natural do que existir este apoio por parte da associação!


Redação por:

Há Propósito Comunicação, membro da comunidade Campinas Tech.



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Da ciência da Química para catalisador do empreendedorismo

Azarite compartilha sua trajetória profissional e os indicadores da Venture Hub

José Eduardo Azarite - vice-presidente de Corporate Innovation da Venture Hub | Foto: Ariela Maier/Campinas Tech.

José Eduardo Azarite é vice-presidente de Corporate Innovation da Venture Hub, um hub de aceleração de startups e inovação corporativa que desenvolve e opera programas de aceleração e inúmeras ações de fomento ao ecossistema de inovação e empreendedorismo na Região Metropolitana de Campinas. Conheça um pouco mais sobre a história da Venture Hub e o que ela está fazendo para trazer mais inovação à nossa área:

Por que a Venture Hub foi criada?

O cenário econômico e de negócios atual no Brasil apresenta forte projeção para o surgimento e crescimento de startups e além disso oportunidades de trabalho serão cada vez mais geradas através do empreendedorismo. Empresas de todos os tamanhos cada vez mais percebem que a cultura de inovação interna e também a inovação aberta são fortes vetores de crescimento sustentável. Diante desse cenário, uma aceleradora de startups e inovação corporativa pode se posicionar e essa foi a oportunidade que a Venture Hub vislumbrou.

Por que Campinas foi escolhida como cidade de implantação?

Campinas/região é um forte polo com uma boa infraestrutura na área de educação, com a presença de importantes instituições de ensino e pesquisa, apresentando ativos intelectuais de alta qualidade e nível global. Da mesma forma, grandes empresas estão localizadas na região, com acesso a tecnologias competitivas a nível mundial.

Além disso, enxergamos como matéria-prima para nós, os empreendedores, e temos que estar em um lugar com pessoas querendo empreender e, preferencialmente, em negócios que possam ser escaláveis em uma visão global. Acreditamos que o ecossistema de Campinas é uma área extremamente fértil para geração de pessoas com mindset empreendedor, além de ser um celeiro de profissionais na área tecnológica.

O que a Venture Hub tem feito para promoção da inovação e empreendedorismo?

A Venture Hub apoia a realização de todas e quaisquer iniciativas que possam promover o amadurecimento do ecossistema de inovação e empreendedorismo. Por exemplo, promoção de eventos e meetups com temáticas tecnológicas em sua maioria, tais como, como Biotech, Blockchain, Investimento (em conjunto com a CampinasTech), Agtech, Inteligência Artificial, dentre outras iniciativas em parceria com outras instituições, comunidades ou empresas. Esses eventos acontecem de maneira a atrair os olhos das pessoas que gostam dessas áreas, aproximando investidores, pesquisadores e corporações que buscam por inovação e pessoas empreendedoras.

Também operamos e desenvolvemos programas de aceleração onde passam mais de 70 startups por ano. Um ótimo exemplo que ilustra esse cenário é o Founder Institute, maior aceleradora de StartUps em fase inicial do mundo, que é dirigido em Campinas pelos sócios fundadores da Venture Hub. Em adição a isso, temos outros programas de aceleração para estágios mais avançados na jornada de uma Startup.

Quantas empresas já passaram pela Venture para aceleração?

Ao todo, mais de 120 Startups já foram aceleradas desde a criação da empresa. Começamos como uma Venture Builder em 2016, num modelo mais customizado “caso a caso”, até que os sócios entenderam e aplicaram um modelo de escala. A partir daí os números cresceram substancialmente, com cerca de 30 Startups aceleradas em 2017, 50 em 2018 e estimadas 70 para 2019.

Quais são os parceiros da Venture Hub, e como vocês atuam em sinergia/parceria? Pode nos dar um exemplo?

Como atuamos de forma neutra em relação aos diferentes atores do ecossistema, as parcerias e a colaboração são fundamentais para o desenvolvimento do nosso negócio. Destaco como alianças institucionais principalmente a Fundação Fórum Campinas Inovadora e Campinas Tech.

No que tange educação, temos diversas parcerias com instituições de ensino, com destaque para Inova Business School, onde atuamos de forma conjunta na curadoria de Masters de extensão e pós graduação; PUC-Campinas, oferecendo cursos de extensão focados em ecossistema e empreendedorismo; Unicamp, com apoio aos programas de empreendedorismo focados em Inovação, como por exemplo o Desafio Unicamp. Além de outras instituições parceiras como Facamp, UFSCar, Mackenzie, etc.

Também temos parcerias relevantes com Institutos de Ciência e Tecnologia, tais como CPqD, atuando no fomento a áreas tecnológicas como Blockchain, IoT, AI, etc; Embrapa, com atuação forte em tecnologia para o Agronegócio; ICTS do qual somos parceiros em programas de aceleração de startups de base tecnológica, com ênfase em automação bancária e de processos industriais. Outros ICTs como Venturus, IAC, ITAL, etc., também estão em nossa rede de maneira bem ativa.

Existem planos de expansão para outras cidades?

A Venture Hub já está presente em San José, no Vale do Silício na Califórnia, onde já exercemos a conexão com ecossistemas locais e mundiais por meio de um spot proporcionado por um investidor da empresa. Temos intenção de expandir para outros ecossistemas "férteis" do país. Possuímos um modelo de Hub de Inovação que pode ser replicável e escalável para outros locais, já em avaliação.

Lendo um pouco sobre sua trajetória profissional, por que da formação em Química você quis seguir para a área de marketing e inovação?

Depois da minha formação em Química na Unicamp em 1983, fui pesquisador na área em uma instituição governamental, que foi privatizada em 1998. Foi então necessário a criação de uma área comercial, para a qual eu me preparei fazendo um MBA em Marketing e uma formação em “Processo Criativo”, as bases para o que atualmente denominam “Design Thinking”. Desta forma, me candidatei e acabei responsável pelo desenvolvimento de negócios, vendas e marketing da Fundação CPqD.

Em 2014, além de vice-presidente no CPqD, passei a ser presidente da Fundação Fórum Campinas Inovadora, que é uma instituição que busca promover o desenvolvimento regional através da inovação e do empreendedorismo. Foi nesse período que digo que “fui picado por um bichinho” que me fez perceber o poder do ecossistema organizado, enxergando em Campinas e região um território com forte vocação para o desenvolvimento baseado no conhecimento.

Comecei então a atuar institucionalmente para colaborar com o aprimoramento desse ecossistema. Vi que havia uma oportunidade forte para o futuro em me posicionar e estar presente e atuante com base em inovação aberta e empreendedorismo. Saí do CPqD em Janeiro de 2018, me tornando sócio na Venture Hub-Corp, onde sou um dos responsáveis pelas ações de inovação corporativa e da conexão do mundo das startups com as grandes empresas que veem nesse contexto a possibilidade de desenvolvimento de negócios, parcerias e investimentos.

A Química é a ciência das interações, pois todos os compostos químicos estáveis fazem boas “combinações” entre moléculas e átomos, e gosto de aplicar essa analogia ao atual mundo dos negócios e do trabalho, em que um ecossistema virtuoso é como se fosse resultado da “boa química” das interações entre as pessoas que estão nesse ecossistema.

Eu trouxe da Química a metáfora das boas interações, de modo que enxergo o networking como a química perfeita.

Quais foram e quais estão sendo os principais desafios da Venture Hub, seja na hora de acelerar empresas ou em outras ações?

Um desafio importante que temos é atrair bons empreendedores. Dizemos que uma boa ideia na mão de um mau empreendedor não vai resultar em bons negócios, mas uma ideia não tão boa nas mãos de um empreendedor de bom perfil, focado, assertivo e resiliente certamente tem maiores chances de sucesso. Queremos nos tornar o principal lugar onde bons empreendedores querem estar!

Outro desafio, é que o Brasil passa por um momento interessante. Muitos investidores têm olhado para nossos empreendedores com bons olhos, mas ainda temos um ambiente de negócios um pouco conturbado. Estamos sendo insistentes, em permitir que esses bons empreendedores “surfem” nesse ambiente conturbado, mostrando para eles que qualquer empreendimento que passe por aqui, tem que possuir uma visão exponencial e de internacionalização.

Quais os próximos passos da Venture Hub? Serão diferentes frentes das citadas anteriormente?

O nosso DNA tem a ver com startups e empreendedorismo, mas para chegar nessa relação com perfeição, temos que fazer a conexão desse mundo com o ambiente de negócios. Por isso, estamos agindo fortemente com inovação corporativa e metodologias ágeis, levando para as grandes empresas o jeito de pensar das startups, com programas de transformação cultural até a aproximação dessas empresas com startups para investimentos ou parcerias. Alguns dos nossos clientes são a L’Oréal, Philip Morris, AGV Logística, Scholle IPN, dentre outras.

Tem algum ponto importante e que deseja falar nessa entrevista que não foi abordado?

Acreditamos muito no papel que a Campinas Tech tem para turbinar a cultura empreendedora na região. Precisamos de uma instituição que atue na base da pirâmide, com ênfase nas boas práticas de ecossistemas em que a colaboração e a cultura do risco e da tolerância ao erro sejam pilares quase que “doutrinários”, abrindo espaço para o surgimento de muitos e muitos empreendedores. Por isso, 100% das ações da Campinas Tech são apoiadas pela Venture Hub, pois boas comunidades geram ambientes para geração de negócios.


Entrevista e texto por:

Por Ariela Maier – Redação do Campinas Tech.

Comunidades de Startups: por que aqui? O papel do governo e da comunidade local

Reunião de Ecossistema da Campinas Tech. Dezembro 2018.

Introdução - Comunidades de Startups

Os casos das startups "unicórnios" Movile e iFood, Nubank, 99 e Netshoes, colocam o Brasil no mapa global das startups. Recentemente, provamos nosso valor com cases de sucesso que trouxeram aos brasileiros a realidade de negócios que resolvem grandes problemas e que crescem rapidamente. Mesmo com a concorrência de iniciativas globais, que aparentemente demonstram mais ímpeto e capacidade de execução do que as iniciativas nacionais, conseguimos demonstrar que podemos gerar negócios de altos impacto e valor.

Esses casos de sucesso aumentam as discussões em torno do tema e o que se nota é que, cada vez mais, surgem iniciativas que buscam agregar startups, reunir empreendedores e gerar awareness sobre o assunto por meio de eventos e atividades relacionadas.

As comunidades prósperas são as responsáveis de fato pela sustentabilidade e catalisação do processo empreendedor a longo prazo, auxiliando no crescimento das startups e fomentando que novos empreendedores surjam. Conseguir construir uma comunidade de startups trará crescimento para uma região ou localidade.

Quem nunca ouviu falar do Vale do Silício? Sua riqueza e relevância não surgiram “do nada”. Existem alguns fatores que fazem com que o principal movimento de inovação e empreendedorismo do mundo aconteça naquela região.

Acredito que Campinas é uma comunidade protagonista no Brasil. Aqui surgiu a primeira associação de startups do país, a Campinas Startups, a qual hoje se tornou Campinas Tech, por assumir uma abordagem mais abrangente com relação ao empreendedorismo e ao papel social da instituição de fato. São muitas iniciativas de sucesso que começaram por aqui: a própria Movile, QuintoAndar, Ci&T, Sensidia, Superlógica e PJBank, Agrosmart, I-Systems, Dentro da História, Shawee e Assertiva. Neste momento, estamos construindo um ecossistema que facilita de fato o surgimento de empreendimentos de grande impacto, em um trabalho sem qualquer precedente no Brasil.

O ecossistema de empreendedorismo é composto por diversos players conforme mostra a figura abaixo. É objetivo deste texto comentar os fatores que fazem comunidades apresentarem um aspecto local, apontando como os governos locais podem fomentar o surgimento desta comunidade. Além disso, explico como uma comunidade de empreendedores colabora para o fomento do empreendedorismo de longo prazo.

Sobre os fatores de adensamento

Em um mundo onde a localização importa cada vez menos, é importante entender o que faz com que comunidades de startups surjam em determinadas regiões geográficas do globo uma vez que isto pode indicar características comuns que permitam replicar tais comunidades. As principais explicações levam em consideração aspectos econômicos, sociais e demográficos.

A concentração de startups em uma área permite ganhos de escala externos a elas e este é o aspecto econômico da concentração. Ganhos relacionados à infraestrutura, ambiente regulatório (burocracias e taxas), presença de serviços especializados de advocacia e contabilidade, acesso a capital (investidores), concentração de talentos (universidades), etc. Assim, empresas concentradas em uma localização irão ratear os custos da existência desta infraestrutura, gerando ganhos de escala, o que potencializa o crescimento dos participantes desta região ou comunidade.

Dentre todos os provedores destes ganhos, com certeza as universidades e as instituições de ensino e formação de talentos são as mais relevantes, sendo que a ausência destas reduz em muito as oportunidades de adensamento por ganhos de escala. As universidades são extremamente estratégicas neste sentido.

A participação do governo local é importante para guiar a ocupação do território, através dos Planos Diretores, para a atração de universidades e centros de formação de talentos, redução da burocracia, aumento dos incentivos fiscais, e para disponibilização de infraestrutura de qualidade para o bom desenvolvimento dos negócios.

Do ponto de vista sociológico, a cultura de abertura das principais empresas e compartilhamento de informações causam efeitos de rede que aumentam a concentração de empreendedores e empreendimentos naquela região. O simples fato de alguns empresários colaborarem com outros, incentivarem o crescimento de outros e compartilharem experiências, fomenta o surgimento de outros empreendedores e abre o mercado. Isso catalisa o processo e o principal exemplo disso é o próprio Vale do Silício. Esta cultura de abertura e compartilhamento de informações entre seus principais players permitiu uma evolução muito mais rápida do que de outras localizações de características similares.

Relatos sobre CEOs compartilharem informações são muito comuns, o que catalisou todo processo empreendedor da região. Nesse sentido, é papel do governo local incentivar instituições que promovem a troca de experiências e propiciam momentos de contato e geração de colisões, que é o princípio básico do fomento à inovação. Novamente, podemos entender o papel de suporte do governo local para incentivo às iniciativas.

Finalmente, do ponto de vista demográfico, pessoas de alto potencial, criativas, inventivas e com grandes quantidades de informação pretendem viver em locais de alta qualidade de vida, onde exista uma cultura de tolerância ao diferente e às novas ideia, e, mais importante, cercado de pessoas que se pareçam com elas. Isso justifica o adensamento em torno de regiões geográficas. Nesse sentido, é papel do público legislar sobre a diversidade e apoiar o trabalho das instituições de ensino, de tal forma a suportar a existência de ambientes diversos e com valores positivos para o crescimento das comunidades.

O papel da Comunidade

A comunidade de empreendedores é quem de fato faz a diferença na formação de empreendedores e empreendimentos no longo prazo. Essa é uma releitura de uma afirmação importante do livro “Startup CEO”, de Matt Blomberg, onde o autor cita que "um conselho empreendedor é um ativo de valor incalculável para o empreendedor", ou seja, sendo um ativo de altíssimo valor, a criação destes conselhos é o que de mais importante pode ser gerado dentro da comunidade.

Um dia conversando com um amigo, falamos sobre o poder do compartilhamento de informações por parte de grandes empreendedores e a capacidade de atração de empresas e talentos para determinada região a partir disso. Disse ele: "Se o CEO da empresa XPTO se reunir com 10 jovens de alto potencial e explicar para eles o processo de conseguir faturar R$100 milhões em 10 anos, então esses jovens não terão o direito de demorar 10 anos para conseguirem o mesmo resultado". De fato, se um empreendedor desse porte oferece este tipo de conhecimento, então o papel da comunidade e do empreendedor passa a ser extremamente relevante para a atração de talentos para determinada região.

Apenas essa iniciativa tem potencial de atração de talentos nacionais para participação no programa e, nesse momento, a presença de outros fatores de adensamento, como citados acima, passam a ser menos relevantes na opção do empreendedor de construir um negócio na região.

Para chegar a esse nível e para conseguir que este tipo de iniciativa e percepção emerja de um ambiente de colaboração, gestão horizontal e criatividade em torno da problemática do empreendedorismo de alto impacto, é necessário trabalho sério e focado na construção e estabelecimento da comunidade. Esse tipo de efeito é derivado do trabalho de instituições criadas em torno de um propósito forte, embasado por conhecimento científico e empírico, trazido e traduzido de outras experiências ao redor do mundo. Em Campinas, desenvolvemos a hipótese do Funil Empreendedor e estamos a validando e medindo os resultados por meio de experimentos reais. Esse assunto será tratado em outros posts.

Logo, o papel da comunidade é trazer os empreendedores para atuarem no processo de evolução de outros empreendedores, do ambiente, dos investidores, das instituições de ensino e do ambiente regulatório, ou seja, do sistema complexo que envolve o empreendedorismo de forma global. Dessa forma, a comunidade representa as dores dos empreendedores e suas iniciativas próprias que melhoram o sistema, sendo assim, definitivamente, o protagonista no desenvolvimento e apoio ao processo empreendedor de longo prazo, regional e através das conexões de redes, nacional e internacional.

É importante que cada um dos players entenda seu papel e exerça suas capacidades de forma plena, sem confundir os papéis com outros players, promovendo assim a sinergia e a confluência de ações.


Texto por:
Raul Cardoso
, empreendedor e Presidente da Campinas Tech.

“Somando, Multiplicamos”: confira o Ebook de entrevistas lançado pela Campinas Tech

A associação Campinas Tech lançou hoje, 8 de abril, mais um Ebook e que já está disponível gratuitamente. "Somando, Multiplicamos" retrata, através de entrevistas, histórias de pessoas que começaram suas jornadas de sucesso empreendendo no ecossistema de Campinas (SP).

Sob a condução de Juliana Ewers e realização de entrevistas feitas por protagonistas desse cenário, o livro, que é uma iniciativa do movimento "Aqui é o lugar", busca mostrar os motivos pelos quais Campinas é apelidada carinhosamente de "Vale do Silício brasileiro" e é considerada uma das melhores cidades do país para se empreender.

Ao longo de suas páginas, o leitor terá a chance de conhecer a trajetória de seis grandes empreendedores que, em algum momento de grande importância para seus negócios, tiveram seus caminhos cruzados com os da cidade. Por isso, é uma oportunidade incrível na qual Carlos Wizard, Fabrício Bloisi, César Gon, Marcos Ferretti, Silvia Brandalise, Fábio Póvoa e Samuel Goto compartilham as suas histórias, os desafios que enfrentaram nesse percurso, os pontos altos desse processo e as lições aprendidas até aqui.

Faça o download agora mesmo!

 

Campinas recebe evento sobre como aumentar as vendas para negócios de empreendedoras

Você vende um produto, serviço ou ideia? Aprenda a construir um argumento eficaz para vender mais facilmente. A IAprendi - Empreendedorismo Feminino organiza o evento que trás perspectivas de interesse e convertê-los em clientes com simples comunicação não verbal e a interpretação.

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Texto de divulgação por IAprendi - Empreendedorismo Feminino

Reclame AQUI anuncia aquisição da maior empresa de reviews do país

Estratégia tem como objetivo melhorar a reputação e a confiança no consumo de produtos e serviços, além de fomentar o ecossistema de startups no Brasil.

Tatiana Pezoa, CEO da Trustvox. Foto: Divulgação.

São Paulo, dezembro de 2018 - Como parte da nova estratégia iniciada na segunda metade deste ano, o site Reclame AQUI, principal plataforma global de relacionamento entre consumidores e empresas, anuncia a aquisição da Trustvox, primeira e maior coletora de reviews confiáveis do Brasil.

Para o Reclame AQUI, a estratégia é atender 65% dos 700 mil consumidores que visitam diariamente a plataforma e que buscam histórias de outros consumidores para gerar confiança - ou não - na marca. A expectativa da Trustvox é ter um crescimento de 100% na carteira de clientes e aumentar o faturamento em três vezes.

Horacio Poblete , COO da Trustvox. Foto: Divulgação.

Fundada em 2014, a Trustvox já está conectada a mais de 1.500 operações de varejo no Brasil, entre elas a Centauro, Havaianas, Whirlpool (Compra Certa, Brastemp, Consul e Kitchenaid), Electrolux, Evino, Época Cosméticos, Droga Raia, Drogasil, Ri-Happy, Telhanorte, Connect Parts, entre outras.

“Nosso objetivo para o próximo ano é atingir importantes players do mercado, por isso precisávamos nos unir com alguém que tivesse grande representatividade junto a consumidores e marcas, além de tecnologia de ponta para lidar com grande volume de tráfego e informações, como é o caso do Reclame AQUI. Com isso, queremos melhorar e fortalecer ainda mais o relacionamento entre os consumidores e as marcas, criando uma grande corrente para melhorar a reputação e a confiança no varejo online, offline, serviços e indústria ”, afirma Tatiana Pezoa, CEO da Trustvox.

 

Como vai funcionar

A partir de agora, o Reclame AQUI utilizará a Trustvox para coletar as avaliações da experiência dos consumidores com as marcas e seus produtos de uma forma confiável, ou seja, sem a possibilidade de manipulação de reviews que porventura sejam negativos. Além disso, as empresas clientes da Trustvox terão uma página diferenciada dentro do Reclame AQUI, que possibilitará a divulgação de seus reviews e a comercialização de produtos, redirecionando os consumidores para a página principal dos respectivos e-commerces.

Para o Reclame AQUI, a nova ferramenta amplia o empoderamento dos consumidores que poderão compartilhar mais informações durante a relação de compra e oferece para as empresas mais uma vitrine para divulgação de produtos. “Estamos adquirindo uma startup que faz um trabalho importante e que tem tudo a ver com o nosso posicionamento enquanto termômetro de confiança, e por isso decidimos trazer para dentro da empresa os três fundadores da Trustvox que possuem os mesmos valores e DNA do Reclame Aqui. No mercado, infelizmente existem diversas empresas que não mostram avaliações verdadeiras, mas a Trustvox não modera conteúdos e exibe todos os reviews, sejam eles positivos ou negativos”, destaca Maurício Vargas, CEO Global do Reclame AQUI.

Segundo Edu Neves, CEO Brasil do Reclame AQUI, o negócio tem tudo para ser vantajoso para as duas marcas, fortalecendo a confiança dos consumidores e ampliando as possibilidades de branding e performance de vendas das empresas que utilizam reviews. “Somos a maior plataforma no mundo em relação de consumo e reputação de marcas. Nossos milhões de consumidores e milhares de marcas contam suas histórias diariamente e através da avaliação dos consumidores estabelecem uma reputação que influencia a confiança em milhões de pessoas todos os anos”, destaca.

Edu acredita também que a com a Trustvox o Reclame AQUI agregará histórias que acontecem antes da reclamação. “São as histórias que contam como foram as experiências com as marcas e produtos, melhorando assim a qualidade de sua decisão de compras e as boas marcas se diferenciam ainda mais. Fechamos o ciclo de pesquisa, compra, atendimento e resolução de conflitos”, finaliza.

 

Sobre a Reclame AQUI

Fundado em 2001, o Reclame AQUI se consolidou junto ao consumidor brasileiro como uma ferramenta de reputação de marcas, atuando como um gerador de confiança entre as empresas e consumidores, a partir da capacidade delas para resolver seus conflitos através do site. Para se ter uma ideia, 700 mil pessoas entram no Reclame AQUI todos os dias e, ao contrário do que muita gente pensa, 65% usam o site para pesquisar sobre as empresas. Destas 455 mil, 30% estão no exato momento da compra. Por mês, esse volume movimenta só no setor de e-commerce mais de R$ 1,7 bilhão em possíveis vendas, considerando o ticket médio em 2017 de R$ 429, segundo eBit. É exatamente nessa hora que as empresas com melhores reputações e atendimentos aos seus consumidores têm suas oportunidades de negócios.

 

Sobre a Trustvox

A Trustvox é a primeira e única certificadora de reviews no Brasil, que assegura a veracidade de reviews no Brasil, atuando com o propósito de tornar a sinceridade padrão de mercado no e-commerce e, por consequência, gerar cada vez mais vendas aos comerciantes. Após quatro anos de operação, a Trustvox já conta com mais de 1.500 operações de e-commerce no país, como por exemplo, Centauro, Havaianas, Whirlpool (Compra Certa, Brastemp, Consul e Kitchenaid), Electrolux, Evino, Época Cosméticos, Droga Raia, Drogasil, Ri-Happy, Telhanorte, Connect Parts, entre outras marcas.


Texto por:

Assessoria de Imprensa RA Trustvox

“Empreendedorismo Feminino” – Founder Institute Campinas realiza evento que debate a temática e protagonismo das mulheres nos negócios

O Founder Institute Campinas realizará uma mesa-redonda dedicada ao tema "Empreendedorismo Feminino", no dia 17 de janeiro, quinta-feira, às 18h30, na Facamp.

A mesa-redonda será conduzida por quatro mulheres de diferentes segmentos. São elas: Juliana Ewers, da C6 Bank, Sandra Nalli, da Escola do Mecânico, Tábata Boccatto, da TGB Comunicação, e Thaíssa Candella, do aplicativo Ifood.

Considerando que Campinas é repleta de mulheres empreendedoras, esse evento tem como objetivo reunir essas empresárias e mulheres apaixonadas por negócios para compartilhar os seus propósitos, suas histórias, desafios, sucessos, dicas e responder perguntas sobre empreendedorismo, criando uma rica troca de experiências.

O evento é gratuito e as inscrições podem ser realizadas em:  bit.ly/fifemale1701

 


Quer conhecer mais eventos assim em Campinas? Não deixe de acompanhar a agenda do nosso portal Aqui é o Lugar!

DemoDay do Programa de Pré-Aceleração de Negócios Go On Women fortalece empreendedorismo feminino de Campinas (SP)

Ao todo, doze mulheres apresentarem seus respectivos negócios para representantes do ecossistema empreendedor da cidade.

Em novembro, aconteceu o evento de encerramento da primeira turma do Programa de Pré-Aceleração de Negócios Go On Women, projeto que buscou favorecer a evolução e a consolidação de negócios liderados por mulheres a partir da formação empreendedora. Promovido pelo Go On Women, plataforma colaborativa que empodera mulheres a partir do empreendedorismo, o programa contou com doze participantes, que puderam apresentar seus respectivos negócios para uma banca de profissionais ligados ao ecossistema empreendedor de Campinas (SP).

Entre as empresas que estiveram presentes para assistir às apresentações, estavam: Weme Aceleradora, Draft 52, Google for Entrepreneurs, Startup Weekend, Grupo Mulheres do Brasil, Venture Hub, MindTree, Prefeitura Municipal de Campinas, Baita Aceleradora, Expansão Iga e Rede Mulher Empreendedora. As empresas pré-aceleradas, por sua vez, foram: Madame Conteúdo, RP Finanças Pessoais, Grão de Mostarda – escola de culinária saudável, Ateliê Oliveira, Contexto com Pré-Texto, Fisioterapeuta Osteopata – Adriane Aguayo, Deborah Slings, Flora d’água, Fofitos Doces, Ondego e Vanjaximenes Bio-Jóias.

“O ponto alto do encontro foi o pitch (breve apresentação) das aceleradas. Nesta hora, foi possível perceber a transformação do mindset empreendedor de cada uma das mulheres e o quanto a Aceleração as empoderou. A energia e emoção do momento foi tão intensa que todos os 72 presentes ficaram tocados com o resultado de três meses de trabalho, que foram resumidos em 90 segundos na fala de cada uma das doze mulheres empreendedoras”, conta a especialista em empreendedorismo feminino e idealizadora do programa, Roberta Vilaça.

Passada esta primeira fase, Roberta explica que as mulheres aceleradas foram convidadas a ingressarem na próxima etapa da jornada empreendedora Go On Women, que terá como objetivo continuar acompanhando o progresso delas. No entanto, para quem deseja iniciar o programa do zero, as inscrições para a próxima turma estão abertas e deve começar as aulas em fevereiro de 2019. Aquelas que quiserem passar pelo processo de seleção podem se inscrever até 20 janeiro por meio deste formulário.

“Para a próxima edição vamos selecionar 20 mulheres que concorrerão a bolsas de até 100%”, antecipa Roberta. Segundo ela, a metodologia da aceleração será a mesma, ou seja, o programa será dividido em nove módulos e abordará questões como marketing, finanças, comunicação interpessoal e Design Thinking. “A novidade é que contaremos com uma nova seleção de mentores e um parceiro importante que dará acesso a um crédito de R$20 mil em 36 parcelas, sem juros, desde que cumpridos alguns requisitos, às mulheres aceleradas”, complementa.

O Programa de Pré-Aceleração de Negócios Go On Women é exclusivo para mulheres empreendedoras, independente do negócio ser digital, tecnológico ou escalável. Através de orientação, mentorias e outras atividades, a iniciativa busca potencializar o processo de planejamento, gestão e validação do negócio e conectar as mulheres aceleradas às pessoas e empresas cujas experiências podem ser utilizadas para o crescimento dos negócios das mesmas.   

Saiba mais sobre pré-aceleração: tudosobrestartups.com.br/o-que-e-pre-aceleracao/