Economia e sustentabilidade!

Entenda mais sobre energia renovável e as oportunidades de economia em sua casa ou apartamento, agora trazendo mais sustentabilidade também a Campinas e região!

Energia e sustentabilidade | Foto por Freepik.

Com certeza você já ouviu falar sobre energia limpa e renovável, certo? Mas a pergunta sem resposta sempre é “como isso pode fazer parte da minha realidade?”.

Primeiramente, é importante explicar como a energia que você consome chega até a sua casa (ou empresa) e conhecer um pouco mais sobre o Sistema Elétrico Brasileiro (SEB).

Olha só...

A matriz elétrica brasileira é composta por diversas usinas de geração de energia que utilizam as mais distintas fontes, tais como: solar, eólica, hídrica, biomassa, biogás entre outras. Todas elas conectadas a uma malha de transmissão denominada Sistema Interligado Nacional (SIN), responsável por levar a energia até os grandes centros de consumo. Já dentro dos grandes centros são as distribuidoras (CPFL, Enel, Light, CEMIG etc.) que levam a energia até você e, logo, são as próprias distribuidoras que cobram os consumidores pela energia fornecida, através da conta de luz enviada todo mês.

O interessante é que deixar essa conta mensal mais barata e acessível é possível através do processo de Geração Distribuída (GD), regulamentado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em 2012.

Como funciona o mercado de Geração Distribuída?

Por meio do mercado de Geração Distribuída criou-se o Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE) possibilitando, pela primeira vez, que o consumidor final gere sua própria energia e se torne um protagonista e verdadeiro agente de mudança dentro do setor.

Existem algumas modalidades de atuação neste mercado, com diferentes funcionamentos e que demandam esforços distintos por parte do consumidor.

A Geração In loco, como o próprio nome diz, é aquela em que a geração de energia ocorre no mesmo local do consumo, sendo o modelo mais tradicional deste tipo de geração os painéis fotovoltaicos nos telhados das residências.

Este modelo funciona da seguinte forma:

  • A energia é gerada pelos painéis instalados e enviada para o quadro de energia da residência;
  • Os equipamentos (ar condicionado, geladeira, etc) que estiverem em uso irão demandar a energia que passa pelo quadro;
  • O excedente de energia gerado e não utilizado, é enviado para rede elétrica;
  • Todo o saldo de energia enviado para a rede é contabilizado pela distribuidora de energia, e armazenado no formato de créditos com validade de 60 meses;
  • Caso o consumo seja maior que a geração, o consumidor é automaticamente abastecido pela rede elétrica, via distribuidora e sua conta de luz é reduzida pelos créditos acumulados.

São vários os benefícios neste processo, sendo os principais deles a economia e a sustentabilidade. No entanto, é necessário ter espaço físico suficiente e ainda demanda altos investimentos ou financiamento do sistema.

Já ao contrário da Geração in loco, a Geração Remota, ocorre em local diferente do(s) ponto(s) de consumo. Portanto, toda energia gerada e seus benefícios são aproveitados através do Sistema de Compensação de Energia e funciona da seguinte forma:

  • Aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica, as usinas de Geração Distribuída geram energia e injetam na rede elétrica tradicional, recebendo em troca seus créditos de energia;
  • Esses créditos são dedicados para unidades consumidoras, compensando o consumo em sua conta de luz;
  • A distribuidora continua enviando sua conta de luz, que já virá com o desconto, e sendo a responsável pelo suprimento de energia, portanto, não há riscos adicionais de falta de luz;
  • Por fim, o consumidor que adota essa solução recebe duas faturas: (i) uma da distribuidora com o valor da conta reduzida; (ii) outra da usina de Geração Distribuída com valor referente aos créditos entregues. A soma das duas faturas proporcionará uma economia no final do mês.

Quando essa geração é destinada a um único CPF ou um único CNPJ ela é chamada de autoconsumo. O autoconsumo remoto é muito comum e benéfico para grandes redes (empresas), por dois motivos: o primeiro é pela falta de espaço físico nos pontos de consumo e o segundo, é pela larga escala de energia que justifica investidores terceiros a construírem os projetos e locarem a usina para grandes consumidores.

Por demandar grandes investimentos, custos de manutenção e ainda estruturas contratuais complexas, o autoconsumo é uma solução pouco viável para pequenos consumidores, como residências. No entanto, empresas como a Flora Energia, fundada em 2020, já focam seus esforços na geração remota compartilhada, uma opção simples e flexível.

Com o objetivo de democratizar o acesso à energia renovável, a Flora conecta os consumidores residenciais aos geradores de energia renovável na modalidade compartilhada por meio de sua plataforma digital. Assim, de forma simples e em poucos cliques, os clientes passam a economizar e compartilhar da energia limpa gerada nas usinas renováveis pertencentes ao ecossistema da Flora.

Sem precisar investir, sem obras em suas residências e sem riscos. Para fazer parte do processo, a Flora cobra o cliente de acordo com a quantidade de créditos consumidos.

“Garantimos que o valor pago para Flora somada à sua conta de luz com desconto será menor que sua conta de luz atual. Ser sustentável nunca foi tão fácil”
- diz Roberto Cavalieri, um dos fundadores da empresa.

Para conhecer o benefício econômico em sua conta, o site da empresa (www.floraenergia.com.br) conta com uma calculadora digital simples e rápida, onde o cliente já consegue simular sua redução. Uma solução prática para quem busca entender um pouco mais sobre o negócio e os detalhes da companhia.

Energia renovável e com economia agora em Campinas!

Atualmente, a empresa já conta com distribuição ativa em diversos municípios no interior do Estado de São Paulo, abastecidos pela distribuidora de energia CPFL Paulista e Santa Cruz, e a curto prazo também estará disponível nos Estados de Minas Gerais (CEMIG), Rio de Janeiro (Light), Pernambuco (CELPE) e Goiás (Enel- GO).


Redação por:
Cezar Almeida, Flora Energia.

Como a tecnologia está ajudando o segmento de eventos em 2020

Foto por rawpixel.com no Freepik

Com campos de futebol fechados, campeonatos paralisados, shows cancelados e espetáculos de diferentes nichos da cultura adiados, o setor de eventos vive a pior fase dos últimos 20 anos.

No Brasil, isso não foi diferente. Entretanto, começamos a ver inúmeras marcas pensando em estratégias e soluções para continuarem com a agenda de eventos.

Por outro lado, continuamos observando os grandes eventos ficando para os próximos anos. Dessa forma, falaremos neste post quais são essas alternativas e quais são os maiores pontos de atenção para empresas que estão migrando para os eventos digitais.

Segmento de eventos enfrenta a maior crise dos últimos anos

Muitos empresários do segmento de eventos ainda não se arriscam a estimar os prejuízos causados pela crise. Da mesma forma, sabemos que o cancelamento de congressos, feiras e eventos tradicionais pode significar a falência de muitos negócios.

Segundo Raffaele Cecere, CEO da R1 Soluções Audiovisuais, especializada em produção para eventos em entrevista para o Uol Economia, o cenário é de 800 grandes eventos cancelados nos próximos meses:

"O impacto está violento, muitos cancelamentos e adiamentos. Estamos estancados. Atendemos muitos eventos dentro de hotéis. Agora, ninguém vai fazer, né?"

Os números atuais foram drasticamente alterados depois da crise provocada pelo novo Coronavírus. Antes, era estimado um crescimento no setor de até 40%. Agora, estamos acompanhando o fechamento de muitos negócios especializados em eventos no país.

Entretanto, algumas empresas vislumbraram, ainda que timidamente, uma possibilidade de sobreviver em meio a crise. E, a tecnologia, se tornou protagonista neste show.

Uma solução que está permitindo a continuação dos eventos

As lives estão dominando a internet. Todos os dias, temos lives musicais, voltadas ao empreendedorismo, contação de histórias, transmissões educacionais e uma mudança geral no escopo dos eventos.

Enquanto a maioria deles é cancelado, outros decidiram se posicionar garantindo que a agenda se cumprirá, mesmo que seja totalmente online.

Aqui na Vindi, por exemplo, nossos encontros mensais, através do Vindi Talks, agora são feitos por transmissões ao vivo no nosso canal do Youtube. Da mesma forma, muitos artistas, educadores e empreendedores estão usando a internet para conseguirem se conectar com seus respectivos públicos.

No entanto, se a sua empresa está pensando em continuar com a agenda de eventos e migrar o conteúdo para uma experiência online, algumas dicas são fundamentais para garantir que ela seja um sucesso:

Capacidade da internet

Acho que poucas coisas na vida são piores que assistir a uma transmissão que trava toda hora. A impressão é que a conexão não está dando conta e, muitas vezes, o público perde totalmente o interesse pelo conteúdo que está sendo passado.

Por isso, o primeiro passo é cuidar que você tenha uma boa conexão e que ela seja estável.

Infraestrutura tecnológica

O segundo ponto pode ser dividido em duas questões fundamentais: a capacidade da plataforma de receber espectadores e a preocupação com recursos básicos audiovisuais.

No primeiro ponto, você precisa garantir que está em uma plataforma adequada para fazer a sua transmissão. Hoje, com a crise, muitas empresas que transmitem lives estão surgindo em alternativa ao YouTube. Vale a pena conversar com elas e fazer orçamentos!

Já no segundo ponto, estamos falando do que aparecerá na transmissão: cenário, apresentadores, palestrantes, convidados e tudo o que estiver no escopo do seu evento.

É fundamental que sua empresa esteja preocupada em proporcionar um vídeo bem iluminado, bem enquadrado, com som direto funcionando para todos os participantes e que a transmissão seja bem organizada. Fazer um roteiro é o primeiro passo para começar a pensar nessa produção!

Adequação do conteúdo programático

Dificilmente sua empresa conseguirá manter 100% do conteúdo daquele evento que antes seria feito presencialmente, e agora será feito online. Até porque, são experiências totalmente diferentes.

Agora, você precisa adaptar seu conteúdo em tempo, forma e recursos disponíveis. É hora de pensar fora da caixa e garantir que seus espectadores tenham uma experiência fantástica, mesmo em casa.

Descontos para o público

Da mesma forma que é necessário adequar o conteúdo, é fundamental que você visite o valor da oferta desse evento, já que o cenário não é tão otimista quanto gostaríamos.

Por isso, se sua empresa puder oferecer esse evento com um desconto irresistível, faça isso! Mesmo que sua margem de lucro caia, é melhor do que não fatura nada.

Parcerias de sucesso

Esse é o momento de se unir a outras marcas, fornecedores que estejam dispostos a receber depois ou em parcelas maiores, e tudo o que puder ajudar seu evento a sair do papel.

Invista nessas parcerias! Você pode colher bons frutos!

Sem dúvidas, o momento agora é de olhar para frente, com muita reflexão, cautela e um plano de ação que garanta a sobrevivência do segmento de eventos. E a tecnologia está jogando a nosso favor nessa!


Redação por:
Andressa Rosa é redatora e roteirista na Vindi.

5 podcasts sobre tecnologia que valem a pena acompanhar

Foto por Matt Botsford no Unsplash

Nos dias de hoje, com a rotina corrida, sabemos que muita gente não tem tempo para ler livros, e-books e até mesmo assistir vídeos (você se identifica com isso?). E, é por isso, que o marketing de conteúdo, sempre em busca de inovação, ajuda esse público e traz a informação nos mais diferentes momentos do dia dia, como no trânsito ou na academia, por exemplo.

E, foi por isso que o podcast ganhou tantos fãs! Por ser uma forma tão prática de consumir conteúdo, ele já está nos ouvidos de muita gente. Vamos entender a fundo sobre este universo e, ainda, separamos 5 podcasts sobre tecnologia que valem a pena acompanhar. Veja só!

Mas, antes, o que é um podcast?

Bem semelhante ao formato de rádio, por ser um conteúdo em áudio, o podcast fica disponível sob demanda para que seja possível escutar quando quiser. Isso é o que o diferencia de um programa ao vivo, que depois que passou, já era (caso não seja gravado!). Nos dias de hoje, é fácil encontrar podcasts em diversas plataformas de áudio, o que facilita ainda mais a vida de quem consome esse produto.

As vantagens de um podcast

O podcast já é usado por muita gente! Afinal, é bom juntar praticidade e informação em um só lugar, né? Fique por dentro de algumas vantagens de ouvir esse tipo de conteúdo.

  • Escute em qualquer lugar

É possível escutar podcast em qualquer lugar! É preciso apenas colocar o seu fone e ouvir com o uso do celular. Aproveite o trânsito, a academia, atividades domésticas etc., para ouvir o podcast da sua preferência. Você consegue otimizar o seu tempo e ficar bem informado enquanto realiza qualquer outra atividade em paralelo.

  • Em geral, são gratuitos

Para nossa alegria, grande parte dos podcasts são gratuitos! Ficar informado e ouvir assuntos do seu agrado sem pagar nada, é bom demais, né? Outro ponto legal é que, geralmente, não costumam ter aquelas propagandas que ficam no meio do conteúdo, como quando assistimos vídeos ou ouvindo músicas em aplicativos na versão gratuita.

  • Você sempre informado

Você fica sempre bem informado sobre os mais diferentes temas de um jeito prático. Mesmo com a rotina corrida, não tem mais a desculpa de “não deu tempo”. Isso porque você pode ouvir um podcast mesmo realizando outras atividades (quando não atrapalhar a sua atenção) e/ou enquanto aguarda algum compromisso.

5 podcast sobre tecnologia que valem a pena acompanhar

Mesmo com diversos temas e segmentos interessantes disponíveis no formato de áudio, separei 5 podcasts sobre tecnologia que fazem muito sucesso e são muito indicados pelos ouvintes. Espero que goste, vamos lá?

  1. Dentro do Ringue
    O podcast oficial da Vindi, plataforma de pagamentos online líder em economia da recorrência, fala sobre startups e tecnologia com uma linguagem simples e clara. O Dentro do Ringue conta com participações especiais, grandes nomes do mercado, C-Levels, que tratam de temas interessantes e necessários de serem abordados.
  2. Like a Boss
    O Like a Boss é um podcast em formato de série, onde Paulo Silveira (CEO do Grupo Caelum Alura de ensino de tecnologia) e Rodrigo Dantas (CEO da Vindi plataforma de pagamentos online) são os hosts. Cada temporada do podcast possui seis conversas com convidados de peso, em sua maioria, líderes e fundadores de startups e empresas inovadoras, para que você fique por dentro dos desafios, experiências, decisões e o formato de trabalho de cada um.
  3. Hipsters Ponto Tech
    A galera da Caleum e da Alura se juntaram para falar de usabilidade, UX, startups e games. De um jeito descontraído, fique por dentro dos principais assuntos sobre tecnologia. Clique aqui e confira!
  4. Loop Matinal
    Se você gosta de ficar atualizado com áudios curtinhos, o Loop Matinal é uma ótima opção. A proposta desse podcast de tecnologia é criar conteúdos de um minuto. Ou seja, pílulas cheias de informação para você!
  5. Canaltech
    O Canaltech é um podcast de tecnologia para todos os dias! Fique por dentro do mercado de TI, jogos, curiosidades, atualidades e comentários sobre o universo da tecnologia.

Agora que você já tem boas referências de podcast de tecnologia, aproveite cada conteúdo! Se você é empreendedor, temos também uma lista de podcasts para indicar também, é só clicar aqui.


Redação por:
Natalie Angotti, redatora e copywriter na Vindi.

Campinas Tech no Superlógica Xperience 2019

Campinas sediou nos últimos 06 e 07 de junho a 3ª edição do Superlógica Xperience, o maior evento da economia da recorrência da América Latina. E a Campinas Tech esteve lá, expondo as iniciativas das frentes de trabalho da comunidade empreendedora de alto impacto e apoiando o evento.

Superlógica Xperience 2019 | Foto: Divulgação.

O Superlógica Xperience 2019 contou com 35 horas de conteúdo, 50 expositores, mais de 4000 participantes, mentoria, networking regado à muito chopp e um encerramento apoteótico com show de rock.

Em 5 palcos temáticos – Gestão e SaaS, SaaS, Deep Dive, Imobiliárias e Condomínios – os mais de 85 palestrantes discorreram sobre como a transformação digital das empresas está gerando disrupção nos negócios e criando novos e reais valores para as
pessoas, empresas e sociedade.

Giovanna Vallin, Gerente de Marketing do Superlógica Xperience | Foto: Divulgação.

A abertura do evento foi realizada pela Amanda Camasmie, Head de Marketing e Giovanna Vallin, Gerente de Marketing da Superlógica Xperience, que deram as boas vindas aos participantes e receberam no palco da plenária André Baldini – CEO da Superlógica para apresentar o Panorama da Transformação Digital no Brasil. Na sequência, Douglas Tokuno, Fabricio Bloisi, Lais Ribeiro e Mario Kaphan concluíram as apresentações da primeira manhã do evento. Durante a tarde, mais de 20 palestras foram realizadas com destaque para o painel ‘Como liderar pessoas para a transformação’ mediado pelo Luiz Drouet – Managing Partner da Share RH e Vice-Presidente de Ecossistema da Campinas Tech. Os trabalhos do 1º dia de evento foram concluídos com um show da Banda Oficial da Superlógica.

Dan Tyre, Sales Director da HubSpot | Foto: Divulgação.

A manhã do 2º dia do evento também foi marcada pela realização de mais de 20 palestras. Já na parte da tarde Dan Tyre, Marc Tawil, Lars Silberbauer e Sandra Miller, marcaram presença no palco da plenária e o destaque foi a palestra ‘Superlógica: Culture Code é para os fracos: como a Superlógica criou sua cultura usando memética e peer-pressure’ do Emerson Rodrigues – Head de Cultura da Superlógica e Líder da frente de trabalho de Mapeamento do Ecossistema da Campinas Tech. O evento foi encerrado apoteoticamente com show de rock regado a muito chopp.

Os preparativos para a 4ª edição do Superlógica Xperience já começaram e estão a todo vapor. A expectativa para 2020 é a de receber um público participante ainda maior, e continuar destacando a cidade de Campinas no cenário internacional, como referência nas áreas de tecnologia e empreendedorismo de alto impacto. Mais informações estão disponíveis no xperience.superlogica.com.

E a Campinas Tech estará lá, apoiando e fazendo de Campinas a melhor cidade, não capital, para empreender do Brasil.

Campinas Aqui é o Lugar!

Blockchain – tecnologia une segurança e agilidade em transações

 

Foto por David McBee do Pexels.

Um conjunto de registros sobre um mesmo assunto armazenados em vários lugares e ainda com um forte esquema de segurança. Essa pode ser uma das analogias para explicar o que é blockchain (corrente de blocos em uma tradução literal), a tecnologia que deu origem às criptomoedas e que tem despertado cada vez mais interesse de empresas, bancos e dos governos. A tecnologia surgiu em 2008 para viabilizar transações com criptomoedas, como o bitcoin, mas recentemente, seu uso tem se expandido para outras aplicações, como por exemplo, a validação de documentos e o rastreamento de produtos.

A arquitetura em que a informação é armazenada e compartilhada é o grande diferencial da tecnologia blockchain: os dados são armazenados em blocos com uma assinatura digital criptografada que garante que as informações não serão violadas (essa assinatura é chamada de hash). Quando um novo bloco de dados é criado ele precisa de uma nova assinatura e, ao mesmo tempo, carrega a assinatura do bloco anterior. Com isso, as transações ficam mais seguras porque qualquer invasão depende de quebrar sucessivas chaves criptográficas. Além disso, o fato de a informação estar descentralizada torna toda a rede menos vulnerável a eventuais ataques.

É importante entender que o blockchain não é um banco de dados, mas um ambiente por meio do qual diversos computadores são conectados para realizar operações de forma rápida e segura.

Vantagens - As transações que utilizam a tecnologia blockchain têm menos intermediários, ou seja, duas partes conseguem realizar uma troca sem a necessidade de uma supervisão de terceiros. Além disso, esses usuários têm controle de todas as suas transações e informações. Outra vantagem da tecnologia é que sua aplicação resulta em processos de transações mais rápidos. Uma operação bancária, por exemplo, pode levar minutos, o que constitui uma revolução se pensarmos que hoje, bancos podem levar dias para concluir algumas movimentações. Em todas as transações, feitas exclusivamente em meio digital, os dados ficam disponíveis para checagens e conferências. Isso confere maior transparências às operações porque todas as mudanças são públicas e visíveis para todas as partes envolvidas.

Round Silver and Gold Coins
Foto por David McBee do Pexels.

Hoje, os Estados Unidos lideram o mercado de blockchain, mas a tecnologia tem aberto um novo cenário para empresas, tanto para as quem já atuam, quanto para as que desejam oferecer esse serviço, inclusive no Brasil. Aqui já existem iniciativas que apoiam e fomentam o desenvolvimento da tecnologia. A Blockchain Hub Brasil é uma entidade sem fins lucrativos que reúne algumas empresas para promover a aplicação da tecnologia e a descentralizaçãodos processos. A Blockchain Academy é uma rede colaborativa que busca formar profissionais para empreender em bitcoin, blockchain e afins.

Em Campinas, a Campinas Tech, também têm apoiado iniciativas em torno da tecnologia. A associação é um dos parceiros da segunda edição do fórum ExpoBlockchain que tem como objetivo apresentar a tecnologia blockchain para empresários, investidores, pesquisadores e conectá-los com as oportunidades de negócios no Brasil, Europa e Ásia.

Confira: 5 motivos para não perder o ExpoBlockchain 2019

O evento acontece no Hotel Royal Palm Tower Anhanguera, das 8h às 18h.

Saiba mais sobre o evento, clicando aqui.


Texto por:
Patricia Mariuzzo, com informações do Sebrae.



Não deixe de participar do ExpoBlockchain 2019! Inscreva-se via Sympla.

Entenda a LGPD (Lei Geral da Proteção de Dados)

Imagem: Every System | Divulgação.

A nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), foi sancionada pelo governo Brasileiro e tem como objetivo aumentar a privacidade dos dados pessoais e o poder das entidades reguladoras para fiscalizar as organizações.

Nos últimos anos vem ocorrendo vários casos de vazamento de dados pessoais ou uso indevido de informações. Um exemplo disso, aconteceu em 2018 com a empresa britânica Cambridge Analytica, onde o Facebook admitiu ter fornecido dados de usuários para a empresa que era contratada pela campanha de Donald Trump, fazendo com o que o uso desses dados pudesse influenciar as eleições americanas.

Após esse incidente, a Europa criou uma lei que regulamentasse como as empresas podem utilizar e armazenar os dados dos clientes, funcionários e usuários. Então, em maio de 2018 foi criado o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR), sendo bem aceito, fez com que outros países pensassem sobre a proteção de dados dos cidadãos. A partir disso, esse documento passou a ter aplicabilidade extraterritorial, fazendo com quem muitas empresas se adequassem a esta nova realidade.

Aplicação da LGPD

Mas o que são os Dados Pessoais? De acordo com a LGPD, dado pessoal, é qualquer informação que possa levar a identificação de uma pessoa, de maneira direta ou indireta.

Onde a LGPD é aplicada? Alguns exemplos são em relações trabalhistas, consumeristas, entre usuários e serviços de internet e negócios B2B que utilizam dados pessoais de parceiros/representantes. Resumindo, aplica às empresas que possuem pelo menos um dos requisitos, sendo eles, ter estabelecimento no Brasil, oferecer serviços ao consumidor brasileiro, coletar e tratar de dados localizados no país.

Dados pessoais e a LGPD

O principal foco da lei é garantir a privacidade dos dados pessoais das pessoas e ter mais controle sobre eles. Além disso, há regras claras sobre o processo de coleta, armazenamento e compartilhamento desses dados. Sendo assim, algumas medidas para proteger esses dados, podem ser de segurança, técnicas e administrativas, o importante é que combatam ou minimize a perda, ou indisponibilidade de dados.

A lei vai dividir os dados em duas classificações, os pessoais e sensíveis. Os pessoais são informações que permite que você identifique uma pessoa ou descreva um comportamento. Já os sensíveis, tratam de características que podem fazer com que haja uma discriminação dos donos desses dados (como, por exemplo: raça, religião, opção sexual).

Quem precisa de adequar?

A partir de agora, todas as empresas que prestam serviços no Brasil precisam se adequar as novas regras e deverão ter um profissional exclusivo para a proteção de dados e responsável pela execução da nova lei, podendo ser próprio ou terceiro.

Com a LGPD em vigor, as empresas têm até o segundo semestre de 2020 para se adaptarem. A fiscalização será feita pela Agência Nacional de Proteção de Dados e caso não haja a adequação dos requisitos das obrigações, pode gerar consequências, como a cobrança de uma multa de 2% do faturamento anual, limitada a R$ 50 milhões por infração.

É importante ressaltar, que de acordo com essa lei a companhia deve ter o consentimento do usuário para coletar seus dados. Além disso, o cidadão pode solicitar a exclusão de suas informações da base de dados de uma empresa.

Princípios para o tratamento de dados pessoais:

  • Finalidade: ter um propósito informado;
  • Adequação: tem que ser compatível com a finalidade;
  • Necessidade: utilizar apenas os dados estritamente necessários;
  • Livre acesso: acesso ao tratamento e integridade dos dados;
  • Qualidade dos dados: haver dados exatos, claros e atualizados;
  • Transparência: informações claras e precisas;
  • Segurança: medidas aptas a proteger os dados pessoais;
  • Prevenção: medida para evitar danos aos titulares;
  • Não discriminação: não utilizar para fins discriminatórios, ilícitos ou abusivos;
  • Responsabilização e prestação de contas: demonstrar adoção de medidas eficazes ao cumprimento das normas.

Áreas e encarregados afetados pelo LGPD

As áreas afetas em uma empresa serão as de análise de dados, marketing, desenvolvimento de software e TI, gerenciamento de produtos, jurídico, Compliance, recursos humanos, serviços e logística, segurança da informação.

O encarregado por cuidar desses dados e seguir a lei deve se reportar ao nível mais alto da direção, ter estabilidade orçamentária e suas atividades serão destinadas a recepcionar e atender as demandas dos titulares dos dados, interagir com a Autoridade Nacional de Proteção de Dados, orientar funcionários e contratados quanto a práticas de proteção de dados.

Direitos do titular dos dados

O titular dos dados pessoais tem como direito ter uma confirmação da existência de tratamento, acesso às informações, corrigir dados incompletos e eliminação dos que não forem necessários, excessivos. Além disso, ele pode ter uma portabilidade dos dados a outro fornecedor de serviço ou produto, sabendo que existe uma possibilidade de não fornecer os dados sem seu consentimento, revogar esse consentimento e reclamar a Autoridade Nacional.

Conclusão

Como essa lei é uma novidade, é difícil lidar com essa situação sozinho e administrar o negócio junto. Sendo assim, é importante que haja um parceiro especializado que pode auxiliar nesse período de transição, oferecendo mais conhecimento e aplicação de medidas eficientes para o cumprimento da lei.


Texto por:
Every System, associado da Campinas Tech. Originalmente publicado no blog da empresa.

Comunidades de Startups: por que aqui? O papel do governo e da comunidade local

Reunião de Ecossistema da Campinas Tech. Dezembro 2018.

Introdução - Comunidades de Startups

Os casos das startups "unicórnios" Movile e iFood, Nubank, 99 e Netshoes, colocam o Brasil no mapa global das startups. Recentemente, provamos nosso valor com cases de sucesso que trouxeram aos brasileiros a realidade de negócios que resolvem grandes problemas e que crescem rapidamente. Mesmo com a concorrência de iniciativas globais, que aparentemente demonstram mais ímpeto e capacidade de execução do que as iniciativas nacionais, conseguimos demonstrar que podemos gerar negócios de altos impacto e valor.

Esses casos de sucesso aumentam as discussões em torno do tema e o que se nota é que, cada vez mais, surgem iniciativas que buscam agregar startups, reunir empreendedores e gerar awareness sobre o assunto por meio de eventos e atividades relacionadas.

As comunidades prósperas são as responsáveis de fato pela sustentabilidade e catalisação do processo empreendedor a longo prazo, auxiliando no crescimento das startups e fomentando que novos empreendedores surjam. Conseguir construir uma comunidade de startups trará crescimento para uma região ou localidade.

Quem nunca ouviu falar do Vale do Silício? Sua riqueza e relevância não surgiram “do nada”. Existem alguns fatores que fazem com que o principal movimento de inovação e empreendedorismo do mundo aconteça naquela região.

Acredito que Campinas é uma comunidade protagonista no Brasil. Aqui surgiu a primeira associação de startups do país, a Campinas Startups, a qual hoje se tornou Campinas Tech, por assumir uma abordagem mais abrangente com relação ao empreendedorismo e ao papel social da instituição de fato. São muitas iniciativas de sucesso que começaram por aqui: a própria Movile, QuintoAndar, Ci&T, Sensidia, Superlógica e PJBank, Agrosmart, I-Systems, Dentro da História, Shawee e Assertiva. Neste momento, estamos construindo um ecossistema que facilita de fato o surgimento de empreendimentos de grande impacto, em um trabalho sem qualquer precedente no Brasil.

O ecossistema de empreendedorismo é composto por diversos players conforme mostra a figura abaixo. É objetivo deste texto comentar os fatores que fazem comunidades apresentarem um aspecto local, apontando como os governos locais podem fomentar o surgimento desta comunidade. Além disso, explico como uma comunidade de empreendedores colabora para o fomento do empreendedorismo de longo prazo.

Sobre os fatores de adensamento

Em um mundo onde a localização importa cada vez menos, é importante entender o que faz com que comunidades de startups surjam em determinadas regiões geográficas do globo uma vez que isto pode indicar características comuns que permitam replicar tais comunidades. As principais explicações levam em consideração aspectos econômicos, sociais e demográficos.

A concentração de startups em uma área permite ganhos de escala externos a elas e este é o aspecto econômico da concentração. Ganhos relacionados à infraestrutura, ambiente regulatório (burocracias e taxas), presença de serviços especializados de advocacia e contabilidade, acesso a capital (investidores), concentração de talentos (universidades), etc. Assim, empresas concentradas em uma localização irão ratear os custos da existência desta infraestrutura, gerando ganhos de escala, o que potencializa o crescimento dos participantes desta região ou comunidade.

Dentre todos os provedores destes ganhos, com certeza as universidades e as instituições de ensino e formação de talentos são as mais relevantes, sendo que a ausência destas reduz em muito as oportunidades de adensamento por ganhos de escala. As universidades são extremamente estratégicas neste sentido.

A participação do governo local é importante para guiar a ocupação do território, através dos Planos Diretores, para a atração de universidades e centros de formação de talentos, redução da burocracia, aumento dos incentivos fiscais, e para disponibilização de infraestrutura de qualidade para o bom desenvolvimento dos negócios.

Do ponto de vista sociológico, a cultura de abertura das principais empresas e compartilhamento de informações causam efeitos de rede que aumentam a concentração de empreendedores e empreendimentos naquela região. O simples fato de alguns empresários colaborarem com outros, incentivarem o crescimento de outros e compartilharem experiências, fomenta o surgimento de outros empreendedores e abre o mercado. Isso catalisa o processo e o principal exemplo disso é o próprio Vale do Silício. Esta cultura de abertura e compartilhamento de informações entre seus principais players permitiu uma evolução muito mais rápida do que de outras localizações de características similares.

Relatos sobre CEOs compartilharem informações são muito comuns, o que catalisou todo processo empreendedor da região. Nesse sentido, é papel do governo local incentivar instituições que promovem a troca de experiências e propiciam momentos de contato e geração de colisões, que é o princípio básico do fomento à inovação. Novamente, podemos entender o papel de suporte do governo local para incentivo às iniciativas.

Finalmente, do ponto de vista demográfico, pessoas de alto potencial, criativas, inventivas e com grandes quantidades de informação pretendem viver em locais de alta qualidade de vida, onde exista uma cultura de tolerância ao diferente e às novas ideia, e, mais importante, cercado de pessoas que se pareçam com elas. Isso justifica o adensamento em torno de regiões geográficas. Nesse sentido, é papel do público legislar sobre a diversidade e apoiar o trabalho das instituições de ensino, de tal forma a suportar a existência de ambientes diversos e com valores positivos para o crescimento das comunidades.

O papel da Comunidade

A comunidade de empreendedores é quem de fato faz a diferença na formação de empreendedores e empreendimentos no longo prazo. Essa é uma releitura de uma afirmação importante do livro “Startup CEO”, de Matt Blomberg, onde o autor cita que "um conselho empreendedor é um ativo de valor incalculável para o empreendedor", ou seja, sendo um ativo de altíssimo valor, a criação destes conselhos é o que de mais importante pode ser gerado dentro da comunidade.

Um dia conversando com um amigo, falamos sobre o poder do compartilhamento de informações por parte de grandes empreendedores e a capacidade de atração de empresas e talentos para determinada região a partir disso. Disse ele: "Se o CEO da empresa XPTO se reunir com 10 jovens de alto potencial e explicar para eles o processo de conseguir faturar R$100 milhões em 10 anos, então esses jovens não terão o direito de demorar 10 anos para conseguirem o mesmo resultado". De fato, se um empreendedor desse porte oferece este tipo de conhecimento, então o papel da comunidade e do empreendedor passa a ser extremamente relevante para a atração de talentos para determinada região.

Apenas essa iniciativa tem potencial de atração de talentos nacionais para participação no programa e, nesse momento, a presença de outros fatores de adensamento, como citados acima, passam a ser menos relevantes na opção do empreendedor de construir um negócio na região.

Para chegar a esse nível e para conseguir que este tipo de iniciativa e percepção emerja de um ambiente de colaboração, gestão horizontal e criatividade em torno da problemática do empreendedorismo de alto impacto, é necessário trabalho sério e focado na construção e estabelecimento da comunidade. Esse tipo de efeito é derivado do trabalho de instituições criadas em torno de um propósito forte, embasado por conhecimento científico e empírico, trazido e traduzido de outras experiências ao redor do mundo. Em Campinas, desenvolvemos a hipótese do Funil Empreendedor e estamos a validando e medindo os resultados por meio de experimentos reais. Esse assunto será tratado em outros posts.

Logo, o papel da comunidade é trazer os empreendedores para atuarem no processo de evolução de outros empreendedores, do ambiente, dos investidores, das instituições de ensino e do ambiente regulatório, ou seja, do sistema complexo que envolve o empreendedorismo de forma global. Dessa forma, a comunidade representa as dores dos empreendedores e suas iniciativas próprias que melhoram o sistema, sendo assim, definitivamente, o protagonista no desenvolvimento e apoio ao processo empreendedor de longo prazo, regional e através das conexões de redes, nacional e internacional.

É importante que cada um dos players entenda seu papel e exerça suas capacidades de forma plena, sem confundir os papéis com outros players, promovendo assim a sinergia e a confluência de ações.


Texto por:
Raul Cardoso
, empreendedor e Presidente da Campinas Tech.

Maior evento de tecnologia, hacking e segurança da América Latina chega a Campinas (SP)

Engenheira de Segurança do Spotify, Aloria (Kelly Lum), é uma das palestrantes de destaque do Roadsec 2019

Imagem: Divulgação

O Roadsec, maior evento itinerante de tecnologia, hacking e segurança do continente, passará por Campinas (SP) no dia 13 de abril. Com uma programação que prevê mais de oito horas de palestras divididas em duas trilhas de conteúdo, oficinas que vão desde atividades como pilotar um drone até experimentar a realidade virtual, e um campeonato estilo Capture The Flag, intitulado Hackflag, o evento promete reunir hackers e profissionais de segurança da informação em um único lugar: o Espaço Guanabara.

Entre as convidadas do evento, o destaque fica por conta da Engenharia de Segurança do Spotify, Aloria (Kelly Lum). Com uma palestra intitulada “Erros foram cometidos: o que funciona em um programa de segurança”, Aloria compartilhará experiências de uma década e meia trabalhando para ajudar empresas a criarem aplicativos seguros, a partir de falhas cometidas e vitórias épicas. Sua apresentação está prevista para acontecer às 16h20.

A Campinas Tech, ecossistema de empreendedorismo de alto impacto da cidade, é uma das apoiadoras do Roadsec Campinas. Usando o código TECH-CAMPINAS19 na compra do ingresso, é possível ganhar 15% de desconto. Para garantir a sua vaga, acesse: http://bit.ly/2Y5RmDg.


Serviço - Roadsec Campinas 

Data: 13 de Abril de 2019
Horário: das 9:00 às 18:00 horas
Local: Espaço Guanabara
Endereço: Rua Doutor Oswaldo Cruz, 300, Jardim Nossa Senhora Auxiliadora.
Ingressos: Eventbritte

Campinas terá formação em linguagem de programação gratuita para mulheres

A capacitação visa empoderar e aproximar mulheres do mercado de tecnologia

Campinas terá, pela primeira vez, uma formação gratuita em Ruby on Rails exclusiva para mulheres. A capacitação acontecerá nos dias 20 e 27 de abril e é destinada à mulheres que desejam aprender a linguagem Ruby e o framework Rails – utilizados pelas maiores empresas de tecnologia do Brasil. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas pelo Sympla até o dia 27 de março. A formação está sendo organizada pela empresa Caiena – Tecnologia e Design.

O projeto emergiu com a chegada da celebração do Dia Internacional da Mulher, no intuito de articular a formação à história por trás da data comemorativa e criar um caminho para apoiar mulheres na ocupação de postos de trabalho em empresas de tecnologia, uma vez que a baixa representatividade do público feminino na área começa já na universidade. Na Unicamp, por exemplo, o curso de Engenharia da Computação irá iniciar o ano letivo de 2019 com a matrícula de 81 homens e apenas 10 mulheres, segundo dados da COMVEST.

A baixa representatividade na universidade se reflete no mercado de trabalho. Por essa razão, a formação se tornou pauta do programa de diversidade da empresa, como uma iniciativa prática para empoderar mulheres e incluí-las no meio. O propósito é aumentar o time de desenvolvimento da própria organização, como explica João Paulo Gotardo, coordenador da Área de Pessoas da Caiena.

“Estamos no meio de uma grande transformação no mundo dos negócios e da tecnologia e a inclusão de gênero é uma janela de oportunidades. É importante reforçar que a diversidade de profissionais é determinante para o crescimento de qualquer empresa”, aponta Gotardo.

Tornar o mercado da tecnologia mais equilibrado também é desejo da Lidiane Taquehara, uma das profissionais que ministrará a capacitação.

“Hoje eu sou desenvolvedora, amo minha profissão, e entendo que se estou aqui hoje é porque eu tive muitas oportunidades, é porque eu sou privilegiada. Então, se tiver algo que eu possa fazer para contribuir para a solução desse problema, acho que é minha responsabilidade também.”

Ela é especialista em Ruby on Rails e atua como desenvolvedora de software na Love Mondays Brasil. Além dela, Denis Tierno também ministrará o curso. Ele é desenvolvedor backend há 12 anos e especialista em Ruby on Rails. Atualmente, trabalha como desenvolvedor full stack na Caiena.

O edital para participação no evento já está disponível na página de inscrições no portal Sympla. Nela, são listadas as informações e etapas de seleção do curso, incluindo os pré-requisitos necessários para a sua realização. As mulheres interessadas podem acessar o edital e fazer sua inscrição até o dia 27 de março. O anúncio das selecionadas e o contato para confirmação de presença acontecerá no dia 08 de abril. A capacitação em Ruby on Rails é de grande relevância para profissionais de tecnologia, pois está em ascensão no mercado. Grandes empresas do setor, como Nubank, Globo, Vindi e Resultados Digitais, utilizam a linguagem e o framework e desenvolvedores geralmente precisam realizar um curso paralelo para aprender a técnica, que ainda não faz parte da maioria das grades de graduação.


Mais informações:
Giuliana Wolf | (19) 992198610 | (19) 3778-5560 | giuliana.wolf@caiena.net
Rebeca Bissoli | (19) 98821-2406 | (19) 3778-5560 | rebeca.bissoli@caiena.net

Datas e horários do curso:
20/04 (sábado), das 9h às 12h e das 13h30 às 17h30
27/04 (sábado), das 9h às 12h e das 13h30 às 17h30

Local:
Caiena – Tecnologia e Design. Avenida Antonio Artioli, 570, Swiss Park Office, Edifício Andermatt, Sala 08.

Como a Automação de Marketing pode revolucionar suas vendas?

A automação de marketing é cada vez mais importante para o sucesso de uma estratégia de Marketing Digital, ocupando uma posição de destaque nas organizações com uma forte presença online.

Isso porque a automação de marketing é capaz de facilitar o trabalho dos profissionais da área, permitindo que alguns processos de vendas sejam feitos de maneira mais rápida e prática, aumentando as vendas da empresa.

O que é automação de marketing?

A automação de marketing se refere ao uso de softwares e outras tecnologias que tem o objetivo de automatizar as rotinas de marketing de uma empresa.

Uma ferramenta de automação tem o objetivo de facilitar o trabalho de um profissional de marketing, permitindo que ele execute um número maior de tarefas em um menor tempo.

Desta maneira é possível delegar para a ferramenta de automação algumas tarefas repetitivas, que não exigem muito raciocínio, como o envio de e-mails, por exemplo. Assim a sua empresa poderá aumentar a eficiência de suas campanhas promocionais, garantindo melhores resultados para sua organização.

Como a automação de marketing pode aumentar as vendas?

Os benefícios da automação de marketing vão além da otimização do trabalho ou a redução de erros na execução de sua estratégia. Uma boa ferramenta de automação também pode ser útil para aumentar as vendas.

Entre os principais motivos podemos listar:

Ajuda a alinhar os processos de marketing e vendas

Um dos principais benefícios de utilizar uma ferramenta de automação em sua empresa é que ela ajuda alinhar os processos entre os times de marketing e vendas, fazendo com que eles trabalhem juntos.

Isso porque a automação de marketing pode ajudar na definição de objetivos em comum entre ambas as equipes, exigindo que elas troquem informações entre si para serem capazes de gerar leads mais qualificados.

Quanto mais alinhadas as equipes, mais você poderá conhecer sobre seus clientes, tornando suas ações mais eficientes e, assim, aumentando as vendas de sua organização.

Controla o ciclo de vida do cliente

As ferramentas de automação também são muito úteis para controlar o ciclo de vida de cada um de seus clientes.

Com uma boa ferramenta é possível saber exatamente quais de seus clientes se encontram no topo, no meio ou no fundo do funil de vendas. Assim você será capaz de direcionar a sua comunicação e ajustar seus argumentos de venda para gerarem melhores resultados em cada grupo de clientes.

Além de ajudar você a melhorar todo o seu plano de nutrição de leads, controlar melhor o ciclo de vida de seus clientes facilita o entendimento de quais devem ser os próximos passos de sua campanha promocional, o que influencia diretamente nas vendas de sua organização.

Otimiza o tempo dos vendedores

Outro benefício gerado pelas ferramentas de automação é que elas otimizam a rotina de trabalho dos vendedores, aumentando a eficiência do ciclo de vendas entre 10% a 15%, segundo dados da Entrepreneur.

Isso porque uma boa ferramenta de automação de marketing é capaz de indicar para seu time de vendas os prospects que estão mais preparados para fechar negócio com sua organização.

Assim seu time comercial poderá priorizar o contato com estes leads mais qualificados, reduzindo o tempo usado para convencer o cliente sobre a importância e os benefícios gerados pela contratação de seu produto.

Diminuindo o tempo usado para a prospecção de clientes e fazendo contato com aqueles que já estão prontos para fechar negócio, seu time de vendas será mais eficiente.

E você, ainda tem dúvidas sobre como a automação de marketing pode ajudar a sua empresa? Nos acompanhe e descubra como nós podemos ajudar você a melhorar sua estratégia e aumentar as vendas da sua empresa! Contate conosco para mais informações pelo e-mail: contato@pipehline.com.br

Texto por:

Tercio Dias Pereira – Diretor de Novos Negócios Pipehline.


Originalmente publicado pelo blog Pipehline, associado da Campinas TECH.

Gostou deste artigo? Confira também como a análise de métricas de marketing pode ajudar o seu negócio aqui.