5 motivos para não perder o ExpoBlockchain 2019

ExpoBlockchain 2018 | Foto: ExpoBlockchain/Divulgação.

No próximo sábado, 8 de junho, o ExpoBlockchain em sua 2ª edição desembarca na cidade de Campinas (SP). O evento, que teve sua primeira edição no ano passado, trouxe aos participantes uma experiência única e integrada ao mercado para aqueles interessados no tema e foi um sucesso. Por isso, para te convencer ainda mais a participar, trazemos aqui cinco (e bons) motivos para aproveitar o seu fim de semana marcando presença no evento:

1 - Não precisa saber o que é Blockchain para aproveitar o evento

É claro que um conhecimento prévio sobre a blockchain, cryptomoedas e afins é interessante e até bastante útil para aproveitar os conhecimentos e as oportunidades que poderão surgir. No entanto, o intuito do evento é justamente difundir a grande revolução tecnológica que já se iniciou, abordando os mais variados temas e assim trazer a oportunidade ao público de entender o que é e como a tecnologia blockchain pode impactar o mundo dos negócios e toda a sociedade.

Para empresários, investidores, executivos e pesquisadores o evento é fundamental. Agora, se você sempre teve curiosidade em saber, qual ambiente de aprendizado é melhor do que esse?

2 - O evento será em Campinas!

Eventos como o ExpoBlockchain - em porte e temáticas semelhantes - rotineiramente acontecem em grandes capitais, e isso não acontece à toa: essas cidades concentram o capital financeiro, cultural e humano.

O fato destes grandes eventos começarem a se dirigir ao interior mostra que esse cenário está mudando, e por essa razão é importante apoiar e prestigiar o ecossistema de Campinas.

3 - Os melhores especialistas no assunto compartilhando da melhor maneira possível

O ExpoBlockchain contará com quatro grandes temas relacionados ao assunto, mas que se conectam para trazerem a melhor experiência para o seu aprendizado e reconhecimento de oportunidades, sendo eles:

  • Blockchain - A internet do Valor, onde especialistas e convidados discutirão sobre o surgimento da blockchain, cases de sucesso e os potenciais da tecnologia;
  • Criptomoedas Plataformas e Investimentos, espaço no qual especialistas apresentarão as principais criptomoedas, tokens e plataformas de compra e venda de criptoativos;
  • Painéis de debates, onde especialistas vão debater os desafios tecnológicos e jurídicos das empresas e aplicações que utilizam blockchain e cryptoativos;
  • Painel Internacional com especialistas discutindo como acessar o Mercado Internacional utilizando blockchain e criptoativos.

O evento contará com vários palestrantes renomados, sendo desde CEOs que se utilizam da tecnologia blockchain, até advogados, pesquisadores e consultores. Confira a a lista completa na programação no site do evento.

O membro da comunidade Campinas Tech, Ítalo Borssatto, é um dos palestrantes e recentemente nos concedeu uma entrevista falando um pouco sobre sua carreira no blockchain e suas expectativas para o evento. Confira:

Bate-papo exclusivo com Ítalo Borssatto, um dos convidados do ExpoBlockchain 2019

4 - Se você tem um negócio, essa será uma oportunidade incrível

Se você leu até aqui, viu que o simples fato do evento ser em Campinas pode gerar várias oportunidades para negócios na cidade, mas essa não precisa ser a única vantagem que o ExpoBlockchain pode trazer. Em seu site, o evento coloca-se ao visitante como um Fórum Internacional que pretende quebrar a barreira de internacionalização, contemplando como a tecnologia blockchain pode acessar o Mercado internacional, com cases que já estão sendo desenvolvidos na Ásia e Europa.

ExpoBlockchain 2018 | Foto: ExpoBlockchain/Divulgação.

Seja o seu negócio de grande, médio ou pequeno porte, tradicional ou startup, essa é a melhor ocasião para pensar e refletir em como expandir suas operações nacional e internacionalmente, além de ampliar a sua rede.

5 - A Expoblockchain é parceira da Campinas Tech

A Campinas Tech reconhece todo o potencial do evento, e todo o impacto e fortalecimento que ele certamente trará para o nosso ecossistema. Por isso, somos parceiros oficiais da ExpoBlockchain! Durante o sábado, estaremos lá prestigiando o evento e também buscando oportunidades. Assim, você pode aproveitar para nos conhecer melhor, tirar suas dúvidas e quem sabe entrar para a nossa comunidade.

 



Não deixe de participar do ExpoBlockchain 2019! Inscreva-se via Sympla.

Comunidades de Startups: por que aqui? O papel do governo e da comunidade local

Reunião de Ecossistema da Campinas Tech. Dezembro 2018.

Introdução - Comunidades de Startups

Os casos das startups "unicórnios" Movile e iFood, Nubank, 99 e Netshoes, colocam o Brasil no mapa global das startups. Recentemente, provamos nosso valor com cases de sucesso que trouxeram aos brasileiros a realidade de negócios que resolvem grandes problemas e que crescem rapidamente. Mesmo com a concorrência de iniciativas globais, que aparentemente demonstram mais ímpeto e capacidade de execução do que as iniciativas nacionais, conseguimos demonstrar que podemos gerar negócios de altos impacto e valor.

Esses casos de sucesso aumentam as discussões em torno do tema e o que se nota é que, cada vez mais, surgem iniciativas que buscam agregar startups, reunir empreendedores e gerar awareness sobre o assunto por meio de eventos e atividades relacionadas.

As comunidades prósperas são as responsáveis de fato pela sustentabilidade e catalisação do processo empreendedor a longo prazo, auxiliando no crescimento das startups e fomentando que novos empreendedores surjam. Conseguir construir uma comunidade de startups trará crescimento para uma região ou localidade.

Quem nunca ouviu falar do Vale do Silício? Sua riqueza e relevância não surgiram “do nada”. Existem alguns fatores que fazem com que o principal movimento de inovação e empreendedorismo do mundo aconteça naquela região.

Acredito que Campinas é uma comunidade protagonista no Brasil. Aqui surgiu a primeira associação de startups do país, a Campinas Startups, a qual hoje se tornou Campinas Tech, por assumir uma abordagem mais abrangente com relação ao empreendedorismo e ao papel social da instituição de fato. São muitas iniciativas de sucesso que começaram por aqui: a própria Movile, QuintoAndar, Ci&T, Sensidia, Superlógica e PJBank, Agrosmart, I-Systems, Dentro da História, Shawee e Assertiva. Neste momento, estamos construindo um ecossistema que facilita de fato o surgimento de empreendimentos de grande impacto, em um trabalho sem qualquer precedente no Brasil.

O ecossistema de empreendedorismo é composto por diversos players conforme mostra a figura abaixo. É objetivo deste texto comentar os fatores que fazem comunidades apresentarem um aspecto local, apontando como os governos locais podem fomentar o surgimento desta comunidade. Além disso, explico como uma comunidade de empreendedores colabora para o fomento do empreendedorismo de longo prazo.

Sobre os fatores de adensamento

Em um mundo onde a localização importa cada vez menos, é importante entender o que faz com que comunidades de startups surjam em determinadas regiões geográficas do globo uma vez que isto pode indicar características comuns que permitam replicar tais comunidades. As principais explicações levam em consideração aspectos econômicos, sociais e demográficos.

A concentração de startups em uma área permite ganhos de escala externos a elas e este é o aspecto econômico da concentração. Ganhos relacionados à infraestrutura, ambiente regulatório (burocracias e taxas), presença de serviços especializados de advocacia e contabilidade, acesso a capital (investidores), concentração de talentos (universidades), etc. Assim, empresas concentradas em uma localização irão ratear os custos da existência desta infraestrutura, gerando ganhos de escala, o que potencializa o crescimento dos participantes desta região ou comunidade.

Dentre todos os provedores destes ganhos, com certeza as universidades e as instituições de ensino e formação de talentos são as mais relevantes, sendo que a ausência destas reduz em muito as oportunidades de adensamento por ganhos de escala. As universidades são extremamente estratégicas neste sentido.

A participação do governo local é importante para guiar a ocupação do território, através dos Planos Diretores, para a atração de universidades e centros de formação de talentos, redução da burocracia, aumento dos incentivos fiscais, e para disponibilização de infraestrutura de qualidade para o bom desenvolvimento dos negócios.

Do ponto de vista sociológico, a cultura de abertura das principais empresas e compartilhamento de informações causam efeitos de rede que aumentam a concentração de empreendedores e empreendimentos naquela região. O simples fato de alguns empresários colaborarem com outros, incentivarem o crescimento de outros e compartilharem experiências, fomenta o surgimento de outros empreendedores e abre o mercado. Isso catalisa o processo e o principal exemplo disso é o próprio Vale do Silício. Esta cultura de abertura e compartilhamento de informações entre seus principais players permitiu uma evolução muito mais rápida do que de outras localizações de características similares.

Relatos sobre CEOs compartilharem informações são muito comuns, o que catalisou todo processo empreendedor da região. Nesse sentido, é papel do governo local incentivar instituições que promovem a troca de experiências e propiciam momentos de contato e geração de colisões, que é o princípio básico do fomento à inovação. Novamente, podemos entender o papel de suporte do governo local para incentivo às iniciativas.

Finalmente, do ponto de vista demográfico, pessoas de alto potencial, criativas, inventivas e com grandes quantidades de informação pretendem viver em locais de alta qualidade de vida, onde exista uma cultura de tolerância ao diferente e às novas ideia, e, mais importante, cercado de pessoas que se pareçam com elas. Isso justifica o adensamento em torno de regiões geográficas. Nesse sentido, é papel do público legislar sobre a diversidade e apoiar o trabalho das instituições de ensino, de tal forma a suportar a existência de ambientes diversos e com valores positivos para o crescimento das comunidades.

O papel da Comunidade

A comunidade de empreendedores é quem de fato faz a diferença na formação de empreendedores e empreendimentos no longo prazo. Essa é uma releitura de uma afirmação importante do livro “Startup CEO”, de Matt Blomberg, onde o autor cita que "um conselho empreendedor é um ativo de valor incalculável para o empreendedor", ou seja, sendo um ativo de altíssimo valor, a criação destes conselhos é o que de mais importante pode ser gerado dentro da comunidade.

Um dia conversando com um amigo, falamos sobre o poder do compartilhamento de informações por parte de grandes empreendedores e a capacidade de atração de empresas e talentos para determinada região a partir disso. Disse ele: "Se o CEO da empresa XPTO se reunir com 10 jovens de alto potencial e explicar para eles o processo de conseguir faturar R$100 milhões em 10 anos, então esses jovens não terão o direito de demorar 10 anos para conseguirem o mesmo resultado". De fato, se um empreendedor desse porte oferece este tipo de conhecimento, então o papel da comunidade e do empreendedor passa a ser extremamente relevante para a atração de talentos para determinada região.

Apenas essa iniciativa tem potencial de atração de talentos nacionais para participação no programa e, nesse momento, a presença de outros fatores de adensamento, como citados acima, passam a ser menos relevantes na opção do empreendedor de construir um negócio na região.

Para chegar a esse nível e para conseguir que este tipo de iniciativa e percepção emerja de um ambiente de colaboração, gestão horizontal e criatividade em torno da problemática do empreendedorismo de alto impacto, é necessário trabalho sério e focado na construção e estabelecimento da comunidade. Esse tipo de efeito é derivado do trabalho de instituições criadas em torno de um propósito forte, embasado por conhecimento científico e empírico, trazido e traduzido de outras experiências ao redor do mundo. Em Campinas, desenvolvemos a hipótese do Funil Empreendedor e estamos a validando e medindo os resultados por meio de experimentos reais. Esse assunto será tratado em outros posts.

Logo, o papel da comunidade é trazer os empreendedores para atuarem no processo de evolução de outros empreendedores, do ambiente, dos investidores, das instituições de ensino e do ambiente regulatório, ou seja, do sistema complexo que envolve o empreendedorismo de forma global. Dessa forma, a comunidade representa as dores dos empreendedores e suas iniciativas próprias que melhoram o sistema, sendo assim, definitivamente, o protagonista no desenvolvimento e apoio ao processo empreendedor de longo prazo, regional e através das conexões de redes, nacional e internacional.

É importante que cada um dos players entenda seu papel e exerça suas capacidades de forma plena, sem confundir os papéis com outros players, promovendo assim a sinergia e a confluência de ações.


Texto por:
Raul Cardoso
, empreendedor e Presidente da Campinas Tech.

Da ficção para a vida real, conheça a história do fundador da Pipehline

Desde a infância, Tercio Dias Pereira se encantava com filmes de personagens que começavam sua trajetória profissional do zero e, ao final, conseguiam construir grandes empresas. Inspirado por essas histórias, Tercio resolveu trilhar o seu próprio caminho dentro do empreendedorismo ainda na juventude. Atualmente, ele é o fundador e diretor executivo de Novos Negócios da Pipehline, empresa especializada em consultoria de Vendas e Marketing. Conheça um pouco mais sobre a carreira dele:

Tercio Dias Pereira | Foto: Divulgação

Poderia começar contando um pouco sobre a sua trajetória empreendedora?

Com esta maturidade de consciência que tenho hoje, comecei por volta de 2000. Na época, eu deva aula na Pós-Graduação da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em Jundiaí, e vários professores também trabalhavam como consultores independentes e/ou eram empresários. Com isso, trocávamos experiências sobre casos de sucesso e fracasso no
mundo empreendedor. Me lembro que ficava angustiado com o tempo que eles tinham para viver seus negócios, enquanto eu nunca tinha tempo de pensar em uma vida destas para mim. Sempre trabalhei muito para as empresas como funcionário e me sentia sufocado.

Quando este cenário mudou?

Eu trabalhava em uma grande empresa de tecnologia como Gerente de Filial e, em certa ocasião, um de nossos clientes me perguntou se eu poderia ajudá-lo a estruturar a sua área comercial. Daí eu pirei! Agradeci e recusei o convite, pois havia choque de interesses profissionais naquele caso, mas aquilo me inspirou e senti que era o momento de mudar minha vida. Coincidentemente acabei saindo da empresa pouco tempo depois e fui rapidamente assessorar este cliente. Foi nesta época que montei a Pipehline. Sozinho, inicialmente. Apanhei muito no começo e entendi que precisaria entender melhor o mercado de startups e novos modelos de negócios. Foi quando comecei a conhecer vários cursos na área e também a Associação Campinas Startups (ACS), hoje conhecida como Campinas Tech.

Houve algum momento de virada na construção do seu negócio?

Sim. Em um destes workshops acabei conhecendo meu sócio Rodnei Albuquerque. A partir de então, focamos na consultoria de Marketing e Vendas. Notamos que os empreendedores tinham muita dificuldade em decolar suas vendas, pois o mercado estava mudando rapidamente e eles não percebiam. Então entramos neste nicho e acertamos em cheio!

Quais foram os principais desafios que você precisou vencer ao longo desta trajetória?

Inicialmente, o desafio foi achar um modelo consistente e padronizado de implantação e sucesso. Iniciamos com Inbound Marketing puro, método que sempre fazia muito sentido para o mercado na época, mas no qual os resultados demoravam muito para chegar. Fomos pesquisando outros modelos de negócio e aprendendo coisas novas, chegada de novos parceiros, até acharmos o caminho certo. Outro desafio foi passar pelo ano de 2018, que afetou muito os negócios. A retração econômica foi muito forte em uma fase que estávamos com todas as turbinas ligadas. Sobrevivemos, mas foi complicado.

Tercio Dias Pereira | Foto: Divulgação

Como os desafios citados anteriormente foram enfrentados?

Com muita comunicação e humildade para escutar os clientes, comunicar internamente tudo o que estava acontecendo na empresa, trocar muita ideia e estabelecer métricas fáceis de extrair. Além de muita confiança e coragem de que
conseguiríamos passar por estes desafios!

Quais dicas você dá para quem deseja iniciar um novo negócio?

Conheça profundamente seu mercado, teste e pesquise muito sobre ele para entender se você realmente consegue resolver a dor deste segmento. Além disso, use métricas para entender os limites de suas capacidades e competências. Tenha humildade de pivotar e de buscar ajuda, afinal, ninguém nasce sabendo, bem como coragem e perseverança, pois ser empresário no Brasil é uma tarefa para heróis. Por fim, vá para a rua e venda! Sem cliente, você não tem uma empresa.

Você considera a região de Campinas é um bom lugar para os que desejam iniciar um novo negócio?

Sim. Se não fosse o ecossistema empreendedor de Campinas, a Pipehline nem teria nascido! Tem muita gente porreta, trabalhando muito para o sucesso da vida empreendedora. Sou muito grato a todos que conheci e que me ajudaram muito.

Na sua visão, o que a região oferece ou deveria oferecer como atrativo aos empreendedores?

O empresário precisa ter acesso a informações de muitas áreas empresariais diferentes e conseguir dividir suas dúvidas, problemas, etc... Na minha opinião, organizações como o Campinas Tech, bem como os coworkings e aceleradoras, estão se destacando justamente por atender estas demandas. Acredito que a região esteja no caminho certo!

 


Gostou desta entrevista? Confira também alguns conteúdos que o Tercio já compartilhou com o blog da Campinas Tech clicando aqui.

Empreendedorismo e inteligência emocional, uma parceria de sucesso

As constantes mudanças geradas pela globalização, pela era digital e pela indústria 4.0, têm contribuído muito para o surgimento de novas formas de negócios e de trabalho e, uma das carreiras que mais está em ascensão é a do Empreendedorismo com Propósito.

Foto por Johanna Buguet no Unsplash

Ser empreendedor vai muito além de criar novos produtos, serviços ou obter lucros. Ser um empreendedor é traçar sua rota e criar um trabalho que esteja alinhado ao estilo de vida que se deseja levar, aos seus valores, as suas habilidades, seus talentos e ao legado que se pretende deixar no mundo.

Um dos grandes diferenciais do empreendedorismo é que você pode antes de tudo, SER quem você realmente nasceu para SER, depois FAZER, e o TER será uma consequência. Para alguns poderá vir em forma de reconhecimento, para outros de sucesso, status, bens materiais ou o tão desejado equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Um bom empreendedor é um visionário, transforma problemas em oportunidades, se dedica 100% ao que se está fazendo, atua em rede, de forma colaborativa, sabe dar e receber feedbacks, inspira liderança, gera networking, ajusta rotas quando se faz necessário mudar a direção do planejamento ou da ideia inicialmente proposta. Ele também sabe lidar com os haters, tendo foco nas críticas construtivas por meio da escuta ativa.

Pode-se então dizer, que dentre as habilidades mais requisitadas para um empreendedor estão: a empatia, a resiliência, a criatividade, a inovação, a comunicação assertiva, o otimismo, o foco, a habilidade de orientação para o futuro e a tolerância a ambiguidade e incertezas. A maioria dessas habilidades estão relacionadas à inteligência emocional.

Segundo Daniel Goleman, a Inteligência Emocional é a combinação de 2 pilares:

  • Competências emocionais sociais: A capacidade de se conectar com o próximo e com a sociedade;
  • Competências emocionais pessoais: A capacidade de se conectar de forma harmônica e amorosa consigo mesmo.

Diante de todo exposto acima, fica evidente que o que pode impulsionar um empreendedor a ser bem sucedido ou a vir a fracassar, está relacionado à capacidade de saber gerenciar e lidar com as suas emoções.

Vale ressaltar, que para ser um Empreendedor de sucesso, além de conhecer as variadas formas de análise e gestão do negócio e do mercado, é crucial que goste muito do que faz e seja um conhecedor de si mesmo, que invista em aprendizagem constante e em autoconhecimento, pois desta forma se tem a clareza dos valores, dos pontos fortes e dos a serem aprimorados, das crenças fortalecedoras e limitantes, o que certamente contribui para que tudo fique muito mais leve e torne mais fácil de se aplicar a inteligência emocional.

As estatísticas demonstram que apenas 13% das pessoas fracassam por falta de QI e 87% por falta de QE (abreviação de Inteligência Emocional).

Enfim, no Empreendedorismo com Propósito, trabalho e prazer andam de mãos dadas, o que faz com que o Empreendedor seja um verdadeiro desbravador de rotas, um realizador de sonhos e um inovador no protagonismo da sua jornada, da sua própria história, deixando a sua marca e a sua contribuição para um mundo melhor.

E aí de 10 a 0, quanto você tem sido VOCÊ e não o que os outros ou a sociedade dizem ou querem que você seja?

Seja você em sua mais pura essência, invista naquilo que faz seus olhos brilharem e lute pelas causas que te fazem sentido. Viva sua melhor versão e bora desbravar novas rotas!

Um forte abraço!
Graciene Ceolin


Texto por:

Graciene Ceolin - Coach e Palestrante (Desbravando sua Rota) / Assistente Executiva (Deloitte).

Legal Design — Uma nova forma de pensar o Direito

 

A formação do direito advém de diferentes fontes que a doutrina clássica define como fontes formais e materiais e, dentro destas classificações, se encontram as leis, os costumes, as doutrinas, os princípios e a jurisprudência. De acordo com Hugo de Brito Machado[1], “a fonte de uma coisa é o lugar de onde essa coisa surge. Assim, a fonte do direito é aquilo que o produz, é algo de onde nasce o direito.” Desse modo, se uma população tem por costume e tradição fazer algo que posteriormente venha a ser definido em lei, pode-se dizer que a fonte daquele direito é o costume de seu povo pois, sem tal costume, aquela lei não existiria.

Nesse sentido, a transferência das tradições, costumes e outras práticas sociais, entendidas estas como fontes materiais do direito são repassadas gerações após gerações e utilizadas como fontes acessórias e secundárias para aplicação do direito nos países mais positivistas, como no caso do Brasil. O artigo 4º da Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro bem destaca tal indicativo ao estabelecer que “Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito”.

No entanto, estes costumes e princípios tão caros ao direito geram, como consequência natural, um distanciamento com as importantes atualizações e desbravamento de novos caminhos para a sociedade (e para o próprio direito), especialmente dentro de um mundo conectado como vivemos hoje.

Norberto Bobbio, um dos mais reconhecidos filósofos-políticos e juristas do século XX,destaca que “os costumes, largamente utilizados nos países que adotam um direito costumeiro, não são capazes de direcionar os caminhos a serem percorridos por uma sociedade, mas tão somente de mantê-los”[2].

Inovação é considerada algo arriscado e a palavra risco parece não fazer parte do dicionário dos mais de 900[3] mil alunos que se formam nas faculdades de direito todos os anos no Brasil. Esta aversão a risco, ao mesmo tempo que traz segurança e estabilidade, limita a reinvenção do direito e a forma como os advogados exercem suas atividades e entregam valor a seus clientes dentro de um contexto da chamada 4ª Revolução Industrial.

Todos os dias novos modelos de negócios, novas formas de atuar e novas necessidades de se adequar à realidade surgem à nossa volta, desde financiamento de projetos exclusivamente digitais que desafiam as regras estabelecidas (como é o caso dos ICOs) até organizações corporativas de pessoas em squads e tribes (como é o caso de empresas como Spotify). Nesta onda inovadora, vemos a aplicação, cada vez mais difundida, da metodologia de design thinking como um novo modelo de resolução de problemas.

O termo design thinking foi primeiramente utilizado com destaque no livro The Science of the Artificial de Herbert A. Simon, trazendo a noção de design como um “formato de pensamento”. Posteriormente, Tim Brown, CEO da Ideo e um dos maiores evangelistas do tema, passou a difundir o uso do conceito para outras áreas. David Kelley fundador da Ideo e Roger Martin, diretor da Escola de Gestão da Universidade de Toronto são, também, outros nomes de destaque que ajudaram a divulgar o conhecimento e aplicação da metodologia em vários setores de negócio.

Em essência, entende-se como design thinking um método de pensamento mental, voltado ao ser humano e que visa a solução de problemas pelo processo de empatia. Thomas Lockwood, presidente do Design Management Institute define design thinking como “um processo humano focado em inovação, centrada no ser humano e que enfatiza a observação, colaboração, aprendizado rápido, visualização de ideias, protótipos de conceito rápido e análise de negócios simultâneos, o que acaba influenciando a inovação e a estratégia de negócios” [4]. Tim Brown, de maneira similar, conceitua como “uma metodologia que permeia todo o espectro de atividades de inovação com um espírito de design voltado para o ser humano”[5]. Em resumo, é a forma de aplicar princípios de design em outras áreas de negócios através de pilares como simplicidade, experiência do usuário, foco no ser humano e inovação.

A despeito de ter se tornado um pouco hype em vários negócios, o design thinking é utilizado em muitas indústrias e grandes companhias já alcançaram resultados extraordinários. A gigante financeira Fidelity criou o Fidelity Labs, um laboratório de experimentos financeiros que usa a metodologia para escanear oportunidades, testar e prototipar produtos inovadores e, por fim, escalar os mesmos em sua base de clientes. Hoje a Fidelity Labs está presente em 8 escritórios globais, conta com 150 pessoas atuando exclusivamente em seus experimentos e possui mais de 200 patentes de novos produtos financeiros[7].

No direito, no entanto, o conceito de design thinking ainda é muito pouco difundido, mas os efeitos práticos seguem mesma linha de melhorias aos de setores já testados.

Denominado de Legal Design por alguns designers, o design thinking aplicado ao direito se dá pela aplicação dos mesmos princípios basilares do design thinking tradicional aos problemas enfrentados no universo jurídico. Margaret Hagan, diretora do Legal Design Lab da Stanford Law School e professora do Stanford Institute of Design, destaca que legal design “é a forma como avaliamos e desenhamos negócios jurídicos de maneira simples, funcional, atrativa e com boa usabilidade”[8].

Advogados e operadores do direito, em sua maioria, não experimentam novas estratégias ou teses, não buscam soluções inovadoras e tampouco testam e prototipam novas ideias. Tendem a ser perfecionistas e terminar todo o trabalho antes da entregaao cliente. Este processo, como já dito acima, elimina qualquer tipo de inovação, criatividade ou testes antes da entrega final. A adoção do legal design ajuda a compreender novas formas de trabalho, maior iteração com os clientes, design de documentos mais acessíveis, atendimento mais humanizado e busca de soluções inovadoras.

Focado na experiência do usuário/cliente, o processo do design thinking é composto por 6 etapas: descobrir; definir; idealiza; prototipar; testar; e implementar. Todas estas etapas devem ser sempre trabalhadas através da empatia, ou seja, se colocando sempre no lugar do cliente para buscar respostas aos desafios propostos.

Realizando este ciclo constantemente, medindo os resultados e implementando melhorias constantes, os advogados conseguirão incorporar mais valor a seus serviços. Ao invés de trabalhar em um caso durante muito tempo e, somente ao final, apresentar o resultado pronto, o advogado poderia trabalhar “em conjunto” com o cliente, entender melhor suas dores e testar alternativas rápidas, antes da entrega final. Certamente o resultado será melhor e mais eficiente para a dor do cliente.

A organização americana Tenessee Alliance for Legal Services que desenvolveu um checklist online[9] de perguntas para identificar se pessoas comuns tem ou teriam risco de ter algum tipo de problema legal e, caso tivessem, quais as ferramentas disponíveis para ajudá-las. A iniciativa, pensada a partir do design thinking, foi desenvolvida em entrevistas com usuários, a experiência é simples, a usabilidade intuitiva, direta e colocando a dor do usuário no centro do problema.

Em outro exemplo, o Instituto de Arbitragem da Finlândia valeu-se do legal design para explicar e melhorar a usabilidade da sua ferramenta digital de arbitragem. O trabalho foi realizado em conjunto por legal designers, usuários e estudantes para entender quais eram as melhores informações a serem destacadas, o fluxo destas informações e a forma que elas deveriam ser expostas. Vários protótipos foram previamente testados e a versão final foi amplamente reconhecida pela indústria [10].

Entretanto, o processo não é tão simples quanto pode parecer. Aprofundamento de entrevistas, open-mind para gerar empatia, busca de insights, determinação para testar, paciência para iterar, foco para medir e abertura para ouvir opiniões diversas são qualidades que devem fazer parte da jornada.

Neste processo, as dinâmicas de trabalho em equipes multidisciplinares, ambientes colaborativos, testes e falhas rápidas nos levam a encontrar respostas de dentro para fora, e não de fora para dentro, tornando as soluções mais eficientes e objetivas às dores.

Diversas universidades e escolas de direito reconhecem o valor gerado a partir deste novo modelo de pensamento e criaram núcleos de estudos focados no tema. A Universidade de Stanford continua sendo a mais reconhecida em termos de inovação e no Direito não fica para trás com o já mencionado Legal Design Lab. A Northeastern University School of Law criou o NuLawLab para discutir programas e projetos utilizando o design thinking como ferramenta, criando grupos coletivos de discussão sobre moradias populares, redesign de tribunais e pesquisas de igualdade racial. Por fim, a Vanderbuilt Law School e a Berkeley Law também possuem programas focados em utilizar a metodologia do design thinking para resolução de problemas.

Em conjunto com novas metodologias, ainda, deve-se trabalhar uma grande mudança de cultura dentro da visão dos advogados e, conjuntamente, o domínio e novas ferramentas tecnológicas para que os trabalhos sejam desenvolvidos com maior eficiência. Estas etapas da transformação do direito são longas mas o início se dá agora, nos pequenos passos.

Nosso intuito é hackear o direito e torná-lo mais acessível, de modo que os operadores do direito, as pessoas que dele se beneficiam e a sociedade como um todo possam usufruir de uma justiça mais humana, simples e funcional.

Fontes

[1] MACHADO, Hugo de Brito. Uma Introdução ao Estudo do Direito. São Paulo: Dialética. 2000.

[2] BOBBIO, Norberto. Teoria do ordenamento jurídico, 6ª ed., Brasília: Universidade de Brasília, 1995.

[3] Conselho Federal da OAB

[4] LOCKWOOD, Thomas. Design Thinking: Integrating Innovation, Customer Experience, and Brand Value. Estados Unidos Da America: Allworth Press, 2009.

[5] BROWN, Tim. Design Thinking: uma metodologia poderosa para decretar o fim das velhas ideias. Rio de Janeiro: Alta Books, 2017

[7] https://www.fidelitylabs.com/

[8] http://www.lawbydesign.co/

[9] https://applications.help4tn.org/a/checkup

[10]https://arbitration.fi/arbitration/fai-arbitration-process/

 

Texto por:

Guilherme Leonel e Natalia Miyazaki, originalmente publicado no Medium da Legal Hackers Campinas.


Lex Design:
 

Equipe:
Guilherme Leonel
Lucas Orsolini
Rafal Ceravolo

“Salto de Fé” – Confira a websérie que contará histórias de empreendedorismo

Está no ar a websérie Salto de Fé - Histórias de empreendedorismo #NoFilter, uma coprodução Jumpers & Pipoca.Lab, que busca compartilhar histórias relacionadas a empreendedorismo, o dia a dia e desafios sob a ótica do próprio empreendedor, que atua e avança com seu salto de Fé em um ambiente cada vez mais dinâmico e incerto.

O primeiro capítulo abordará o tema propósito. Confira:

Ao todo, serão 4 capítulos que se desdobram ao longo dos meses de março e abril de 2019. Para não perder nenhum episódio, se inscreva no canal da Pipoca.Lab.

Como vender mais no B2B na era do cliente 2.0?

Como vendemos mais ou voltamos a vender na era do consumidor educado? Você cria um time de vendas que utilize processos mais inteligentes.

Foto por Dane Deaner no Unsplash.

Nos últimos anos tenho conversado com diversos diretores comerciais e diretores de marketing que atuam no mercado corporativo, e confesso que tenho ficado muito preocupado em como eles se sentem completamente despreparados para lidar com metas de vendas e a estabilidade de suas empresas na era do comprador altamente capacitado.

É verdade que a mudança foi muito rápida, em agosto de 2018 a Forrester descobriu em um relatório que 68% dos compradores B2B preferem pesquisar por conta própria, em vez de ter que falar com um vendedor, um aumento de 15% em relação há apenas dois anos.

Apesar de ser novo, tenho quase sete anos de experiência no mercado corporativo brasileiro. Houve uma época em que os diretores comerciais e diretores de marketing eram os responsáveis pelas informações, eles controlavam o processo de compra e venda.

Sabe o que está acontecendo agora? Os compradores estão fazendo isto! E eles estão mais preparados do que nunca para esse processo.

As empresas brasileiras que se adaptarem a esse processo disruptivo terão grandes chances de sobreviver. Aqui está a grande verdade: você faz algo realmente diferente sobre isso ou seus concorrentes certamente o farão.

O fato é que o valor do vendedor em um ambiente corporativo continua sendo inestimável. Um relatório fornecido pelo LinkedIn em outubro de 2018 mostra que o círculo de tomadores de decisão sobre uma compra é composto por sete pessoas em média.

São sete pessoas diferentes e muitas vezes de áreas diferentes dentro da empresa, que precisam ser coordenadas em torno de uma causa comum que tenha a ver com os problemas exclusivos de cada área. Isso mudou a expectativa que os compradores esperam dos vendedores.

O relatório do LinkedIn, que citei anteriormente também, mostra as qualidades mais bem avaliadas dos vendedores pelos compradores de hoje nos momentos de negociações são:

  1. Estar bem informado sobre a indústria do comprador (91% dos compradores entrevistados);
  2. Ser consultivo (91% dos compradores);
  3. Estar muito bem informado sobre a empresa prospectada (90% dos compradores);
  4. Ser confiável (88% dos compradores).

Antes que você entre em desespero, saiba que o papel do vendedor não está se tornando obsoleto no mercado brasileiro: ele simplesmente mudou. A era da educação exige que as empresas usem processos mais inteligentes de venda.

Mas como funciona o novo processo de educação e como você pode adaptá-lo em sua empresa?

1º) Estude, pesquise e estude mais

Uma coisa precisa ficar muito clara, os compradores não são os únicos que têm acesso às informações. As equipes de vendas também precisam aprender a utilizar a abundância de informações que está disponível publicamente.

Os relatórios e notícias divulgados das pelas empresas em seus perfis sociais podem fornecer informações valiosas sobre o estado atual da empresa e seus objetivos futuros.

O LinkedIn é uma mina de ouro para qualquer vendedor inteligente que precisa descobrir quem é o decisor principal na empresa e quem mais faz parte da equipe dele. Muitas vezes os comentários em publicações entregam essa informação. Notas emitidas à imprensa, alterações no website ou materiais de marketing disponíveis nos meios digitais também podem ajudar a equipe de vendas a decifrar o que está funcionando entre seus serviços, ofertas e o que precisa ser alterado na empresa do comprador.

Para você ter ideia, muitos vendedores chegam em seus escritórios depois de uma reunião reclamando que o comprador entendia mais sobre seu produto ou serviço do que ele mesmo, pelo menos é isso que tenho notado no mercado.

Aqui na Pipehline Services, eu desafio regularmente nosso time de vendas dizendo que eles devem realizar seu primeiro contato com potenciais clientes sabendo mais sobre a empresa, equipe envolvida, produtos ou serviços e seus problemas do que o próprio comprador. Isso exige uma quantidade incrível de estudo e pesquisa, mas o resultado vale a pena.

Como última análise, o comentário “Uau, você sabe mais sobre a nossa empresa do que nós mesmos” é o indicador mais importante para saber se um contrato será assinado.

2º) Aprenda a escrever utilizando dados

A necessidade de escrever uma mensagem bem alinhada com as necessidades do comprador só aumentou nos últimos anos. Considerando que há mais ou menos sete anos o e-mail era a principal (e geralmente única) forma de comunicação entre um vendedor e um comprador, agora os canais de SMS e o próprio Linkedin se tornam igualmente importantes. E cada canal exige seu próprio estilo de escrita.

Mais uma vez, aproveite a abundância de dados disponíveis para ajudar a sua equipe de vendas e marketing a dominar esses estilos de escrita.

Não tem coisa melhor do que ver a equipe compartilhando o que funciona melhor para cada um em cada canal. Nosso objetivo de vendas é um só, não podemos travar uma briga para saber quem vende mais e quem vende menos. Isso é coisa do passado.

Dessa forma todos se relacionam com os compradores através de mensagens personalizadas e correlacionam quais realmente influenciam no fato de o comprador interagir ou não com uma ação.

Todo representante de vendas deve saber como utilizar mensagens personalizadas, e toda a organização de vendas deve extrair e compartilhar os aprendizados amplamente com o objetivo de criar uma equipe autogerida.

Os dados também são a chave na hora de criar um conteúdo para o LinkedIn ou para o blog da sua empresa. Há muitos casos de profissionais de vendas e marketing que aprenderam com sucesso a como utilizar o LinkedIn para construir um relacionamento com compradores, basta pesquisar no Google ou Bing.

O que é fundamental então para construir conteúdos para se relacionar com o seu público-alvo? Dados! Eles estão disponíveis amplamente, basta que você saiba como utilizar um processo inteligente de vendas com o apoio de ferramentas adequadas.

3º) Tenha uma equipe criativa e uma inteligência comercial afiada

E-books de venda, vídeos, webinários são ótimos para o treinamento e preparação de um potencial cliente, mas eles também podem ser restritivos.

A experiência de compra do consumidor, principalmente depois da Amazon e do Netflix chegarem ao Brasil, tornou-se tão personalizada que os compradores do meio corporativo esperam níveis semelhantes de personalização em suas experiências de relacionamentos com fornecedores.

Os times de venda e marketing, portanto, não podem fazer novos negócios ou identificar novas oportunidades em clientes simplesmente seguindo de forma rigorosa uma cartilha de vendas. Ao invés disso, toda a equipe deve ser criativa e estar alinhada com a inteligência comercial que está sendo utilizada no processo de aquisição de novos clientes.

Os vendedores/closers devem ser capazes de entrar em uma reunião e ler visualmente quem está presente, seja uma reunião presencial ou online, e direcionar a mensagem para todos os decisores. Vamos utilizar um exemplo: imagine que você é um vendedor/closer e foi até uma reunião para identificar a real oportunidade de um novo contrato que foi mapeado pelo seu time de aquisição ativa.

Alguns minutos antes da reunião você fica sabendo que o CEO da empresa foi convidado para participar deste primeiro encontro. Há sete anos, até eu teria ficado abalado. No entanto, para essa reunião, você sabia quem ele era e, por meio de uma pesquisa prévia no LinkedIn, você sabia há quanto tempo ele estava na empresa e quais conteúdos costumava consumir neste canal.

Você automaticamente entra em ação, mudando a mensagem da apresentação de forma que ela também se concentre em atender as expectativas do CEO quanto aos objetivos do seu cargo naquela empresa.

Como você soube antecipadamente através do seu time de aquisição ativa quem eram os possíveis envolvidos nessa reunião, você trouxe uma apresentação que atendesse as necessidades de todos.

Dessa forma você é visto como extremamente experiente, um ótimo(a) consultor(a) e parceiro para toda a empresa daqui para frente.

Conclusão

Quando as equipes de vendas e marketing começarem a aprender como usar a abundância de informações disponíveis da mesma forma que os compradores utilizam, os resultados serão positivos para ambas as partes. As conversas se tornarão mais personalizadas e produtivas, além do comprador obter uma solução mais adequada à necessidade dele. E talvez, o mais importante, relacionamentos verdadeiros serão construídos.

Os pessimistas que falam da morte do vendedor B2B ou do vendedor corporativo são simplesmente pessoas mal informadas. O futuro das vendas B2B é brilhante, no entanto, se resume a dados e tecnologias disruptivas.

Se você precisa de ajuda na implantação desse processo em sua empresa, além de outros serviços que podem aumentar de forma exponencial a visibilidade do seu produto ou serviço para o seu segmento de mer

cado, não deixe de acessar o site da Pipehline Services e solicitar uma proposta.

Até a próxima!

Texto por:

Rodnei Albuquerque Ribeiro - Cofundador da Pipehline Service.


Originalmente publicado pelo blog Pipehline, associado da Campinas TECH.

Gostou deste artigo? Confira também como a automação do marketing pode revolucionar as suas vendas aqui.

Como a Automação de Marketing pode revolucionar suas vendas?

A automação de marketing é cada vez mais importante para o sucesso de uma estratégia de Marketing Digital, ocupando uma posição de destaque nas organizações com uma forte presença online.

Isso porque a automação de marketing é capaz de facilitar o trabalho dos profissionais da área, permitindo que alguns processos de vendas sejam feitos de maneira mais rápida e prática, aumentando as vendas da empresa.

O que é automação de marketing?

A automação de marketing se refere ao uso de softwares e outras tecnologias que tem o objetivo de automatizar as rotinas de marketing de uma empresa.

Uma ferramenta de automação tem o objetivo de facilitar o trabalho de um profissional de marketing, permitindo que ele execute um número maior de tarefas em um menor tempo.

Desta maneira é possível delegar para a ferramenta de automação algumas tarefas repetitivas, que não exigem muito raciocínio, como o envio de e-mails, por exemplo. Assim a sua empresa poderá aumentar a eficiência de suas campanhas promocionais, garantindo melhores resultados para sua organização.

Como a automação de marketing pode aumentar as vendas?

Os benefícios da automação de marketing vão além da otimização do trabalho ou a redução de erros na execução de sua estratégia. Uma boa ferramenta de automação também pode ser útil para aumentar as vendas.

Entre os principais motivos podemos listar:

Ajuda a alinhar os processos de marketing e vendas

Um dos principais benefícios de utilizar uma ferramenta de automação em sua empresa é que ela ajuda alinhar os processos entre os times de marketing e vendas, fazendo com que eles trabalhem juntos.

Isso porque a automação de marketing pode ajudar na definição de objetivos em comum entre ambas as equipes, exigindo que elas troquem informações entre si para serem capazes de gerar leads mais qualificados.

Quanto mais alinhadas as equipes, mais você poderá conhecer sobre seus clientes, tornando suas ações mais eficientes e, assim, aumentando as vendas de sua organização.

Controla o ciclo de vida do cliente

As ferramentas de automação também são muito úteis para controlar o ciclo de vida de cada um de seus clientes.

Com uma boa ferramenta é possível saber exatamente quais de seus clientes se encontram no topo, no meio ou no fundo do funil de vendas. Assim você será capaz de direcionar a sua comunicação e ajustar seus argumentos de venda para gerarem melhores resultados em cada grupo de clientes.

Além de ajudar você a melhorar todo o seu plano de nutrição de leads, controlar melhor o ciclo de vida de seus clientes facilita o entendimento de quais devem ser os próximos passos de sua campanha promocional, o que influencia diretamente nas vendas de sua organização.

Otimiza o tempo dos vendedores

Outro benefício gerado pelas ferramentas de automação é que elas otimizam a rotina de trabalho dos vendedores, aumentando a eficiência do ciclo de vendas entre 10% a 15%, segundo dados da Entrepreneur.

Isso porque uma boa ferramenta de automação de marketing é capaz de indicar para seu time de vendas os prospects que estão mais preparados para fechar negócio com sua organização.

Assim seu time comercial poderá priorizar o contato com estes leads mais qualificados, reduzindo o tempo usado para convencer o cliente sobre a importância e os benefícios gerados pela contratação de seu produto.

Diminuindo o tempo usado para a prospecção de clientes e fazendo contato com aqueles que já estão prontos para fechar negócio, seu time de vendas será mais eficiente.

E você, ainda tem dúvidas sobre como a automação de marketing pode ajudar a sua empresa? Nos acompanhe e descubra como nós podemos ajudar você a melhorar sua estratégia e aumentar as vendas da sua empresa! Contate conosco para mais informações pelo e-mail: contato@pipehline.com.br

Texto por:

Tercio Dias Pereira – Diretor de Novos Negócios Pipehline.


Originalmente publicado pelo blog Pipehline, associado da Campinas TECH.

Gostou deste artigo? Confira também como a análise de métricas de marketing pode ajudar o seu negócio aqui.

“Empreendedorismo Feminino” – Founder Institute Campinas realiza evento que debate a temática e protagonismo das mulheres nos negócios

O Founder Institute Campinas realizará uma mesa-redonda dedicada ao tema "Empreendedorismo Feminino", no dia 17 de janeiro, quinta-feira, às 18h30, na Facamp.

A mesa-redonda será conduzida por quatro mulheres de diferentes segmentos. São elas: Juliana Ewers, da C6 Bank, Sandra Nalli, da Escola do Mecânico, Tábata Boccatto, da TGB Comunicação, e Thaíssa Candella, do aplicativo Ifood.

Considerando que Campinas é repleta de mulheres empreendedoras, esse evento tem como objetivo reunir essas empresárias e mulheres apaixonadas por negócios para compartilhar os seus propósitos, suas histórias, desafios, sucessos, dicas e responder perguntas sobre empreendedorismo, criando uma rica troca de experiências.

O evento é gratuito e as inscrições podem ser realizadas em:  bit.ly/fifemale1701

 


Quer conhecer mais eventos assim em Campinas? Não deixe de acompanhar a agenda do nosso portal Aqui é o Lugar!

“Doing Business in Brazil – Startups” – confira o novo eBook da Lima Junior, Domene e Advogados Associados em parceria com a Campinas Tech

A fim de desmistificar o investimento e a criação de novos negócios no Brasil, a Lima Junior | Domene e Advogados Associados em parceria com a Campinas Tech lançou o eBook "Doing Business in Brazil - Startups": um relatório que traz conhecimentos introdutórios sobre o assunto e tem como foco investidores, startups, coworks, aceleradores, entre outros agentes estrangeiros interessados em investir no país.

Estruturado em 11 capítulos, o material contempla desde indicadores sobre a população e a economia brasileira, inclui dados sobre as startups, as principais diretrizes sobre tributação, bem como a regulamentação para investimentos estrangeiros por aqui.

Desta maneira, para quem quiser saber mais sobre as principais características dos ambientes econômico e jurídico existentes em torno deste modelo de negócio, a leitura deste relatório pode ser essencial.

Confira, é gratuito! Ebook: "Doing Business in Brazil - Startups"