Setembro Amarelo e a saúde psicológica do empreendedor

Setembro Amarelo e a saúde psicológica do empreendedor | Foto por pressfoto no Freepik.

Desde 2015, o mês de setembro é dedicado à conscientização em prol da saúde mental e à prevenção do suicídio no Brasil. No período, vários setores da sociedade passam a discutir e refletir sobre práticas e comportamentos cotidianos que podem ser prejudiciais ao psicológico das pessoas.

Neste momento, é comum pensarmos na pressão do ambiente corporativo sobre seus colaboradores, na dura realidade do ambiente acadêmico ou na “toxicidade” das redes sociais como lugares comuns para se estar na linha de frente na conscientização.

Entretanto, um perfil profissional por vezes não é devidamente notado e incluído nos debates promovidos durante o setembro amarelo: a pessoa empreendedora. E é sobre ela que vamos discutir aqui.

Um pouco da história do Setembro Amarelo

O Setembro Amarelo é um movimento que se iniciou nos EUA em 1994, quando o jovem de 17 anos, Mike Emme, cometeu suicídio.

Mike era um rapaz muito habilidoso e, pouco antes do fatídico suicídio causado por depressão, havia restaurado um automóvel Mustang 68, pintando-o de amarelo. A cor fez com que ele fosse chamado de “Mustag Mike”.

Em seu velório, uma cesta com cartões decorados com fitas amarelas foi disponibilizada como homenagem a Mike. Dentro dos cartões havia uma mensagem como "Se você precisar, peça ajuda".

O ato foi o gatilho para um movimento local e um marco na história de prevenção ao suicídio a partir de então. Os cartões passaram a ser de fato um pedido de ajuda para as outras pessoas que o receberam. A partir daí, o laço amarelo se tornou um símbolo do combate ao suicídio.

No Brasil, o movimento recebeu a alcunha de Setembro Amarelo e é uma iniciativa da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Centro de Valorização da Vida (CVV). Mundialmente, o dia 10 de setembro é tipo como o dia de prevenção do suicídio.

A saúde mental do empreendedor

É comum atribuirmos à figura do empreendedor e ao universo de startups o glamour, o poder, o dinheiro e a euforia.

Realmente, em vários círculos sociais, empreendedores de sucesso adquirem fama, admiração e reconhecimento. Figuras fora da curva como Mark Zuckerberg ou qualquer outro CEO de unicórnios se tornam referências do que deve ser alcançado por boa parte dos empreendedores. Todavia, alcançar este patamar não será uma realidade para boa parte das startups. E está tudo bem.

Cada trajetória é única e deve ser conciliada com a vida do empreendedor fora dos negócios. Isso porque, paralelamente, há um lado da vida do empreendedor que as pessoas não veem e é muito pouco discutido.

São diversos dramas psicológicos vivenciados e desencadeados por pressões sobre a pessoa empreendedora: sua relação com os clientes, com os colaboradores, questões jurídicas e burocráticas do negócio, questões familiares e até sobre si mesma.

Existem empreendedores que conseguem se adaptar por um tempo e dar a volta por cima. Porém, é comum que muitos sofram de crise de ansiedade e tantos outros desenvolvam até mesmo quadros de depressão.

Fatores que afetam o psicológico do empreendedor

É fundamental para quem é ou conhece um empreendedor, estar atento a alguns aspectos no dia a dia e que influenciam diretamente o psicológico dessa pessoa a curto e médio prazo.

Autoconhecimento

Antes de mais nada, o empreendedor precisa refletir sobre o porquê ele deseja empreender e quais são os fatores que, intrinsecamente, pesam a favor e contra na sua experiência. O saldo dessa conta precisa ser positivo.

Essas motivações não podem ser externas, como ganhar muito dinheiro ou alcançar a fama. Pelo contrário, precisam ser pessoais, como “o que eu gosto de fazer” ou “quem quero ajudar com meu negócio”.

Estabelecendo uma motivação certeira e conhecendo o que funciona ou não para você, as chances de se desmotivar no meio do caminho, e consequentemente de frustrações, serão menores.

Pressão por resultados

No decorrer do empreendimento, pressões internas e externas vão surgir, e é preciso manter o equilíbrio mental e controlar o estresse nesses momentos.

Crescer exponencialmente e atingir metas cada vez maiores são alguns dos resultados que o empreendedor pode ser cobrado. Tanto de investidores, colaboradores, quanto a de si mesmo.

Por isso, desenvolver o autoconhecimento para lidar de forma saudável com essas pressões é essencial. É preciso alinhar as expectativas conforme as capacidades do momento.

A solidão do empreendedor

Na maioria das vezes, empreender é uma trajetória solitária e demanda muita resiliência.

Isso porque não se pode exigir de parceiros e colaboradores que tenham a mesma motivação e intensidade para alcançar um objetivo que não é deles. As pessoas têm propósitos diferentes.

Com isso em mente, o empreendedor precisa canalizar sua energia para fazer com que sua liderança seja, pelo menos, um guia para que os colaboradores trabalhem na direção do seu objetivo.

E estar o tempo todo demonstrando confiança, sem ter com quem compartilhar seus problemas e angústias, pode levar o empreendedor ao esgotamento.

Transformações constantes

O universo empreendedor é conhecido pelas suas mudanças constantes. Assim como hoje pode estar um ambiente extremamente favorável para um negócio, no dia seguinte essa situação poderá se inverter completamente.

Como exemplo, é só pensar nos impactos que a pandemia gerada pelo novo coronavírus trouxe para muitos negócios. Enquanto muitos faliram, outros têm prosperado como nunca antes.

É preciso que o empreendedor, alicerçado em seu autoconhecimento, esteja sempre trabalhando e exercitando sua inteligência emocional. Encarar esses momentos de transformações como oportunidades de renovação para o negócio pode ser uma alternativa.

imprevisibilidade

Simultaneamente às mudanças constantes, ao empreender é preciso estar ciente de que essa jornada é repleta de imprevisibilidade e assumir altos riscos faz parte do processo.

De uma hora para outra, sócios podem mudar as suas premissas, um concorrente pode lançar um produto que gere mais identificação com o seu público ou uma nova lei pode impactar profundamente o modelo de negócio.

Logo, o empreendedor tende a gastar muita energia mental para suportar esses momentos.

Redes de Apoio ao Empreendedor

Por mais que o autoconhecimento, inteligência emocional e resiliência sejam aspectos que precisam partir intrinsecamente do empreendedor, é importante que ele tenha o acompanhamento profissional de um psicólogo durante sua jornada.

Concomitantemente, é importante que o empreendedor compartilhe suas angústias e desafios com quem seja empático às suas dores. Participar de comunidades de empreendedores, como a Campinas Tech, podem ajudar.

A Campinas Tech é uma comunidade baseada em 4 pilares: colaboração, altruísmo, inclusão e resiliência. Reunindo empreendedores, startups, pesquisadores e líderes de grandes empresas, contamos com uma rede diversa e sempre disponível para ouvir e se ajudar.

Portanto, conte conosco sempre!

No mais, não hesite em entrar em contato com o CVV, disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana.


Redação por:
Felipe, da Campinas Tech.


Material de Apoio:
"O lado obscuro do empreendedorismo: ansiedade, depressão e exaustão", por Mariângela Guerra (clique aqui para ler).

O poder das comunidades de programação

O poder das comunidades de programação | Photo by NESA by Makers on Unsplash

No mundo todo, cresce a demanda por profissionais de TI (tecnologia da informação), em especial pelos desenvolvedores ou programadores.

Isso porque são eles os responsáveis pela criação e manutenção de aplicativos para celular, jogos virtuais, websites, serviços financeiros, redes sociais e muitos outros serviços que estão presentes em nosso dia a dia e já nos são indispensáveis.

Só no Brasil, dados da Catho e apresentados pelo UOL Economia mostram que entre março e agosto de 2020 houve um aumento na abertura de vagas para os cargos na área de TI, em relação ao mesmo período de 2019. Isso dentro do cenário de pandemia, que afetou negativamente a maioria dos setores da economia.

Enquanto cursos, instituições de ensino e outros agentes de educação formal tentam formar novos profissionais para atender a crescente demanda, outro tipo de organização surge voluntariamente para formar e atualizar profissionais no mercado de TI: as comunidades de programação.

O que são comunidades de programação?

No geral, define-se como comunidade de programação um grupo de pessoas que, a partir de objetivos em comum dentro da tecnologia da informação, se reúnem com o intuito de compartilhar conhecimentos, ideias, organizar encontros (físicos e virtuais), dentre outras possibilidades.

Embora pareça reunir apenas profissionais já atuantes, as comunidades também são indicadas para quem pretende ingressar na área. Elas costumam ser ambientes de bastante suporte, tornando-se extremamente úteis no processo de formação de pessoas desenvolvedoras.

Uma maneira de estudar o mercado

Antes de qualquer coisa, para ingressar no mercado de tecnologia, é necessário escolher e aprender uma linguagem de programação. Vários quesitos devem ser levados em consideração neste momento, mas é imprescindível buscar informações sobre as áreas e a carreiras disponíveis nesse universo.

Nas comunidades de programação é possível ter contato com profissionais experientes. Com isso, torna-se fácil pedir dicas de carreira, de conteúdo e conversar sobre o dia a dia deste profissional.

Quanto mais informações sobre o mercado de desenvolvimento a pessoa tiver, mais fácil e consciente será a sua escolha pela linguagem de programação que guiará a sua nova carreira. Assim, tornam-se menores as chances de frustrações no futuro.

Atualização constante na carreira

A inovação acontece em todos os setores da economia e qualquer profissional precisa buscar estar atualizado para garantir o seu lugar no mercado de trabalho. Na área de tecnologia da informação, a inovação cresce de maneira exponencial, e uma habilidade hoje utilizada e valorizada pode estar obsoleta dentro de pouquíssimo tempo.

Dentro das comunidades, encontram-se desenvolvedores com diferentes trajetórias dentro do mercado, atuando em empresas de diversos seguimentos e com experiências e vivências únicas.

Por isso, nas comunidades que contam com várias pessoas, o contato com novidades da área e a inovação na carreira tende a ser mais fácil. O profissional estará imerso em diferentes visões e experiências sobre o tema, o que não seria possível levando em conta apenas a seu próprio dia a dia como profissional.

Ademais, estes espaços tende a ser ocupados por desenvolvedores que procuram se ajudar constantemente. Todas essas características somadas fazem com que esse ambiente seja positivo para os profissionais inovarem.

Networking & Oportunidades

Outro benefício muito importante das comunidades de programadores para os profissionais é o networking que ela propicia para seus membros. Mais do que um simples grupo que se reúne em torno de um interesse comum, as comunidades funcionam como verdadeiras redes de indicações.

Fazer parte de uma comunidade torna o acesso muito mais fácil às empresas de tecnologia, que são muito mais suscetíveis a contratar através de uma boa indicação ao invés de processos seletivos tradicionais, que demandam muito mais tempo e não trazem perspectivas concretas de como é esse profissional no seu cotidiano.

Por outro lado, ao reunir profissionais com interesses em comum, o ambiente nas comunidades também é propício para a geração de oportunidades. Seja para desenvolver um projeto em torno de uma causa social, participar de hackathons ou desenvolver uma ideia de negócio, nas comunidades os membros encontram pessoas que podem acreditar e compartilhar das mesmas ideias. As possibilidades são infinitas.

Campinas Tech Talents

Em Campinas e região, o Campinas Tech Talents é um programa de formação e qualificação de pessoas desenvolvedoras que permite toda essa jornada!

Além de conteúdo técnico, a iniciativa traz profissionais experientes e atuantes no mercado para acompanhar toda a jornada do participante desde o momento da inscrição. Para se inscrever, não é necessário ter conhecimento prévio em programação.

Ao longo do processo, o programa visa criar uma comunidade de pessoas que estão começando suas jornadas na programação agora. Juntas, elas poderão se desenvolver e se ajudar durante o processo de construção de suas novas carreiras no TI.

Saiba mais sobre o Campinas Tech Talents e inscreva-se clicando aqui.


Quer entender ainda mais sobre comunidades de programação, e saber como o Campinas Tech Talents pode ser uma alternativa em Campinas e Região? Então participe dessa live no próximo dia 09 de outubro, às 18:00 horas.
Saiba mais e inscreva-se.


Redação por:
Felipe, da Campinas Tech.

Fintechs lideram ranking de ética da Virtuous Company

Fintechs lideram ranking de ética da Virtuous Company | Foto por nikitabuida no Freepik.

A ética dentro das empresas é algo a ser levado a sério. Pode parecer básico, mas, por incrível que pareça, nem todas as empresas podem ser consideradas como os lugares mais éticos a se trabalhar.

A ética corporativa não se reflete só na prestação do serviços de qualidade ao cliente e na regularidade da situação da empresa perante as leis. Antes, ela é importante no ambiente interno, ou seja, na cultura vivenciada pelos funcionários da organização.

Assim, a consultoria Virtuous Company parou para analisar o que os funcionários dizem sobre as empresas onde trabalharam, por meio das avaliações opinativas na plataforma Glassdoor.

A pesquisa, denominada Ranking Virtuous Company de Cultura Ética® 2020, considerou 376 mil avaliações de colaboradores sobre 1.871 organizações brasileiras, de 2015 a 2019 na referida plataforma. Diversos setores entraram nesse bolo, entre eles, empresas de varejo, TI, saúde, serviços financeiros e outros, totalizando 17 segmentos.

A partir daí, as empresas receberam pontuações com base em 5 aspectos positivos e 5 negativos de sua cultura ética, sendo os positivos: confiança organizacional, liderança ética, orientação para o bem comum, empatia e liberdade para falar; contra os negativos: injustiça organizacional, liderança abusiva, orientação egoísta, falta de consciência e medo de retaliação.

No ranking de ética relativo ao setor de serviços financeiros - que inclui todos os bancos, corretoras, credenciadoras, seguradoras e as principais fintechs do país, totalizando 111 instituições -, as 5 primeiras posições foram exclusivamente ocupadas pelas fintechs:

  • Vindi - Plataforma B2B de pagamentos
  • Koin - Plataforma de boletos
  • Creditas - Plataforma de crédito online
  • Foxbit - Compra e venda de bitcoin
  • Nubank - Banco Digital

Você pode conferir o ranking de ética completo do setor financeiro aqui. Os relatórios dos demais segmentos estão sendo divulgados aos poucos pela Virtuous Company.

A Vindi, primeira colocada do ranking, é uma fintech de pagamentos recorrentes que atende 6 mil clientes e processou R$ 2,5 bilhões em vendas apenas no último ano. O CEO da companhia, Rodrigo Dantas, declarou que o resultado veio naturalmente, pois, na Vindi, se promove uma liderança transparente, somada à contratação de funcionários que tenham alinhamento aos valores construídos ao longo dos 7 anos de existência da empresa.

No geral, como as fintechs promovem a desburocratização dos serviços para seus clientes, faz todo sentido que essa cultura venha de dentro para fora. Ou seja, comece com um ambiente de empatia, liberdade de expressão, liderança próxima e, assim, maior motivação para as cabeças revolucionarem o mercado financeiro Brasil afora.

Conheça mais sobre a Vindi: acesse o site e redes sociais!


Redação por:
Daniela Leite, redatora da Vindi.

Como profissionalizar seu curso online? Aprenda com essas dicas e ferramentas!

Como profissionalizar seu curso online? Aprenda com essas dicas e ferramentas! | Foto por drobotdean no Freepik.

A internet democratizou grandemente o acesso ao conhecimento. Hoje, existem cursos online de diversas áreas, desde culinária até programação avançada, gratuitos ou pagos.

O panorama atual é muito favorável para a educação à distância (EaD). A demanda crescente, somada à praticidade de assistir um curso de onde estiver, tornam esse modelo extremamente atrativo para todos os tipos de público.

Dessa forma, existe uma grande oportunidade para profissionais de todas as áreas, de transmitir conhecimento por meio de aulas online, empreendendo seu próprio curso livre.

Aparentemente simples, a área demanda, na verdade, qualidade técnica para que os cursos possam se tornar fontes de renda valiosas para os empreendedores.

A chamada Educação 4.0 formatou novas formas de ensinar e aprender. Nesse sentido, nasceram as EdTechs, que são empresas que estão revolucionando a educação por meio da tecnologia.

Elas desenvolvem soluções tecnológicas, como plataformas de ensino, cursos online, jogos educativos, sistemas de gestão de aprendizado, entre outros, para a oferta de serviços relacionados à educação.

Mas, para quem quer se lançar no ensino, além de bom conteúdo, uma câmera e eloquência, o que mais é preciso para gerar um curso online inovador, com toda qualidade técnica? É que vamos mostrar a seguir!

Gravações de videoaulas

Uma opção para o professor é alugar estúdios de gravação profissionais. Nesses locais, existem pacotes que fornecem, além do local, toda a iluminação, microfones, boas câmeras e equipe para auxiliar na gravação.

Mas, principalmente para iniciantes, isso pode não ser financeiramente viável. Se esse for o caso, e a opção for gravar em casa ou no escritório, algumas dicas podem ajudar para que o resultado seja mais profissional:

  • Roteiro: crie um roteiro para não se perder durante as gravações. Nele, você pode colocar os principais pontos que vai falar na videoaula, e seguir a ordem proposta. Deixe as anotações ao lado enquanto grava para bater o olho facilmente;
  • Silêncio: opte pelo ambiente mais silencioso possível, para que os ruídos externos não interfiram na gravação. Para isso, o ideal é não ficar próximo a janelas e gravar no horário que for mais conveniente para a rotina do local;
  • Iluminação: a iluminação é muito importante para a imagem do vídeo ter boa qualidade. Se você não tiver equipamentos de iluminação profissional, pode fazer a gravação no cômodo com maior iluminação natural durante o dia. Um ring light também é uma opção acessível de equipamento de luz para gravações de aulas.
  • Microfone: nada de gravar direto para a câmera, sem, pelo menos, um fone de ouvido simples que já tem microfone. A fala é a principal parte do seu vídeo, e você não vai querer um áudio difícil de ouvir, não é mesmo? O microfone de lapela também é uma opção acessível de comprar, e não fica aparente nas gravações.
  • Fundo: o que aparece no fundo da gravação pode desconcentrar os alunos. Por isso, um fundo neutro, como uma estante de livros, pode ser a melhor opção quando não se tem um chroma key;
  • Tripé: hoje os smartphones podem gerar vídeos de alta qualidade, até mesmo 4K e 8K. É importante estabilizar a câmera em um tripé ou um apoio, para que a gravação fique sem tremores, já que essas lentes têm alta sensibilidade.

Por último, uma boa opção é trazer conteúdos ao vivo para sua audiência, pois essa tendência é mais interativa e dialoga melhor com a geração que vivencia a Educação 4.0.

Plataforma de cursos online

Após a gravação e edição desse conteúdo incrível, é hora de lançá-lo numa plataforma de cursos online, para que sua audiência possa conhecer, comprar e assistir as videoaulas.

Leia também: Como vender cursos online? 13 passos para escalar esse modelo!

Para hospedar o curso, você pode optar por plataformas conhecidas que já funcionam como uma vitrine para o curso. Nelas, o usuário pode buscar pelo site da plataforma o assunto que está interessado em aprender. Alguns exemplos são:

  • Hotmart;
  • Udemy;
  • Udacity.

Há também plataformas que permitem a criação do curso desvinculado do nome da hospedagem. É o caso da Samba Tech, Voxel Digital e EAD Plataforma. Com elas, os cursos precisam ser divulgados pelo administrador, com técnicas de SEO e Marketing Digital.

O empreendedor deve pesquisar os planos e preços que mais se adequam a realidade do seu curso. Um ponto muito importante de atenção na escolha é a robustez da plataforma: é importante que ela tenha recursos de segurança e suporte o tamanho da audiência pretendida para o curso.

Resumidamente, os recursos que qualquer plataforma de cursos online deve oferecer são:

  • Configuração de login para os alunos, permitindo que, caso preciso, o curso seja fechado para assinantes;
  • Suporte a audiências maiores, como 100 ou mais alunos simultâneos;
  • Relatórios de métricas, como quantidade de inscritos e audiência, dentre outros;
  • Opção de transmissão ao vivo;
  • Armazenamento de aulas gravadas;
  • Chat interativo.

Gamificação

A gamificação é outro recurso importante que pode ser agregado às aulas para gerar a interatividade desejada pelos alunos online.

Trata-se de uma estratégia em que os alunos aprendem por meio de estratégias parecidas com games. Aí entram diversos aspectos que podem trazer essa semelhança: quizzes, pontuação, recompensas por fase avançada, jogos educativos.

Esses recursos podem ser da própria plataforma de cursos, ou alcançados por meio de softwares como as plataformas Ludos Pro e Qranio.

Pagamentos dos alunos

Uma das características mais relevantes do modelo de cobrança de um curso online é que ele é um tipo de pagamento recorrente, dividido por mensalidades ou parcelas.

Para cobrar de forma recorrente de seus alunos, a melhor maneira de facilitar o recebimento e evitar inadimplência é automatizar as cobranças, de forma online.

A Vindi é uma plataforma de pagamentos com uma solução completa para permitir a cobrança automatizada de seus alunos. Com ela, é possível receber pelos principais meios de pagamento mais convenientes, como cartões, boletos digitais e link de pagamento.

E o melhor: a plataforma atende o modelo de assinaturas ou de vendas parceladas, basta configurar a opção desejada!

Entre em contato com os consultores da Vindi e saiba mais!


Redação por:
Daniela Leite, redatora da Vindi.

Falta de mão de obra na área de desenvolvedores e as oportunidades desse mercado

Falta de mão de obra na área de desenvolvedores e as oportunidades desse mercado | Foto de ThisIsEngineering no Pexels

Dentre todas as demandas de mão de obra no mercado de trabalho atual, a que mais se evidencia no mundo todo é a dos profissionais de Tecnologia da Informação. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a área deve ter até o ano de 2024, cerca de 290 mil vagas em aberto, o grande desafio é a falta de mão de obra qualificada.

As empresas de tecnologia estão crescendo acima da média e existe poucos profissionais formados no mercado na área, esse desafio de encontrar profissionais qualificados e certificadas nesta área tem sido um grande desafio, não só para os Recursos Humanos, como para toda a organização, que sofre com a demora na entrega de projetos e solução dos problemas, em um mundo cada vez mais dependente da automatização e informatização de seus dados, que refletem na melhoria de processos e redução de custos.

Para sanar esse grande desafio da sociedade é necessário corrigir o problema da formação. Em Campinas a Share RH, um hub de soluções em Recursos Humanos, vem desenvolvendo desde o ano de 2019 diversos programas para formação de profissionais na área, realizando parcerias com grandes empresas como Venturus e criando programas próprios de inclusão como Woman Can Code e AfroDev.

Segundo o site que divulga vagas em aberto, “Trabalha Brasil”, existem mais de 4 mil vagas para a área de desenvolvedores em Campinas, para os jovens e pessoas que querem migrar de área é uma oportunidade, já que com a falta de profissionais para suprir a demanda, conseguimos identificar grandes benefícios na área como salários acima da média.

Diante de todo o cenário previsto a Campinas Tech uniu esforços com a Share RH para participar de um programa nacional com o Novo Futuro Tech onde serão pré-selecionados 1.000 participantes que receberão bolsas para formação básica em programação e posteriormente haverá a possibilidade de contratações com as empresas parceiras do programa. Conheça o Campinas Tech Talents!


 

Redação por:
Maíra Rodrigues, Head of Staff da Campinas Tech.

MVP: o que é e por que ele é importante para sua startup

MVP: o que é e por que ele é importante para sua startup | Foto por Freepik.

No universo do empreendedorismo, existem diversas metodologias para começar um negócio. Uma das mais interessantes é a Lean Startup (Startup Enxuta), que engloba o conceito de MVP (Minimum Viable Product), ou Produto Mínimo Viável.

Em linhas gerais, essa metodologia ajuda o empreendedor a lançar um produto sem desperdício de tempo, dinheiro ou recursos. Ele pode acelerar o tempo de lançamento no mercado, com a prerrogativa de que o MVP será aperfeiçoado a partir de testes com o público.

Qualquer produto pode ser gerado a partir de um MVP, sejam produtos físicos ou digitais, como aplicativos e softwares (SaaS), de qualquer segmento.

Então, se você quer empreender a partir de um produto próprio, ou lançar mais uma linha de produtos, entenda mais sobre o que é MVP e como começar a planejar o seu!

O que é MVP?

O Produto Mínimo Viável é a primeira fase de um novo produto. Essa versão já contém as principais características planejadas para o produto, mas é feito com o mínimo de recursos possível.

Ele já pode ser usado pelas pessoas, desempenhando suas funções e cumprindo sua proposta, porém será melhorado posteriormente.

O método é lançar o MVP apenas para um pequeno grupo de clientes, que serão os primeiros usuários a testar o protótipo. A partir daí, eles darão feedbacks ao empreendedor.

Com essas devolutivas, o produto poderá ser trabalhado nos aspectos identificados, para só assim chegar-se à sua versão final que será lançada no mercado, mais robusta e completa.

Qual o meu MVP?

Se você ainda não tem ideia do produto que quer criar, comece respondendo as seguintes perguntas sobre a sua proposta de valor:

  • Sobre qual segmento da economia tenho conhecimento e quero atuar?
  • Quais problemas pretende solucionar com o meu produto?
  • Para qual público quero vender?
  • Posso trabalhar com um modelo de produto recorrente (maior rentabilidade)?
  • O que vai agregar valor ao meu produto?
  • Quais diferenciais ele terá em relação ao que já existe no mercado?

Comece a estruturar essas ideias e buscar formas de construir seu MVP.

Veja mais: Como criar um MVP para a sua startup SaaS?

Como deve ser o MVP?

Apesar de ainda não ser a versão final, o MVP já deve ser o mais próximo possível da proposta pretendida. Para ser lançado aos usuários testadores, ele deve ser:

  • Seguro;
  • Funcional;
  • Enxuto.

De nada adianta lançar um MVP que não resolva ainda o problema a que se propõe, ou que apresente muitas falhas de performance. O ideal é que haja certa consistência e semelhança o que se pretende lançar no mercado. Porém, essa versão pode ser mais simples, sem, por exemplo, um design tão trabalhado.

Para buscar investidores, por exemplo, seu MVP já deve estar em uma fase avançada de viabilidade. Pois eles precisam sentir a solidez da sua proposta antes de investir.

Confira: Quais os principais fundos de investimento que investem em SaaS?

Para que serve o MVP?

Com os testes do seu produto, o empreendedor entende se ele é viável ou não. Então, ele direciona melhor os esforços na criação das funcionalidades e características.

Segundo a Endeavour, “o MVP prova a visão inicial da startup, revelando se aquela boa ideia corresponde mesmo um produto interessante na vida real, ou se era apenas uma ‘expectativa utópica’, sem lastro com as demandas práticas do mercado”.

Isso ajuda a ter evidências de que o mercado está aberto a sua solução. O que pode ser um atrativo para investidores.

Além disso, já em contato com uma possível clientela que testará o produto, o empreendedor tem uma visão do comportamento do consumidor com seu produto, o que pode dar novos insights, coisas novas que ele ainda não havia pensado.

Sentir o mercado é a melhor maneira de se adquirir confiança para lançar um produto de sucesso. Sem esse conhecimento prévio, o empreendedor pode investir muito em criar um lote de produtos, ainda não tão bons, e não obter os resultados esperados nas vendas, levando-o a prejuízos.

Como lançar um MVP?

Com o MVP em mãos, a etapa de lançamento consiste em conquistar um público disposto a testar o produto. Para isso, o empreendedor pode usar o ambiente online. Ele pode criar uma landing page, que é apenas uma página simples na internet, mais enxuta que um site. O que ela deve conter:

  • O que é o produto;
  • Para que ele serve;
  • Imagens do produto (se possível);
  • Formulário para cadastro.

Nesse formulário, os possíveis clientes deixarão suas informações de contato para poderem receber o produto e testá-lo.

O contato com esse público deverá ser aprofundado. Você deve atrair o perfil ideal de clientes para que os feedbacks sejam próximos do que o seu público real diria. Então, selecione os leads que realmente tenham a ver com seu produto.

A partir daí, a etapa seguinte é colher os feedbacks, criar hipóteses e testar novamente, até chegar na versão ideal do produto. Não deixe de registrá-lo, para que sua ideia não seja “clonada” por outras empresas.

Por fim, lembre-se: a metodologia Lean recomenda não se ater a aperfeiçoar o produto gastando tempo e recursos demais. Ele deve ser funcional, é claro, mas estipule um limite viável para lançar seu produto no mercado.

Na etapa posterior de vendas, lembre-se de escolher um modelo de vendas atrativo. Os clubes de assinatura são excelentes para o empreendedor fidelizar seus clientes e aumentar sua receita mensal.

Além disso, é essencial contar com uma plataforma confiável de pagamentos, para fazer seu negócio crescer ainda mais. Conheça a Vindi e entenda mais sobre como receber dos seus clientes de forma inteligente!


Redação por:
Daniela Leite, redatora da Vindi.

PIX: tudo que você precisa saber sobre pagamento instantâneo

PIX: tudo que você precisa saber sobre pagamento instantâneo | Foto por Freepik.

Em 16 de novembro, começará a funcionar, no Brasil, uma das maiores inovações já vistas no contexto de pagamentos do país: o PIX, nome dado pelo Banco Central (BC) ao seu novo sistema de pagamentos instantâneos.

O contexto de lançamento será muito favorável para essa novidade se tornar muito popular: será próximo à Black Friday, que esse ano poderá impulsionar ainda mais as compras online, já em alta pela pandemia. Mesmo nas compras em lojas físicas, por prevenção, há preferência por meios de pagamento contactless, que não envolvam tocar em cédulas ou maquininhas.

O PIX é uma transferência de valores que ocorre da conta do pagador diretamente para a conta do recebedor. Para um cliente (pessoa física) utilizá-lo, será necessário somente um smartphone com conexão de internet. Com isso, podemos dispensar cartões, maquininhas, cédulas de dinheiro e qualquer outro meio físico.

As empresas também poderão utilizar essa forma de pagamento mediante um cadastro no Banco Central.

Então, prepare-se para ver o PIX sendo muito utilizado e conheça todas as vantagens desse meio revolucionário de pagar e receber!

O básico sobre PIX

Algumas informações básicas que você deve saber:

Instantaneidade

Ao contrário de transferências DOC e TED, o PIX permitirá que os valores transferidos caiam em alguns segundos na conta do recebedor. Nada de esperar horário bancário e o tempo de um dia: pagou, recebeu!

Disponibilidade

As operações do PIX, além de instantâneas, podem ser feitas a qualquer momento. Ou seja, valem para todos os dias da semana, 24 horas, incluídos feriados e finais de semana. Incrível, não é?

Baixas taxas

A ideia do BC é que o PIX seja praticamente gratuito para a população. Existe apenas uma pequena taxa prevista para quem recebe, de R$0,01 (um centavo) a cada 10 transferências. Mas, segundo o BC, para o pagador, fazer o PIX será de graça!

Vamos observar como os bancos se adaptarão a esse sistema.

Um aspecto interessante para o comércio é que as baixas taxas do PIX, em relação às dos cartões, permitirão maiores possibilidades de descontos para clientes que pagarem pelo novo meio.

Como funciona o PIX

Hoje, quando transferimos valores para contas de outras pessoas, precisamos de vários dados, como: número de identificação do banco, agência, conta, CPF ou CNPJ e nome.

Com o PIX, o usuário poderá optar por uma chave de identificação muito mais simples. Em tempo de proteção de dados pela LGPD, essa conveniência cairá como uma luva para os usuários se sentirem sempre mais seguros. Bastará cadastrar um dado único na conta transacional PIX, como:

  • Número de celular;
  • E-mail;
  • CPF;
  • Será possível ainda o usuário criar uma chave aleatória, de letras e números, se não quiser passar esse tipo de dado ao pagador.

Pessoas físicas poderão registrar até cinco chaves por conta da qual sejam titulares, enquanto pessoas jurídicas poderão registrar até vinte chaves por conta. Podem ser cadastradas chaves PIX em mais de uma conta bancária, porém, elas não podem ser iguais de uma conta para a outra.

É bom informar que esse cadastro de chave é opcional. Quem não cadastrar uma chave, poderá continuar usando dados de agência e conta para receber um PIX.

A operação PIX

Para receber um pagamento PIX, bastará um usuário informar a chave de identificação cadastrada ou conta onde desejar receber a transferência. O pagador deve abrir o aplicativo do seu banco ou fintech, selecionar o meio de pagamento PIX, estipular o valor do pagamento e enviar a transferência para a chave de identificação do recebedor.

Em até 10 segundos, o recebedor terá a entrada do saldo em sua conta vinculada àquela chave PIX, e poderá usar o dinheiro como desejar. Então, pagador e recebedor serão informados sobre a efetivação da transferência. Muito simples e prático!

Sem vínculo bancário

Apesar das grandes instituições bancárias serem obrigadas pelo BC a disponibilizarem o PIX para seus clientes, não será necessário ter conta bancária para utilizá-lo.

É importante informar que o PIX é democrático e não pertence a nenhuma marca ou banco. Logo, as pessoas desbancarizadas poderão ter acesso ao PIX por outras instituições, como fintechs, sem ter que pagar nada a mais pelo serviço.

6 curiosidades interessantes sobre o PIX

Apesar de ser comum imaginarmos o PIX unicamente como uma forma de transferir valores para outras pessoas à vista, usando um app, ele será um meio bem completo e também terá algumas funcionalidades diferentes, como:

  • Permitirá compras parceladas;
  • Funcionará também por leitura de QR Code estáticos ou dinâmicos de lojas e de outros usuários;
  • Proporcionará agendamento de pagamentos;
  • Valerá não só para pessoas físicas, mas para pessoas jurídicas e governo;
  • Não haverá limite de valores para a transferência PIX;
  • Será possível o pagamento de boletos de luz e de outras instituições que venham a se associar ao PIX.
Cronograma de funcionalidades PIX. | Fonte: Distrito

A Vindi é uma das fintechs de pagamentos que faz parte do GT dos Pagamentos Instantâneos (PIX).

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Redação por:
Daniela Leite, redatora da Vindi.