
No cenário da pandemia, muita coisa mudou: a forma de vender e comprar é uma delas. Se o mundo já mirava na transformação digital antes da pandemia sequer existir, ela foi o “pontapé” para que as empresas se vissem obrigadas a se reinventar se não quisessem fechar as portas.
No post de hoje, vamos mostrar estratégias e trazer exemplos de como grandes nomes do varejo estão se reinventando, para te mostrar que é possível driblar a crise financeira e, de quebra, se tornar uma empresa melhor.
Vamos lá?
Reinventando seu negócio
Negócios que dependiam da presença física do consumidor, ou que simplesmente estavam acomodados em seus pontos de venda, como restaurantes e lojas de roupas, criaram novas formas de atender e existir como negócio.
É o que ocorreu no IFood. Com a demanda crescente de delivery de comida, o número de restaurantes cadastrados no catálogo subiu 60%. Esse aumento trouxe maior diversificação nos pratos oferecidos, além dos tradicionais. O IFood atraiu até mesmo churrascarias e mais culinária vegana. Isso para atender os seus milhões de clientes cada vez mais exigentes, que agora estão longe dos self services.
Já a Malwee é uma marca de roupas que se tornou exemplo de como o setor de vestuário, um dos mais afetados pela crise, se adaptou para não deixar pessoas desempregadas. Uma solução para amparar as costureiras da marca foi apoiá-las com material para produção de máscaras para fonte de renda extra, o que deu certo e rendeu à marca um bom posicionamento durante a crise.
Diversificando o portfólio
Outra forma de negócios não ficarem para trás foi mudar o escopo de serviços oferecidos, quando o isolamento impediu os serviços presenciais.
O GetNinjas, por exemplo, é um app que facilita a contratação de profissionais como pintores e pedreiros. Porém, durante a pandemia, muitas obras e reformas foram postergadas pelo distanciamento social e, assim, a empresa viu sua demanda cair drasticamente.
Para não ficar no vermelho, a GetNinjas mudou seu portfólio de profissionais: incluiu aqueles que podem atender à distância, e cuja área de atuação foi valorizada na quarentena. São instrutores de yoga, professores de habilidades manuais e outros que atendem, agora online, os mais de 600.000 novos clientes do app.
Criando uma estratégia digital
Se uma loja está fora do meio digital, provavelmente sofreu nestes tempos. As pessoas foram, inicialmente, forçadas pela quarentena a comprar pela internet, mas parecem ter gostado do formato. Uma pesquisa da Capterra revelou que 53% dos entrevistados afirmam que mudaram definitivamente seus hábitos de consumo e farão mais compras em lojas online a partir de agora.
Então, mesmo num cenário pós-pandêmico, podemos esperar que o ritmo de compras online continue alto. Por isso, vale a pena investir na estratégia digital, mapeando as redes sociais de sucesso, fazendo lives ou o que fizer sentido para captar clientes pela internet.
Pequenas lojas aderiram aos marketplaces para ganhar mais visibilidade e grandes marcas revisitaram sua presença digital. É o caso da BMW, por exemplo, que tinha um marketing mais tradicional, mas, de uns tempos para cá, aderiu ao TikTok, com vídeos feitos por influenciadores digitais, dialogando com um público mais jovem. A participação de mercado da montadora cresceu em 2020, segundo a empresa.
Integrando lojas físicas e digitais
Outra forma de se alinhar à tendência de consumo online é ser omnichannel. O que é isso? Significa ter canais de vendas online e físicos integrados. Esse modelo traz vantagens para a retirada de produtos e para mais oportunidades de venda.
O Walmart, por exemplo, maior rede varejista do mundo, tem milhares de lojas físicas no EUA. Porém, na pandemia, viu no digital a oportunidade de avançar. O cliente do Walmart pode comprar online (app ou site) e retirar no PDV ou receber por delivery. Com a estratégia, as vendas da companhia estão estimadas na casa dos bilhões de dólares.
A C&A é outra gigante que viu nesse modelo “compre e retire” a oportunidade de acelerar suas entregas. Inicialmente, com os shoppings fechados, os clientes retiravam numa espécie de drive-thru. Fora isso, as próprias lojas também se tornaram centros de distribuição do delivery, permitindo uma logística mais otimizada. As vendas digitais da varejista aumentaram 400%, segundo a Exame, e a empresa pretende perpetuar o modelo mesmo após a pandemia.
Fidelizando clientes
Se realizar uma venda ficou mais difícil com a pandemia, tanto por causa do fechamento dos espaços quanto pela recessão econômica, quem consegue fidelizar clientes se torna rei.
Isso porque a fidelização promove um tipo de venda que é recorrente, ou seja, o cliente sempre volta a comprar com a marca, o que gera aumento de receita mensal para as empresas.
Para isso, existem diversas estratégias, como programas de recompensas, cashback e o modelo de assinaturas.
Aqui, gostaríamos de frisar o modelo de assinaturas como o protagonista da resiliência durante a crise. Pesquisas mostram que setores que operam com esse modelo foram menos afetados pelo período difícil.
Isso porque os produtos ou bens por assinatura oferecem dois fatores de sucesso: comodidade da entrega e cobrança automática.
É o caso, por exemplo, da startup Housi, que oferece apartamentos por assinatura (mudando todo o sistema tradicional de aluguel). Antes a empresa focava mais em locações de curtos períodos, mas, durante a pandemia, focou em aumentar as vantagens para contratos maiores, como descontos e serviços extras.
Veja também: 11 modelos de negócio que podem aproveitar a recorrência
Como funciona a cobrança por assinatura?
O cliente escolhe o meio de pagamento e informa seus dados. A partir daí, uma plataforma, como a Vindi, automatiza as cobranças no período estipulado, por exemplo, todo início de mês. Dessa forma, o cliente não precisa se lembrar do pagamento: tudo é operado diretamente com seu cartão de crédito.
Isso diminui a inadimplência e gera maior tempo de relacionamento e consumo do cliente com a marca. Ou seja, mais caixa para seu negócio!
Ampliando meios de pagamento online
Oferecer flexibilidade nos meios de pagamento sempre foi importante, porém, isso se tornou especialmente impactante no novo cenário.
A Leroy Merlin, por exemplo, pensando nos consumidores que aproveitaram o tempo em casa para fazer pequenas melhorias, passou a disponibilizar o modelo de aluguel de ferramentas, e não só venda. A estratégia fez a empresa passar a projetar um aumento de receita no período.
Além disso, nas compras online, os comerciantes precisaram equipar seus negócios com as ferramentas necessárias para atender às novas necessidades dos clientes na hora do checkout. Segundo o estudo do Capterra, 35% dos consumidores online desistem da compra caso a loja em que estejam comprando não aceite seu método de pagamento preferido.
Assim, as lojas passaram a investir em plataformas que oferecem tecnologia para cobrança no e-commerce. A Vindi é uma plataforma completa que pode ser integrada às lojas online via API, e oferece os principais meios de pagamento aos negócios. A ferramenta também oferece ferramentas para cobranças recorrentes, criação de planos de assinaturas, recuperação de inadimplência e muito mais!
Se está na hora de seguir essas dicas e reestruturar seu modelo de negócio, fale com os consultores da Vindi! Eles vão te dar todo o apoio e informações para você vender mais e receber sempre!
Redação por:
Daniela Leite, redatora da Vindi.